quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

Os celulares mais vendidos na história

Quem fez essa análise, montou o ranking e postou no seu Instagram foi o Arthur Igreja. Mas como me interesso pelo tema – mais ainda quando leva em consideração dados históricos e tecnologia –, acho bacana também compartilhar por aqui para fins de registro.

Os celulares mais vendidos na história | Instagram do Arthur Igreja

E falando em tempo e celulares, eu até já fiz uma timeline com todos os aparelhos que tive até hoje.

domingo, 21 de janeiro de 2024

A Inteligência Artificial é o novo Modelo Ágil?

Antes de qualquer coisa, gostaria de declarar que a percepção que exponho aqui nesse texto não se trata de fruto de uma grande pesquisa baseada em diversas análises. Também não é baseado em algo que uma figura relevante falou – talvez alguém até possa ter falado, mas eu não vi nada sobre isso. O que eu escrevo aqui, trata-se de uma percepção minha, baseado na minha vivência. Pode ser que você vai ler e não faça sentido algum, o que está tudo bem. Porém, talvez você vai concordar comigo, o que me faz pensar que minha visão tenha algum fundamento e isso seria interessante.

Modelo Ágil

Tenho a impressão de que há alguns anos – começando mais ou menos 5 ou 6 anos atrás – o termo da moda em muitas empresas – principalmente do ramo de tecnologia – foi agilidade, como um termo derivado do conceito de Modelo Ágil para desenvolvimento de produtos.

Parece que nesta época, toda a empresa queria dizer que estava se adaptando a esta nova realidade, muito por conta de um outro tema chamado de Transformação Digital, que foca na automação de processos, colocar o cliente no centro e adaptação rápida as mudanças. A onda da agilidade adentrou as companhias, começando pelas equipes de desenvolvimento de software – e por consequência produtos – e depois foi contagiando as demais áreas da TI – e até mesmo fora dela – chegando em outros departamentos, como Administrativo, Finanças e RH, por exemplo.

O Manifesto Ágil – que de certa forma originou o Modelo Ágil – não é algo recente. Foi instituído em 2001, mas as empresas resolveram falar mesmo disto quase duas décadas mais tarde.

Na maioria das organizações parece que o tal do ágil deu certo. Quem adotou, colheu e segue colhendo os frutos disto. E hoje ainda se fala muito nesta prática. Novos cargos foram criados, como Scrum Master e Product Owner, por exemplo. Estas funções até já existiam, porém, não se ouvia falar muito a cerca de uma década atrás.

Inteligência Artificial

Com o surgimento do ChatGPT no final de 2022, a Inteligência Artificial (IA) caiu na boca do povo. Não só no meio corporativo, mas muitas pessoas correram para usar o Generative Pre-trained Transformer (GPT), que combinado com um mecanismo de troca de mensagens, torna-se um chatbot. Esse pessoal descobriu que isso se tratava de IA.

As empresas começaram a perceber a infinidade de oportunidades e benefícios que se pode extrair com a adoção da IA na sua rotina – e começaram a mapear diferentes formas de uso – e incentivar sua adoção.

A Inteligência Artificial não é algo novo. Muito antes dos computadores assumirem sua forma e uso atuais, a IA já era discutida no meio computacional. Há indícios de que o termo foi utilizado pela primeira vez no final da década de 1950. Basta pesquisar pelo seu surgimento.

A corrida para utilização da IA está grande. Há quem afirme que além desta tecnologia ter vindo para ficar – também complementa com a provocação de que quem não se adaptar a ela e aprender a utilizá-la, não terá mais espaço no mercado – isso falando tanto para um indivíduo, como profissional, quanto para as próprias empresas.

Modelo Ágil vs. Inteligência Artificial

Não há uma relação direta entre Modelo Ágil e IA, apesar de ser possível afirmar que a IA pode facilitar as práticas ágeis de desenvolvimento com a automatização de algumas atividades que o time de desenvolvimento realiza, por exemplo, pois enquanto uma – no caso, a IA – é tecnologia aplicada na prática, a outra – o Modelo Ágil e seus métodos, – trata-se de conceitos e processos.

A minha proposta com essa postagem não é comparar uma coisa com a outra. Meu intuito é lembrar que de tempos em tempos, a tendência muda e as empresas – e por consequência as pessoas – são induzidas a estudar e se atualizar sobre o assunto do momento. Entretanto, um assunto não anula o outro. Tudo continua sendo relevante, mas sempre há temas que se destacam.

Pesquisa pelo termo "Modelo Ágil" no Brasil ao longo dos últimos 5 anos conforme o Google Trends

Pesquisa pelo termo "Inteligência Artificial" no Brasil ao longo dos últimos 5 anos conforme o Google Trends

Sendo assim, pelo que falamos aqui, há alguns anos o hype foi a Agilidade e hoje é a IA. Mais uma vez, ressalto que um assunto não anula o outro. É a esteira do conhecimento que desenvolve e aprimora constantemente as pessoas e as organizações. Tudo se completa. 

Mas e aí, qual será o tópico da moda daqui a 5 anos?

quinta-feira, 18 de janeiro de 2024

Menti sobre o quanto eu assistia TV

Quando eu estava na 4ª série, a professora de matemática passou como tema de casa uma atividade que consistia em calcularmos o tempo diário que passávamos assistindo TV. Eu comecei a pensar e percebi que desde a hora em que eu chegava em casa até a hora de ir pra cama, ficava em torno de 8 horas em frente à tela. Haviam algum intervalos, normalmente mais no meio da tarde, quando eu saía para brincar no pátio de casa, mas logo mais à noite, eu voltava pra TV. Fiquei assustado com o resultado, pois era muito tempo!

Homer ligando a TV | Pinterest

Na aula seguinte, a professora pediu para cada aluno ler do seu caderno o cálculo que havia feito. Antes da minha vez, uma colega falou, e envergonhada, ela contou que ficava 8 horas por dia assistindo TV. Eu logo pensei: "Nossa, é o mesmo tempo que eu!". A professora retrucou e disse: "8 HORAS?!?!?!". E complementou dizendo algo como: "É por isso que você tem as notas que têm!

As minhas notas em matemática, principalmente na 4ª e 5ª séries nunca foram lá grandes coisas. Por isso, ouvindo a crítica que a menina recebeu, tratei de passar uma borracha nas 8 horas que estavam escritas no meu caderno e escrevi 4h, achando que seria mais conveniente e não seria criticado quando chegasse a minha vez de falar. Deu certo. 😅


Essa é uma lembrança em que eventualmente penso. Não tem lição alguma nisso. Para quem interessar, na 6ª série eu fui para outra escola, onde o ensino era mais puxado e eu acabei tendo que largar a TV pra dar conta de todos os temas de casa. 

Entretanto, lembrei de escrever sobre esta memória principalmente depois que migrei para o ecossistema da Apple, que conta com um utilitário de tempo de uso dos aparelhos: faz algum tempo que eu já tinha um iPad, mas ano passado comprei um Macbook (que passou a ser minha máquina principal de trabalho) e alguns meses depois fui para um iPhone. Portanto, basicamente meus sistemas operacionais atualmente são iOS e MacOS, sendo beneficiado de toda a integração que a Apple oferece.

Conforme os relatórios de tempo de uso, a imagem acima demonstra minha média diária, levando em consideração todos os meus dispositivos da Apple. Veja quanto tempo deu. É semelhante a algum valor conhecido? 😳

By the way, eu sei que é uma comparação tosca. Inclusive, essa média que ele fez acho que não é grande coisa... Eu trabalho de segunda à sexta-feira utilizando o notebook por pelo menos 8 horas por dia. E na parte da noite, fico de 1h à 30 min fuçando no telefone. Mas claro, está sendo considerado no gráfico sábados e domingos também, quando destoa bastante o padrão de uso diário. Não sei também se está sendo coletado as informações de todos os aplicativos, pois como este não é um recurso que me interessa muito, nunca me dediquei na revisão das configurações. 

De qualquer forma, só achei muito curioso meu tempo de uso medido pela Apple ser quase o mesmo tempo que eu ficava na frente da TV quando estava na 4ª série. 😆