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sábado, 11 de setembro de 2021

As empresas mais inovadoras de 2021

Inovação é a nova buzzword. E não podemos ignorá-la. Pois é ela que vem fazendo muitas empresas se darem conta que é necessário se manterem sustentáveis, disruptivas, assumindo novos mercado e integrando produtos e serviços. Pilares estes, em destaque, que já falei em uma outra postagem, que descreve o que é inovação e como classificá-la.

Mas você já parou para pensar sobre quais seriam as empresas mais inovadoras em 2021?

Apesar do ano ainda não ter acabado, Martha Gabriel, pesquisadora e futurista, pensou. A seguir, compartilho na integra os resultados divulgados.


A análise tem como fonte a Boston Consulting Group e a Visual Capitalist. Para alcançar os números, foram entrevistados mais de 1600 executivos que atuam em departamentos de inovação.

Martha reflete que, dentre as cinco empresas mais bem colocadas, a única que foi classificada na categoria "transporte", atua com tecnologia, assim como as outras quatro, formalmente alocadas neste grupo. Além disso, a futurista enfatiza a aparição de Pfizer (10ª colocação) e Johnson & Johnson (20ª colocação), organizações na área da saúde, que se não fosse por elas, talvez o mundo ainda não teria esperança quanto ao fim da pandemia da COVID-19.

quarta-feira, 3 de março de 2021

Machine Learning para detecção de doenças assim como o nariz dos cachorros

Estudos apontam que com treino, cachorros são capazes de detectar diversas doenças, utilizando seu aguçado olfato em amostras de urina dos pacientes. Essa tese já foi confirmada na identificação de tipos de câncer, como pulmão, mama, ovário, bexiga e próstata. Neste último, a taxa de acerto é de 99%. Além disso, também há indícios onde o faro dos caninos detectou até mesmo a presença de COVID-19 no material farejado.

Imagem: Medical Detection Dog

Segundo Andreas Mershin, pesquisador do MIT envolvido nos experimentos, nos últimos 15 anos, os cachorros têm se mostrado o método mais preciso para identificação de doenças. O cientista considera que o desempenho dos cães em testes controlados, em alguns casos, excedeu os resultados dos melhores e mais avançados exames laboratoriais, reconhecendo gêneros de câncer antes de qualquer outra tecnologia. Mershin acredita que a partir de uma variação, os animais são capazes de identificar outras, mesmo que não exista nenhuma característica em comum entre uma análise e outra.

Apesar da sua eficiência, treinar os animais para que se tornem especialistas no discernimento de enfermidades, leva tempo, sem contar que a disponibilidade deles é limitada. Levando em conta essas questões, aliada a eficiência observada, Mershin e seu time vêm trabalhando em um sistema que consegue analisar amostras com um nível de sensibilidade ainda maior que dos cachorros. Conectado a isso, está um processo de aprendizado de máquina (machine-learning) capaz de identificar as diferentes características apresentadas nos fragmentos avaliados.

O dispositivo que embarca esta aplicação, é implementado com sensores que atuam como receptores olfativos de um mamífero. O fluxo de dados coletado por esses componentes, pode ser tratado e analisado em tempo real, através de algoritmos desenvolvidos por meio de aprendizado de máquina. Isso proporciona a identificação de doenças muito antes dos regimes típicos de triagem. Os cientistas acreditam que, em um futuro próximo, este sistema automatizado de reconhecimento de odores, será pequeno o suficiente para fazer parte do hardware de um smartphone, obtendo o potencial para tornar-se tão comum como a existência de câmeras ou conectividade bluetooth, por exemplo.

Imagem: news.mit.edu

Andreas Mershin e um dos "colegas de pesquisa" caninos

Em uma bateria de testes, a equipe de Mershin já chegou a avaliar 50 amostras, entre as quais, estavam urina extraída de pacientes diagnosticados com câncer de próstata, assim como materiais livres de doença. Foram utilizados no experimento, cães treinados pelo Medical Detection Dog no Reino Unido e o sistema automatizado de detecção. Parte do processo consistiu em aplicar um algoritmo de aprendizado de máquina, a fim de descobrir as semelhanças entre os elementos testados, o que levou o software, ao testar as mesmas amostras, a igualar a taxa de sucesso dos cachorros, fazendo com que ambos os métodos alcançassem mais de 70% de assertividade.

Por meio de testes controlados exigidos pelo DARPA, Mershin indica, no que diz respeito a capacidade de identificar pequenos traços de moléculas, que o sistema é 200 vezes mais sensível que o nariz canino. Entretanto, quando trata-se de reconhecer essas partículas, é 100 vezes pior. Nessa etapa é que entra em ação a machine learning, no intuito de encontrar os padrões evasivos que os animais podem inferir do cheiro, mas os humanos não conseguem entender a partir de uma análise química.

Os avanços alcançados até aqui, afirmam os pesquisadores, oferecem uma base sólida para novas pesquisas no futuro, quem sabe com uma amostragem bem maior, o que potencializaria o desenvolvimento de uma tecnologia adequada para uso clínico.

Fonte: MIT News e SciTechDaily

domingo, 28 de fevereiro de 2021

Brasileiros estão em segundo lugar na propensão para problemas de visão

Segundo uma pesquisa realizada pela Lenstore, uma varejista especializada em lentes e demais soluções e acessórios na cadeia de ópticas, o Brasil estaria no segundo lugar na propensão para problemas relacionados a visão, causados pelo uso intenso de dispositivos com tela. Essas manifestações são definidas pelos entendedores como Computer Vision Symdrome (CVS) / Digital Eye Strain (DES), o que na tradução, trata-se de algo como Síndrome da Visão por Computador ou estresse visual.

Imagem: Freepik

O estudo envolveu 40 países, através do qual, buscou-se identificar a média de tempo gasto por uma pessoa, durante um dia, no uso de dispositivos como smartphones, computadores, TVs e consoles de vídeo game. Somente atrás das Filipinas com um total de 14,2 horas, o Brasil alcançou 13,4 horas por dia no uso desses dispositivos, seguido por Tailândia com 13,3 horas, África do Sul com 13 horas e México com 12,6 horas. A média diária no mundo é de 9 horas e 45 minutos. A seguir está o ranking detalhado considerando os 10 primeiros países.

Traduzido e adaptado de Lenstore (2020)

Nos 40 países em que a pesquisa foi desempenhada, a média de pessoas que possui um smartphone é de 94%. Este público faz um uso de 3,2 horas por dia no dispositivo.

No mundo, existem em torno de 5,2 bilhões de pessoas utilizando algum tipo de dispositivo móvel. A internet possui cerca de 4,5 bilhões de usuários no planeta. A partir disso, parece seguro dizer que todo usuário de smartphone tem acesso a internet, e que ainda há pessoas, possivelmente utilizando aparelhos mais simples, que não oferecem algum tipo de conexão.

Face aos dados apresentados, a pesquisa apontou que tipicamente, uma pessoa gasta 40% da sua vida utilizando a internet e pelo menos 6 horas e 43 minutos por dia navegando.

Média de uso nos países avaliados

O ensaio conduzido pela Lenstore, leva a crer que os aparelhos móveis são o maior ofensor da saúde ocular da população. Entretanto, muitos indivíduos ainda dividem seu tempo com outras telas. O quadro abaixo retrata a média de uso por aparelhos nos top 10 países avaliados.

Traduzido e adaptado de Lenstore (2020)

Apesar das preocupações que todos esses dados carregam, a maneira como vivemos no mundo atual, querendo ou não, demanda estarmos conectados. OK, talvez 14 horas por dia na vida de uma pessoa seja tempo demais, mas sem dúvidas, necessitamos de uma parte disso, pois para muitos trabalhadores é comum atuar em frente ao computador. Além disso, comunicação e lazer, uma vez que estamos em tempos de pandemia e o distanciamento social é exigido, também dependem do digital.

Mas o que fazer?

A Lenstore, ao concluir o seu estudo, recomenda algumas práticas que podem ser seguidas a fim de amenizar os danos causados pela CVS / DES. Entre as dicas, estão manter a tela do seu dispositivo a pelo menos um braço de distância dos olhos, aumentar o tamanho das fontes utilizadas nas aplicações e aplicar a regra do 20-20-20. Este princípio, consiste em a cada 20 minutos defronte a uma tela, olhar para um objeto que esteja a 20 pés de distância (aproximadamente 30,5 centímetros) e focar nele por 20 segundos. Conforme a fonte, isso alivia a exposição dos olhos ao brilho provocado pelos displays.

Fonte: Lenstore e ZDNet

domingo, 7 de fevereiro de 2016

Terceira página do Google

"O melhor lugar pra esconder um corpo é a terceira página dos resultados de busca do Google."

Talvez eu seja um caso a parte, mas eu encontraria esse corpo.

x D

Fonte: 8crap via Instagram

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Quando você vai até a segunda página na busca do Google


"Você sabe que está desesperado por uma resposta quando clica na segunda página da busca do Google"

Fonte: 9Gag via Instagram

quarta-feira, 11 de julho de 2012

A Teoria dos Supercomputadores

Os supercomputadores justificam sua descrição. São equipamentos realmente potentes, com configurações nunca imaginadas antes em um computador doméstico. Eles são capazes de executar uma infinidade de processos na menor quantidade de tempo possível, possuem milhares de processadores e uma quantidade estrondosa de memória.

Afinal, como você acha que pesquisas biológicas tem cada vez evoluído mais no decorrer dos anos? Como os centros de controle conseguem prever precisamente e avançar por um período maior de tempo nos cálculos sobre o clima e na previsão do tempo? E como a medicina tem desenvolvido processos surpreendentes em períodos tão curtos? Bom, tudo isso é devido ao elevado poder de processamento com que os supercomputadores trabalham. Sem eles, diversas teorias estariam atrasadas por anos.
 
 Supercomputador IBM Blue Gene L

Mas não pense que essas estruturas são fáceis de ser constituídas, tudo é composto por uma elevada quantidade de componentes, muitas vezes unindo o hardware em uma forma de cluster, distribuídos em diversos racks do tamanho de geladeiras, trabalhando sempre em potência total, sim, quase 100% de uso da CPU, consumindo uma considerável quantidade de energia e necessitando de uma sólida estrutura de resfriamento.

 Exemplo de cluster

No mês passado, na disciplina de Arquitetura de Computadores do curso de Sistemas de Informação, a proposta para um trabalho foi baseada na pesquisa quanto ao funcionamento e aplicações dos supercomputadores projetados pela IBM. O empenho do nosso grupo focou nas máquinas batizadas de IBM Blue Gene, IBM RoadRunner e IBM Watson. Para entender melhor as aplicações desses equipamentos, abaixo uma publicação em vídeo que usamos na apresentação, a qual foi veiculada pelo Fantástico no início de 2011:

 

E durante a pesquisa, encontrei um vídeo bastante cômico comentando sobre o Blue Gene, mas claro que esse acabou não entrando na apresentação:


Imagem: afifauzi.wordpress.com

quarta-feira, 20 de junho de 2012

A Barsa era minha Wikipédia

Desde que as mídias informaram sobre o fim das edições impressas da velha Enciclopédia Britânica, isso lá em março ainda, penso em escrever essa postagem.

Como todos sabem, a Enciclopédia Britânica trabalhou com a impressão das suas edições por 244 anos, iniciando seus serviços em Edimburgo, na Escócia, em 1748.

Sendo a enciclopédia mais antiga no mundo, segundo Jorge Clauz, presidente da companhia, o momento que a enciclopédia anunciou não deve ser encarado como uma derrota, mas sim como uma transição. A empresa afirma que com o desenvolvimento da tecnologia, eles sempre se preocuparam em evoluir juntamente com toda a convergência, dessa forma, nos últimos anos as vendas dos 32 volumes da edição impressa representavam apenas 1% dos lucros, enquanto fundos referentes a serviços digitais, representam 85% dos mesmos.

A última edição impressa da Britânica foi a de 2010, considerando que os volumes eram atualizados a cada dois anos. O conjunto total com 32 volumes custava em torno de US$ 1,400 dólares.


Enquanto isso, no Brasil, a "abrasileirada" versão da Enciclopédia, a famosa Barsa, lançou na mesma época (março de 2012) sua atualização, a edição de 2012. Segundo Sandra Cabral, diretora de treinamento e marketing do Grupo Barsa Planeta, a enciclopédia brasileira ainda não pensa em deixar de produzir suas edições impressas. Sandra comenta que existe um público bastante fiél, assim como escolas, bibliotecas, empresas e mesmo clientes domésticos que preferem usar como fonte de pesquisa a enciclopédia, sendo uma fonte confiável e com altos padrões de qualidade.

As vendas referente aos 18 volumes impressos aumentam cerca de 10% ao ano, e nos últimos tempos é um produto que tem se tornado bastante acessível as classes C e D, devido principalmente as facilidades de parcelamento. O valor final das edições fica em torno de R$ 3 mil reais, mas já é possível parcelar em até 24 vezes, o que acabou potencializando as vendas.

Sandra afirma que a equipe de edição tem conhecimento que o advento da internet é muio grande, por isso que já fazem alguns anos que são realizados investimentos e implementações em ferramentas digitais também.


Podemos dizer que a Barsa é fruto da Enciclopédia Britânica, considerando que em 1950, Dorita Barret, herdeira de um dos sócios da Britânica, mudou-se para o Brasil, consolidando a ideia de uma versão brasileira da fonte de consultas. Contudo, Dorita não queria uma simples tradução de conteúdo, e trabalhou para criar algo único, chamando figuras como Antônio Houaiss, Jorge Amado e Oscar Niemeyer para trabalhar na primeira edição, a qual foi lançada em 1964, com um lote inicial de 45 mil exemplares, os quais, esgotaram-se em apenas oito meses.


E qual a relação de tudo isso com a Wikipédia? Bom não preciso nem comentar, não é mesmo? A popularização da internet quebrou diversos paradigmas quanto ao compartilhamento de informações e a comunicação entre as pessoas. Tudo ficou muito mais fácil desde então. A informação corre entre as páginas de diversos sites e portais de notícias tão rápido quanto um piscar de olhos. Fazer uma pesquisa para a escola, por exemplo, ficou muito mais fácil, muito mais simples. É necessário digitar um único termo ou uma pequena combinação deles no buscador para uma enxurrada de links com conteúdo relacionado ser "jogada" na frente do usuário.

Eu bem me lembro na época da escola, no ensino fundamental, isso lá em 2003 e 2004, os professores passavam uma pesquisa e o pessoal corria para a biblioteca tirar cópias das surradas páginas da Barsa.
Claro que já existia internet, mas os preços das conexões eram extremamente abusivos. O acesso acabava sendo só por linha discada em fim de semana, e olha lá. Sem contar que os mecanismos de buscas não estavam tão bem implementados como hoje. Não era tão fácil até discorrer todo o conteúdo.

Enfim, a Barsa nos salvava de poucas e boas. Hoje o Google tomou esse lugar, pois nem o termo buscador é usado, o negócio é Google mesmo. A Wikipédia entrou no jogo porque é a enciclopédia livre, gratuita, e cá entre nós, tem boa indexação, sempre acaba caindo nos primeiros resultados dos sites de busca.

Seria bom se as próximas gerações ainda conhecessem o "poder da enciclopédia". Pois vai ser realmente triste ficar só na história.