Nessa exato momento uma mulher pode estar negativando você no
Lulu, apelando pra hashtags do tipo
#NãoSabeApertarUmParafuso,
#FeioArrumadinho,
#MaisBaratoQuePaoNaChapa e
#Mentiroso. Ou quem sabe falando bem, dependendo das suas atitudes na última vez que vocês saíram juntos, assim usando
#AmorDasMaes,
#RespeitaAsMulheres,
#PorDoSolNaPraia e
#EFelizTodoDia. Não adianta achar esquisito e reclamar, pois NÃO, você não autorizou essa avaliação, basta estar no Facebook que suas "exs", amigas das suas "exs" e amigas das amigas das suas "exs" vão avaliar as suas características, o que no final vai gerar uma nota. Mas não precisa
sair por aí xingando o mundo, pois com um pouquinho de jeito,
é possível pedir pra sair da brincadeira.
Tudo começou em uma conversa informal com as amigas logo após o
Valentine´s Day, o Dia dos Namorados americano, celebrado em 14 de fevereiro, que a jamaicana Alexandra Chong percebeu a tensão demonstrada pelas amigas quando o assunto era "homens". A bonita não perdeu tempo, desenvolvendo o Lulu, aplicativo classificado como rede social para mulheres, a partir do qual as moças podem classificar os rapazes.
Sucesso nos EUA, uma versão "brazuka" foi lançada no dia 20 de novembro, recebendo mais de 5 milhões de adeptos apenas na primeira semana. Antes do lançamento oficial por aqui, o aplicativo foi testado durante 3 meses em universidades de São Paulo, período no qual as meninas realizaram mais de 50 mil avaliações utilizando o aplicativo.
Segundo a senhorita Chong, apesar de toda a repercussão, o aplicativo ainda não possui receita própria, acrescentando que fundos de investimento, inclusive brasileiros, já colocaram US$ 3,5 milhões de dólares na Luluvise Incorporation, empresa fundada para administrar o Lulu.
A empresa inclusive está contratando funcionários por aqui, pois pretende fundamentar mais um escritório, além da matriz nos EUA e do escritório sediado em Londres.
Com a chegada do aplicativo, um desencadeamento de controversas ocorreu. A maioria acha uma tremenda invasão de privacidade e alguns até já classificaram como
bullying. Os mais "faca na bota"
abriram processo contra a empresa, envolvendo também o Facebook, o provedor de todos os dados, solicitando indenização por danos morais.
E como em terras tupiniquins a galera não perde tempo pra faturar uma grana, uns malucos já trataram de criar o
Lulufake, um "plus a mais" pra rede social, no qual os caras podem comprar boas avaliações no Lulu. Os preços variam de R$ 9,90 a R$ 49,90, podendo garantir hashtags como
#SabeDasCoisas,
#BemCriado e
#MãosMagicas. Querendo ou não, assim como a maioria das redes sociais, o Lulu é uma ferramenta pra ajudar antes da "pegação", e o Lulufake, apesar de falcatrua, promete manipular esses resultados favorecendo o cliente.
Sinceramente pra mim não faz muita diferença meu perfil estar disponível pra avaliação ou não. Mas acho que só por segurança, vou dar uma passada lá e desabilitar a opção, afinal, a gente nunca sabe o dia de amanhã.
Fonte:
Administradores,
Estado de Minas,
Info e
Uol Tecnologia