quarta-feira, 28 de julho de 2021

Sai do meu antigo emprego pra mudar o mundo

OK, não é bem isso. Na verdade, até gostaria que fosse, pois quem não quer mudar o mundo? 😅 Para escrever esse título, me inspirei no “Sai da Microsoft pra mudar o mundo”, um livro que conta a história de um executivo que deixou seu cargo na empresa pra ir trabalhar com filantropia. E não, o nome dele não é Bill Gates. É uma autobiografia de John Wood. Mas enfim, não estou aqui hoje para falar disso.

Quero contar o que houve comigo, há três semanas, quando enfrentei meu último dia no meu antigo emprego. E Isso depois de estar trabalhando por mais de 7,5 anos na firma.

Certamente sai mais forte, mais inteligente e mais experiente do que quando entrei. Entretanto, muito mais cansado e desgastado do que na minha admissão. “Ué, mas então não saiu pra mudar o mundo?”, você deve estar pensando. Como falei, até gostaria, mas não. Sai porque não estava mais me sentindo bem com a rotina, as demandas, as cobranças e o modus operandi como um todo, através do qual, o negócio trabalha e busca seu espaço no mercado.


Looks like me 😂 (Imagem: master1305/freepik)

Em relação a empresa, não quero comentar sobre “A” ou “B”, pois pra eles, o resultado está vindo, e felizmente há gente engajada para buscar ainda mais retorno junto as iniciativas da organização. Inclusive, sempre tive oportunidade de crescer e me desenvolver dentro da companhia, pois todos com quem trabalhei foram bons pra mim, portanto, sou muito grato. Mas o fato é que os desafios não faziam mais sentido, então, resolvi me retirar.

“Mas saiu assim, sem ter algo certo?” Suponho que essa é outra pergunta que você, caro leitor, deve estar se fazendo. E a resposta é “Sim!”. Metódico como sou, houve um planejamento financeiro de meses para chegar nesse momento e ter uma reserva de sobrevivência. Também, meus superiores na empresa, já sabiam da minha decisão há mais de 60 dias, o que permitiu que eu me organizasse, documentando e repassando minhas atividades aos colegas remanescentes na equipe. Quanto ao fato de não ter um novo emprego antes da minha saída, era isso mesmo.


I will be like Bloguinho 😆 (Imagem: Bloguinho/Turma da Mônica)

No entanto, certamente graças a minha formação e experiência, na semana passada, tive que fazer uma escolha, visto que em pouco tempo, havia três propostas de trabalho "na mesa". A primeira delas, financeiramente falando, a melhor que já recebi até hoje, para trabalhar com um tema que domino em uma multinacional de tecnologia. A segunda, também era muito boa e confesso que eu já me via trabalhando lá. Porém, apesar de modesta em relação as demais, até mesmo quando comparado com o que eu ganhava, foi pela terceira que acabei optando, em virtude de ser uma oportunidade que eu vislumbro desde que comecei esse meu blog do ❤️.

Não sou jornalista, mas foi pela minha formação técnica, minha experiência corporativa, e na opinião deles, escrever relativamente bem, que a equipe do Tecnoblog se interessou pelo meu currículo e acabou me chamando para conversar. Por fim, eles fizeram uma proposta e eu aceitei. Com isso, semana que vem começo como "Autor" na editoria do TB Responde. Estou ansioso por essa experiência e espero contribuir da melhor maneira possível com esse pessoal que eu acompanho a tanto tempo e que agora terei a oportunidade de trabalhar junto.

Ah, e sobre aquela coisa de mudar o mundo, pois é! Agora que eu encontrei um novo propósito e estou muito motivado para alcançá-lo, eu diria que pelo menos o "meu mundo", de certa forma, eu estou mudando. 😊

domingo, 25 de julho de 2021

O Projeto Fênix e suas perspectivas realistas sobre a TI

Publicado em 2013, O Projeto Fênix, respondendo pelo título original em inglês, The Phoenix Project: A Novel About IT, DevOps, and Helping Your Business Win, foi um livro escrito por Gene Kim, Kevin Behr e George Spafford.

Como a própria obra traz no subtítulo – Um romance sobre TI, DevOps e sobre ajudar o seu negócio a vencer – trata-se da narrativa de Bill Palmer, um gestor de TI, que do dia para noite, se vê promovido ao cargo de head de operações de TI da Parts Unlimited, uma grande indústria de peças automotivas. Junto da sua nova posição, Bill recebe das mãos do CEO da empresa, o desafio de colocar em produção o Fênix, um projeto dado como mandatório para que a organização reconquiste seu valor no mercado.

Ao assumir a nova posição, o personagem depara-se com uma TI totalmente desorientada. Alguns exemplos da situação encontrada refletem em processos ITIL não sendo seguidos, não conformidade com auditorias e regulatórios, profissionais sobrecarregados e um backlog de atividades confuso, constantemente em conflito com prioridades internas e de negócio. 

Além da situação descrita, Palmer percebe que durante as tentativas de implementação de funcionalidades em sistemas e produtos corporativos, o desalinhamento entre desenvolvimento e operações de TI é nítido – e isso sem falar na baixa qualidade das entregas e a ausência no cumprimento de requisitos não funcionais.

Livro: O Projeto Fênix

No desenrolar da trama, o líder é apresentado a um consultor, que ao longo da sua jornada junto deste figurão, descobre que a TI tem muito mais um comum com a esteira de produção de uma fábrica, do que ele poderia imaginar. E com isso, lições valiosíssimas são aprendidas, comportamentos estes que vão ao encontro do que no livro eles chamam de “3 maneiras” e “4 tipos de trabalho". Juntamente disso, inúmeros outros aprendizados que promovem a TI, de uma área isolada, para uma aliada estratégica do negócio, são apresentados.

E vale mesmo a leitura?

Sim, muito! Mas vou confessar: Já faz mais de um ano que eu estava com essa leitura em andamento. Terminei semana passada. Logo no início, quando comecei, apesar de não ocupar um cargo de gestão, me identifiquei tanto com a história, que ao invés de estar me fazendo bem, acabava tendo um déjà-vu do que eu observava e algumas vezes até mesmo vivia durante meu dia a dia no trabalho. E isso me deixava desgastado e apreensivo, tanto que eu acabei parando de ler por um tempo.

Certamente quem é de TI também vai se identificar com os relatos, pois a abordagem é bastante realista, e apesar de nem sempre deixar tão explícita a prática adotada, é possível perceber do que se trata. Um pouco também pode ser a tradução, por sinal, essa sendo a minha única crítica, pois em alguns momentos parece meio “dura”. No final do livro, após os agradecimentos, os autores deixam registrado um guia dos recursos utilizados para construção de todo a composição, o que certifica a legitimidade do conteúdo.

segunda-feira, 12 de julho de 2021

Sonhos, lembranças e coisas automáticas

Mudanças na vida da gente ocorrem o tempo todo. E depois que algo muda, às vezes, a nossa cabeça está tão modelada que continua achando que os passos seguidos em um passado não tão distante, ainda refletem na realidade. As lembranças ficam, mas a rotina muda.

Lembro de um colega de trabalho, relatando que antes, ele precisava pegar um ônibus para chegar no emprego, mas depois, quando mudou, passou a morar perto da empresa, tanto que costumava ir andando. Certo dia, o que aconteceu? Quando ele saiu de casa, ao contrário de sair andando, foi pra parada e ficou esperando o ônibus. 😂

#PraTodosVerem: Na tirinha, o despertador toca, mas o personagem ignora, pois justifica que já se formou há 3 anos. Como ele continua dormindo, horas depois, ele recebe uma mensagem do seu chefe questionando – onde foi que você se meteu?

O quadrinho acima, além de cômico, lembra o que ocorre comigo. Diferente do que você deve estar pensando, não, eu nunca perdi a hora por achar que poderia ficar dormindo em virtude de estar formado. 😬 Mas algo que considero que meu subconsciente não consegue assumir é minha transição da vida escolar para a profissional.

Justifico isso baseado no fato que seguidamente sonho que ainda estou na escola, mesmo já fazendo 12 anos desde que me formei. Pois é, bem nostálgico. 👀 E é engraçado que dependendo do sonho, a escola varia entre às quatro instituições (contando com o curso técnico), onde eu estudei. Na fantasia, geralmente estou atrasado pra entregar algum trabalho. 😅

Mas qual a relação entre sonhos, lembranças e coisas que fazemos no automático?

Na verdade, toda. Creio que não seja novidade pra você que lembranças e sonhos estejam relacionados. E é isso que pesquisas recentes realizadas pelo Dr. Tore Nielsen, do Laboratório Dream and Nightmare, da Universidade de Montreal no Canadá, afirma. 

Além do mais, fontes indicam que os mesmos estudos sugerem que as imagens e situações que surgem durante os sonhos são construídas pelo cérebro de maneira aleatória. Essa montagem é definida como memória implícita, coincidentemente a mesma que utilizamos para execução de atividades "no automático".

E aí, você também costuma sonhar e eventualmente conflitar o enredo do sonho com a realidade?

Com informações Incrível.Club

A corrida pelo turismo espacial

Pra quem gosta e acompanha as notícias que correm em torno da corrida pelo turismo espacial, sabe que na disputa temos três ricões, pra não dizer bilionários 😅. A lista é composta por Elon Musk (pela Space X), Jeff Bezos (fundador da Amazon e à frente da Blue Origin) e Richard Branson (dono do Grupo Virgin).

Com isso, o último domingo (11 de julho de 2021) entrou pra história ao presenciar a ida de sir Richard Branson ao espaço. A bordo da VSS Unity, às 11:40h (horário de Brasília), a nave partiu de uma pista próxima ao hangar da Virgin Galactic no Novo México, rumo a mesosfera. Ao atingir 85 km de altitude em relação a superfície da Terra – o que para os padrões da NASA já é considerado espaço e quem sobrevoa essa marca é reconhecido como astronauta – a tripulação pôde curtir seus 3 minutos de glória em gravidade zero, antes de iniciar o retorno. A viagem toda levou pouco mais de 1 hora.


clique na imagem para ampliar

Anunciado há algum tempo, Jeff Bezos também terá seu momento de turista espacial. O passeio do homem mais rico do mundo está programado para o próximo dia 20. Enquanto o vôo de Branson atendeu os padrões americanos para os limites do espaço, o que é acima de 80 km, Bezos pretende ir mais alto, chegando até a Linha de Kárman, definida como 100 km acima do nível do mar. A Linha de Kárman é uma convenção aceita pela Federação Internacional de Aeronáutica (FAI) a fim de definir os "limites do espaço".

Com informações the news e Tilt

domingo, 4 de julho de 2021

Combo aleatório de imagens #4

Hey, let's pra mais um combo aleatório de imagens.


É o apartamento do síndico do meu prédio. 😅


Uma vez peguei um livro desses na faculdade — não passei da introdução. 😭


Whyyyyy??? 😵


Acho que o Mario nunca pensou que teria essa conversa com tartarugas. 😅


"Gatinho feliz, gatinho contente, bo-li-nha de pelo." 😻


Portas lógicas: Disso esse portão entende. 😆


Inverti muito esses conectores do tipo PS2. Pior que pra desfazer a confusão e o PC reconhecer corretamente o teclado e o mouse, precisava reiniciar o sistema operacional. Sorte que isso foi totalmente resolvido com a chegada do plug and play e do USB. 😎


True. Pior que inventam sigla pra tudo. 😟


Torrent de vaca. Prefiro ".ZIP". 😋


Testemunha de Xiaomi. 😯

Até o mês que vem, pra mais um random de imagens! 👋