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segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Mesmo fazendo parte da geração Y, sou sortudo

Hoje eu ainda estava pensando, apesar de ter nascido na tal "era da informação", fazendo parte da tão famigerada "geração Y", tenho sorte. Não que essa seja uma época marcada pelo descaso, e principalmente, por pessoas azaradas, longe disso. 

No entanto, sou sortudo porque mesmo sendo relativamente jovem, gastei boas horas "brincando de carrinho". Acho que as miniaturas que eu tinha, inclusive ainda tenho algumas delas, rodaram bons quilômetros nas calçadas aqui de casa. Desde pequno, isso lá pelos 5 até os 14 anos, quem sabe, sempre gostei muito de brincar com carrinhos. Criava as próprias histórias, envolvendo sempre os modelos que ganhava de presente, minhas verdadeiras relíquias, apesar de sofrerem muito pelo uso. Não precisava de muito para ralar os joelhos pelo chão e envolver os pequenos veículos e seus passageiros invisíveis, os quais, ao mesmo tempo, levavam uma vida paralela, alguns morando nos vasos de flor da minha mãe e outros nas casinhas que eu mesmo montava com um pouco de cola e papelão.

Source: mashable.com via Joatan (originalmente encontrado nos pins da Martha Gabriel) on Pinterest


Sou um sortudo também porque descobri que uma pesquisa não é só feita pela internet. Pois ganhei meu primeiro computador com 11 anos de idade, acessando pela primeira vez a internet apenas com 13 anos. Dessa forma, muita pesquisa eu fiz na Barsa e nos demais livros. Lembro como se fosse hoje, no horário do recreio, sempre estava pela biblioteca da escola fazendo cópias dos trechos de interesse dessas fontes físcias, para mais tarde, quando chegasse em casa, utilizar no desenvolvimento do trabalho. Outras vezes, quando eu não encontrava nenhum conteúdo relevante na biblioteca (sim, isso acontecia), corria pra falar com meus pais e tentar encontrar algum conhecido que tivesse um livro falando sobre o assunto. As vezes acabava se tornando estressante, pois ao mesmo tempo que eu queria terminar logo o trabalho, não encontrava nenhum embasamento ou fonte de pesquisa. Contudo, nunca deixei de entregar um trabalho por causa disso, pois apesar do transtorno, eu sempre acabava conseguindo encontrar as informações necessárias para poder escrever o desenvolvimento da pesquisa. E olha que não foram nem um ou dois trabalhos de pesquisa, no meu tempo de escola, desde a 4ª até a 8ª serie os professores eram exigentes ao máximo. Queriam sempre trabalhos completos, compostos por capa, índice, introdução, desenvolvimento, conclusão e bibliografia. No mínimo, era preciso elaborar uma pesquisa por semana, reunindo a demanda de todas as matérias durante o ano. 

Somente quando eu já tinha 16 anos, um ano depois de ganhar um computador "melhorzinho", pois nessa época o K6 II rodando Windows 98 já havia pedido arrego, meus pais concordaram em instalar uma conexão ADSL em casa. E foi desde então que eu comecei a descobrir as facilidades por trás da internet, e ao mesmo tempo, pelo fato de ter mais recursos, administrar um maior domínio sobre o computador e suas funções, optando mais tarde pela área de tecnologia para estudar e trabalhar.

Por essas e várias outras razões que me considero um sortudo, pois ao menos na infância e no início da minha vida de estudante, descobri a simplicidade e a magia das pequenas coisas, deixando florescer a ingenuidade de uma criança, sem muitas influências externas ou mesmo tecnológicas. Descobri também que as vezes é preciso dedicar uma boa quantidade de esforço pra conseguir certas coisas e que nem tudo é tão fácil como digitar um termo no site de buscas da sua confiança, teclar o "Enter"e esperar que tudo vai aparecer bem na sua frente.    

sábado, 7 de abril de 2012

GamePad 5 - Games, Tecnologia e Networking

Perceber as oportunidades relativamente novas que a indústria entende como colaboração com o mercado é a função de todo o profissional que quer desenvolver um bom projeto, mas para isso, não é preciso unicamente ter o desejo em mente, mas sim, conhecimento técnico e visão empreendedora.

Nos dias 23 e 24 de março, ocorreu a 5ª Edição do Seminário de Games, Comunicação e Tecnologia, GamePad, na institituição onde estudo, a Universidade Feevale. O evento é promovido anualmente pela coordenação do Curso Superior de Tecnologia em Desenvolvimento de Jogos Digitais da própria universidade, e tem como missão envolver todos os presentes (tanto os acadêmicos como a comunidade em geral) no mercado que essa mídia abrange.


"geral" bebeu Red Bull

Com palestras, mesa redonda, apresentações de jogos desenvolvidos pelos próprios alunos e apresentações de trabalhos, facilmente foi possível perceber que a ideia principal do evento foi motivar os jovens a empreender. Saber relacionar a união entre a prática conhecida em sala de aula e as leis do mercado, fazendo uso do seu potencial no desenvolvimento de projetos, alimentando assim a indústria.

apresentações de trabalhos

Segundo as experiências compartilhadas pelos palestrantes, os brasileiros são um povo que merecem muita atenção diante do mercado, pois demonstram criatividade, dinamismo e comunicação, o que acaba sendo um conjunto de características aliadas ao mundo dos negócios. E essa visão já começa a ser percebida pelos próprios estrangeiros.

convite apresentação de trabalhos

Dentro da programação do evento, também recebemos a ilustre presença de Moacyr Alves, presidente da ACI Games e defensor do Projeto Jogo Justo, comentando sobre o andamento dos projetos, inclusive perante as decisões do governo federal. Posso dizer que Moacyr já se sente em casa quando está entre os gamers e entusiastas do evento, pois além de já ter participado em outras edições do GamePad, se tornou um grande amigo dos professores e coordenadores do curso de Jogos Digitais, assim como também, os próprios do evento.

ACI Games presente no evento

Ao pessoal que realmente gosta e tem interesse pela área de entretenimento digital, o ideal é estudar, aprofundar-se nos conhecimentos, tanto teóricos como práticos, manter uma boa rede de contatos, e principalmente, não ter medo de errar. Pois como o próprio Moacyr lembrou, o dono do McDonalds faliu outras 12 empresas antes de ter sucesso com a maior rede de fast food no mundo.


Para quem demonstrou interesse com essa breve explanação sobre o evento, leia um artigo melhor detalhado que escrevi para o Zoom Digital, clicando no link.

Se quiser, abaixo as publicações relacionadas a edição do ano passado do GamePad:

- IV GamePad na Universidade Feevale

- FAIL no IV GamePad

- Mais sobre o IV GamePad