sábado, 16 de outubro de 2021

Como pessoas de TI veem umas às outras

Dizer que trabalha com TI não explica muita coisa. Afinal, há uma infinidade de papéis que se pode cumprir neste ramo. Mas além da diversidade de funções na área de tecnologia, existem algumas características que são — de certa forma — peculiares e que esses profissionais veem uns nos outros.

Dito isso, você já parou pra pensar que um desenvolvedor pode se perceber bem diferente do que os administradores de rede — sysadmins — o enxergam? Ou ainda, será que a forma como um gerente de projeto vê um QA é igual como um designer encara a posição de testador? 

Anyway, a imagem abaixo ilustra isso. Sem ofensas. 😬

how it people see each other
How IT people see each other

Apesar da zueira, como eu sempre digo, toda a brincadeira tem um fundo de verdade. 😅😮 E aliás, reparou que ninguém gosta dos sysadmins a não ser eles mesmos? 😂

Há diferença entre segurança da informação e segurança de TI?

Por mais curioso que possa parecer, sim, há diferenças. Segurança da Informação não é sinônimo de Segurança de TI — também chamada de Segurança Tecnológica — e o contrário, igualmente, não se aplica.

Enquanto Segurança da Informação tem uma visão mais estratégica, a Segurança de TI olha mais para as tecnologias. A seguir, baseado em uma relação originalmente desenvolvida pela DDR Netwok Consulting, listei as principais atribuições dessas iniciativas dentro de uma organização.

seg info vs seg ti
Segurança da Informação ≠ Segurança de TI

Dessa forma, fica mais fácil perceber as variações, não é mesmo?

Porém, apesar das diferenças, Segurança da Informação e Segurança de TI são disciplinas que se conversam e se convergem. Em algumas empresas, inclusive, são administradas por times diferentes, mas que dependem inteiramente um do outro.

sexta-feira, 15 de outubro de 2021

Você está adequado para a LGPD?

Sim, você não leu errado. Estou falando de você — como profissional — e não da sua empresa. Provavelmente a sua firma já deve ter feito o tema de casa e está em dia com as exigências da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados). Pelo menos deveria. 

Porém, além da organização onde trabalham, é fundamental que o conhecimento em torno dessa Lei já esteja claro aos colaboradores, principalmente para quem é da área jurídica ou de TI, pois trata-se de uma regulação que envolve tecnologia e judiciário.

Beleza, e o que fazer?

Pode começar fazendo como eu, que na última quarta-feira (14), dedicou o dia pra estudar o material e tirar a certificação de Fundamentos da Lei Geral de Proteção de Dados LGPDF ™ oferecida pela certificadora CertiProf

Já acompanho há algum tempo essa instituição, e assim como diversas outras, desde o ano passado — muito por conta da pandemia — eles começaram a disponibilizar alguns programas de certificação gratuitos. O mais recente — pelo que me consta — foi esse que fiz envolvendo a LGPD. Essas iniciativas deles não costumam ter muito melindre: oferecem um E-book, você estuda, e quando quiser, vai lá e faz a prova — estilo self-assessment.

farofeirodalgpd
#farofeirodalgpd

Mas esse não foi o primeiro contato que tive com a LGPD. No ano passado, por meio da TI Exames, eu já havia feito um "intensivão", quando eles abordaram toda a lei por meio do curso Profissional de Privacidade de Dados que ocorreu em um final de semana. Na oportunidade, a instituição trouxe renomados profissionais para abordar o assunto. Dentre eles, estava o professor e doutor Davis Alves, que nada mais é que o presidente da ANPPD (Associação Nacional dos Profissionais de Privacidade de Dados).

Eu arriscaria dizer que no Brasil, o professor Davis é uma referência quando se fala em segurança e privacidade de dados. E não é por menos que certamente ele apoiou a CertiProf na produção do conteúdo de ensino, considerando que é possível reconhecê-lo em algumas imagens e prints de tela ao longo do livro.

Tá, mas afinal, o que é essa tal de LGPD?

Como já dito, a LGPD é a Lei Geral de Proteção de Dados. Trata-se da Lei Federal nº 13.709/2018, promulgada em 14 de agosto de 2018, e tem como objetivo, regulamentar o uso, a proteção e a transferência de dados pessoais de pessoas físicas no que diz respeito ao âmbito jurídico. Sendo assim, empresas que descumprirem o que a Lei estipula, estarão sujeitas às punições que vão desde multas à suspensão das atividades de tratamento de dados.

Dessa maneira, as corporações (Controladores) se veem obrigadas a investir em cibersegurança e ferramentas de compliance, no intuito de prevenir e até mesmo identificar e mitigar violações de dados pessoas dos seus clientes (Titulares). Além disso, também necessitam nomear uma pessoa responsável por responder pela trama toda: o Encarregado de Dados (DPO, do inglês, Data Protection Officer). Este profissional atua como um elo nessa corrente, se propondo também a difundir e garantir a aplicabilidade da Lei dentro das sua organização, respeitando o que a ANPD (Agência Nacional de Proteção de Dados) — entidade reguladora, integrante da Presidência da República — recomenda.

visao geral lgpd
Visão Geral da LGPD (Imagem: Material for Student LGPDF - Certiprof)

A LGPD foi baseada na GDPR (General Data Protection Regulation), vigente na União Europeia desde 2016. Há quem diga que a LGPD seria uma espécie de "pocket guide" da GDPR, face a maior profundidade da GDPR em relação a LGPD.

Caraca, e agora?

Diante do cenário observado, é válido considerar que por mais que a LGPD exista desde 2018, somente em agosto de 2021 suas sanções passaram a vigorar. Essa demora, digamos assim, muito está relacionada à jornada que as empresas precisaram trilhar para estar em conformidade com a Lei. Não é simples e não é à toa que diariamente surgem notícias e novas especulações sobre o tema. 

Mas uma coisa é certa: já estava passando da hora de haver diretrizes claras e punitivas para manter a ordem no tratamento de dados no Brasil. Como dizem, dados são o novo petróleo — portanto, é fundamental haver regras, estimulando assim os limites. Quem deseja continuar no jogo, deve seguir e respeitar.

terça-feira, 5 de outubro de 2021

A inteligência artificial vai tomar o lugar dos humanos?

Toda a mudança gera tensão. O desconhecido assusta. Causa pavor. Em algumas pessoas provoca a resistência e em outras a descrença. Foi assim nos episódios datados pelas Revoluções Industriais ao longo da história, quando a classe operária supôs que a máquina fosse sua inimiga, vindo para derrubar os postos de trabalho com a redução da mão de obra humana. De uma forma literal, sim. Mas do mesmo jeito que a tecnologia substituiu trabalhadores em atividades manuais, ela também gerou novas oportunidades de emprego, que foram aproveitadas pelos profissionais que se qualificaram e souberam se adaptar.

4ª Revolução Industrial

Há quem diga que estamos passando pela 4ª Revolução Industrial. Assumimos que os computadores — que surgiram na Revolução passada — agora já se encontram enraizados na nossa cultura. Portanto, camadas mais profundas, contudo, fundamentadas na computação, tomam o lugar de protagonista, destacando: os dados — big data — e a inteligência artificial (IA) — machine learning —, apoiados por uma série de outras tecnologias que se propõem a automatizar processos e rotinas operacionais. 

Em linhas gerais, até hoje, pelo que se sabe, a humanidade sobreviveu ao poderio da industrialização. Porém, será que dessa vez será diferente?

O autor e palestrante, Arthur Igreja, em um post recente no seu Instagram, acredita que não, afirmando que o que se vem presenciando, não se trata de uma corrida entre pessoas e IA, visto que as características de uma máquina e de uma indivíduo são essencialmente diferentes.

humanos e inteligencia artificial arthur igreja

Humanos + Inteligência Artificial, baseado na argumentação do livro AI 2041: Ten Visions For The Future

No quadro acima, percebemos que tratando-se de volume de dados, o cérebro humano perde para IA, e da mesma forma, segue atrás quando se fala em identificação de padrões e agilidade na tomada de decisões complexas. Entretanto, a massa cinzenta sai na frente no que diz respeito a conceitos abstratos, raciocínio analítico e criatividade, por exemplo.

Com isso, Arthur vai além, refletindo que inteligência está intimamente conectada à integridade humana, enquanto o artificial é o que diz respeito aos robôs.

Automatização e novas oportunidades

Segundo um estudo realizado pela Universidade Oxford, estima-se que 47% dos empregos atuais serão automatizados nos próximos anos. Em compensação, 133 milhões de novos empregos serão criados pela digitalização, conforme o relatório Future of Jobs (2018), apresentado no Fórum Econômico Mundial.

E o que isso quer dizer? Bom, significa que na medida que tarefas repetitivas — que apresentam um padrão contínuo de execução — são automatizadas, cada vez mais os seres humanos serão demandados para atividades que exijam capacidade de pensar, refletir, criar, melhorar e adaptar, pois, é isso que nos difere das máquinas e são essas habilidades que nos manterão ativos e relevantes em um mundo cada vez mais digitalizado. Sendo assim, por mais perfeito que os algoritmos possam ser, com resiliência e adaptação, certamente passaremos bem por mais essa Revolução.

Como eu uso o Instagram?

Recentemente li um especial do Tecnoblog sobre a evolução do Instagram. Os especiais deles costumam apresentar conteúdos bem completos, trazendo inclusive a opinião de especialistas sobre o assunto. Na matéria foi abordado todo o ciclo de vida da plataforma, desde o início lá em 2010, com as fotos quadradinhas e alguns filtros, passando pela aquisição facebookiana, a inclusão de publicidade, os Stories, a ascensão dos vídeos e recentemente os Reels.

Durante a leitura, a cada ano citado, eu lembrava o que eu estava fazendo e quais fotos eu estava postando no Instagram naquele período. Afinal, sou um usuário raiz. Compartilho essencialmente fotos. Algumas vezes, me arrisco nos vídeos, embora geralmente deixe eles no feed mesmo. Não sou muito fã dos Stories, a não ser que eu possa colocá-los como destaque, pois assim eles não serão apagados, já que eu gosto da ideia de deixar as ideias registradas para a posteridade.

como eu uso o instragram
Como eu uso o Instagram?

A maneira que eu uso o Instagram, talvez não seja bem como as outras pessoas utilizam. Não tenho o hábito de seguir uma pessoa apenas porque eu a conheço. Diferente do Facebook, onde a gente muitas vezes adiciona algum conhecido despretensiosamente — só para fazer número — no Instagram, eu sigo apenas quem eu acho que irá postar algo que me interesse. Portanto, não levo a sério a regra do "me segue que eu sigo de volta". Em certas situações, quando vejo que tenho um novo follower, eu até penso em seguir a pessoa de volta, presumindo que ela pode postar algo que irá me prender, porém, quando eu olho o perfil e percebo que meu seguidor quase não tem postagens ou raramente posta, desisto.

Porventura, se você é meu seguidor e está essa postagem, não fique chateado. Não pense que eu não gosto de você. Não é isso! 😅 O fato é que prefiro utilizar o Instagram para ver conteúdos que sejam compatíveis com os meus interesses. 🪴🤖🚗📚🐶 E se você também começou a me seguir apenas porque nos conhecemos, mas não se importa com as fotos que eu compartilho, também não se sinta obrigado a continuar me seguindo. 😂 Pode ir, não vou ficar triste! Prefiro um seguidor engajado — que interaja com as minhas postagens — do que um que só faz número. Eu não seguirei alguém apenas por seguir. Se eu te seguir, é porque quero curtir o que você publica. 😊

domingo, 3 de outubro de 2021

Combo aleatório de imagens #7

Eita que o tempo está passando muito rápido! Já estamos em outubro! 😮 E como todo o começo de mês, temos aqui o nosso combo aleatório de imagens.

red hat cat

Esse gato manja dos paranauê da Red Hat 😅


looking for graphic designer warning in paint

Que o mercado de TI está aquecido, a gente já sabia. Mas os caras aí estão precisando de gente level master. 🤣


um pastel dormindo

Olha essa internet sempre nos surpreendendo. Bora a assistir a live um pastel dormindo! 😄


page not found

Vish. Ninguém por um erro 404 no banheiro. Tomara que tenha uma página de contingência. 😂


indiquem bons navegadores

Cristovão Colombo também é um bom navegador. 🤓


cadeira gamer do busao

Minha cadeira gamer é by busão. 🚌


tem alguma luz acesa

Tem alguma luz acesa no modem? Sim, da sala e da cozinha. Oh, boy! 🤦


atender os chamados depois

Vey, os chamados! 😆😆😆


erro entre em contato com o administrador

¡El maldito administrador, soy yo! 👨‍💻


ip publico e ip privado

Público ou privado, o ipê tá sempre florido. 🌼

Era isso, minha gente! Nos vemos novamente nesse quadro em outubro! 👋

Um líder herói

Apesar de algumas empresas encararem a liderança como um cargo ou um papel dentro do seu ambiente organizacional, essa abordagem não é exatamente a mais correta. Como já disse Lisiane Lemos, em uma aula recente que ela ministrou no curso de Desenvolvimento Profissional e Equilíbrio Pessoal oferecido pela UNESC, liderança é uma habilidade. E como toda competência, alguns demonstram mais facilidade do que outros para executá-la. O mais interessante é que qualquer pessoa pode adquiri-la. Basta gostar e ter vontade para se desenvolver em uma carreira de líder.

E falando em líder, você já ouviu falar no líder herói? Pode ser que não dessa forma. Mas quem sabe até já trabalhou com algum líder assim. Ou ainda, talvez você até seja esse cara. Por mais que herói remeta a algo bom, nesse caso, não é tão legal assim. Afinal, um líder herói pode prejudicar tanto a si mesmo quanto a sua equipe.

Ficou surpreso? A Escola Conquer preparou um material que lista as principais características do líder herói. Vejamos a seguir.

como ideitificar um lider heroi
Como identificar um líder herói?
  • Pensa que sabe tudo e que não precisa da ajuda do time.
  • Acha que um líder precisa ser perfeito, sem defeitos ou vulnerabilidades.
  • Não delega as tarefas e está sempre atarefado. Mal consegue desligar nos momentos de descanso.
  • Sempre aponta a direção, sem abrir espaços para contribuições.
  • Mesmo trabalhando tanto, o líder herói trava o próprio desenvolvimento e o de toda equipe.

E aí, a partir deste conteúdo, conseguiu identificar alguém que trabalha dessa forma?

Durante a minha carreira, eu já tive alguns líderes heróis. No entanto, penso que ser um líder herói, não significa que o sujeito seja um líder ruim e que tudo o que ele faz é desprezível. Não! É possível que existam outras qualidades que, de certa forma, atenuam os comportamentos citados. Porém, certamente se o próprio líder vencer o seu heroísmo, será um profissional melhor, colocando mais confiança no seu time e traçando uma jornada profissional mais sustentável e inspiradora.