domingo, 9 de setembro de 2012

Uma GP no Dia do Sexo

Na última quinta-feira (06/09/12) foi comemorado o Dia do Sexo. Segundo essa fonte, a data foi criada em 2008, devido a uma ação de marketing promovida por uma fabricante de preservativos, usando o trocadilho formado pela junção dos números "69" (símbolo do sexo) considerando a combinação do dia 6 e do mês 9.

Com a intenção de celebrar o dia e consequentemente chamar atenção, a agência de publicidade Zero3 situada em Passo Fundo no Rio Grande do Sul, promoveu uma promoção um tanto inusitada na sua página do Facebook. A ideia correu em torno da própria página da empresa na rede social, sendo que conforme as orientações, caso eles chegassem a mais de 269 curtidas, sorteariam uma hora de muito prazer com uma GP de Passo Fundo mesmo e uma cesta de produtos eróticos.


Os resmungos que ocorreram em torno da campanha foram pelo uso do termo GP, o que para um bom entendedor do contexto, seria referente a uma garota de programa. Contudo, a equipe do portal Tecnoblog entrou em contato com a agência, e conforme o diretor Fábio Vieira, o termo GP seria referente a um grande prêmio de R$ 150 reais e não a uma senhorita que presta serviços sexuais em troca de dinheiro.

Pelo que se sabe, devido ao possível número de denúncias que o Facebook recebeu por usuários que se sentiram lesados com o anúncio, a publicação foi removida da página pela própria administração da rede, considerando que diante do código penal brasileiro a exploração sexual é crime perante a pena de reclusão e multa.

A promoção estava prevista para encerrar na próxima segunda-feira (10/09/12), contudo, repentinamente a agência resolveu adiantar o sorteio para o mesmo dia:


Baseado nos cases que costumo acompanhar, isso tudo parece ser muito confuso. Começando pela campanha totalmente mal bolada, a explicação não convincente do diretor e a impressão que eles passaram ao público, parecendo comentar algo como "Ah, seus babacas! Nós não erramos, vocês que não entenderam a piada!". Sem contar o risório desáfio de receber apenas 269 curtidas da página.

Analisando o site da agência, que por sinal possui uma estrutura bastante clara, está publicado uma postagem explicando o ocorrido. Sinceramente, não temos como saber o que passa na cabeça das pessoas, se eles estavam certos ou errados, provavelmente não sou eu nem você quem vai julgar isso.

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Mais uma vez no Chinatown

A quase um mês atrás publiquei uma postagem falando sobre o Chinatown, um bairro movido pela economia produzida por parte do povo asiático que vive em Toronto. 

Definitivamente o Chinatown não é um dos melhores lugares da cidade para fazer turismo. Provavelmente por ser um lugar absurdamente movimentado, prédios antigos e mal conservados, lojas minúsculas e muita sujeira por todos os lados. Claro que gostos não devemos discutir, portanto, se você é do tipo masoquista, vai em frente! 

Na companhia de alguns amigos que estavam atrás de souvenirs baratos (sim, disso as lojinhas no Chinadown até tentam entender) acabei voltando ao lugar, mesmo sendo chamado de masoquista por mim mesmo. Andando entre uma loja e outra, não é que me deparo com isso:

Especializados nos filmes que a mãe não pode ver

Anota o endereço aí pra quando você estiver passando por perto

E como você pode ver, na postagem citada anteriormente, já existem vestígios dessas produções por lá. 
Eu só queria saber quais são as características básicas dos clientes vips dessa quitanda. Só isso!

domingo, 2 de setembro de 2012

Um Festival de Filmes na Internet sobre gatos

Todo mundo gosta de assistir aqueles filmes mimizentos envolvendo gatos, não é? No YouTube essas produções são famosas e a cada dia agregam mais visualizações. A algum tempo atrás eu comentei ainda sobre o famoso Maru, um bichano que realmente adora brincar com caixas e com isso já recebeu milhões de visualizações em seus vídeos.

Partindo do gosto demonstrado pelos adoradores de gatos e suas loucuras, no dia 30 de agosto ocorreu na cidade de Minneapolis (EUA), o Internet Cat Video Film Festival, desenvolvido pela Walker Art Center. O evento foi um concurso cultural com o objetivo de avaliar os melhores vídeos envolvendo gatos e suas perspicácias.


Mais de 10 mil vídeos foram inscritos e nas categorias correntes haviam temas como comédia, drama, animação e musical. Entre todos os vídeos avaliados foram selecionadas 79 produções finalistas e exibidas em um telão durante o evento. Foi criada também uma playlist no YouTube para registrar a ação, possibilitando que outros entusiastas assistam mais tarde. Contudo, perante os jurados, a produção editada por Will Braden, baseado em Henri, um gato francês, recebeu o prêmio avaliado como o melhor vídeo:


Realmente a temática "gato depressivo" agradou o juri. No canal do YouTube de Branden podem ser conferidos outros vídeos de Henri, além da existência de um Twitter, Facebook e lojinha para divulgar a carreira do artista felino.

Fonte: Brainstorm9 e Revista Galileu
Imagem: digboston.com

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Relembrando os tempos de infância


Não precisa nem ser nerd pra confessar que quando criança achavamos que desenhos animados eram a única programação "útil" que passava na TV. Afinal, quem nunca passou as manhãs das longas férias de verão "colados" no sofá na companhia dos bons e velhos personagens abaixo:

Trilha da Abertura de Digimon


Trilha da Abertura de Dragon Ball


Trilha de Tom e Jerry


Curta o momento retrô e agradeça ao Lord Vinheteiro por sempre nos surpreender com suas habilidades no piano.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Quinta Literária: A última anã vermelha

 
A Quinta Literária de hoje traz um formato diferente de produção. Considerando que o dia da postagem chegou e acabamos ficando sem material para publicar, seguimos a dica do Mateus Kern, apelando pra um texto licenciado em domínio público. A obra foi publicada por Ricardo Guilherme dos Santos e revisada pela última vez em 18 de julho de 2010:

Tive um sonho estranho (tenho vários assim). Desta vez, sonhei que bilhões (talvez trilhões) de anos haviam se passado. O Universo estava decadente. Eu era uma espécie de “super herói”, viajando pelo espaço em busca de soluções para o caos que se instalara. Pretensioso, não? Bem, era apenas um sonho.

Eu tentava descobrir a razão de existirmos (minha mente está sempre repleta de perguntas desse tipo) e um meio para continuarmos a existir. O Universo se expandira demais, estava congelando. Planetas morriam (criaturas morriam!), sóis explodiam. Tudo que se via era desolação e destruição. Entrei em desespero.

Em minha nave, confuso, tracei um novo destino. Busquei vida em lugares distantes, novos lares. Mas tudo era mais do mesmo: o Universo é repetição. Só encontrei apatia. Decepção.

Viajei para um futuro ainda mais distante. Resolvi buscar, no fim de tudo, alguma explicação. Em todos os cantos, no entanto, o Universo estava escuro com breu. Tudo se resumira a um vazio imenso, avassalador. Revoltei-me.

Restara apenas uma tímida anã vermelha, anunciando o fim da Era Estelífera (*). Ao menos, a pequena estrela era simpática. Mas não tinha respostas (cadê Deus?). Era apenas mais uma vítima: a longevidade também é passageira.

Percebi que o fim estava próximo. Não sabia o que fazer. Dentro de meu sofisticado engenho, sentia-me responsável por cada criatura viva no Universo (um herói deve ser um salvador). O peso sobre minhas costas era enorme. Pensei em soluções mágicas; fiz uma prece. Não adiantou.

Imaginei então o seu abraço. Senti-me um idiota (um abraço imaginário para evitar o fim de tudo?). Sorri nervosamente; fechei os olhos; esperei o fim. Surpreso, notei uma luz diante deles. Parece que aquele instante de ternura iluminara toda a escuridão. A vida brotara novamente. Emocionado, chorei.

Ouvi aplausos e gritos de euforia, que ecoaram em meus ouvidos como um mantra de gratidão. Não sei de onde vieram, acho que de todos os lugares. Empolgação.

Fiquei feliz, mas não compreendi o que acontecera. Perguntei-me se salvara o Universo, se você me salvara, ou se o amor é que salvara todo mundo. Mais uma vez, no entanto, não havia respostas. Ou havia, mas eram tão simples que eu não fora capaz de entender...

Acordei tão confuso quanto estava em meu sonho, mas com um novo brilho nos olhos: de alguma maneira, eu não apenas acordara; renascera. Mas não sabia a razão. Só entendo o que é complicado.

(*) - Segundo os cientistas Fred C. Adams e Gregory Laughlin (livro "Uma Biografia do Universo: do Big Bang à Desintegração Final"; Jorge Zahar Editor; 2001), o universo pode ser dividido em cinco eras: a Era Primordial, a Era Estelífera, a Era Degenerada, a Era dos Buracos Negros e a Era das Trevas. Segundo estes autores, estamos na chamada Era Estelífera, que chegará ao fim num futuro muito distante, quando a última anã vermelha se apagar. No glossário deste livro, Fred C. Adams e Gregory Laughlin definem anã vermelha como sendo "Outro nome dado às estrelas de massa reduzida, com cerca de 10-40% da massa solar". Afirmam eles que "As anãs vermelhas são as estrelas mais numerosas e de vida mais longa dentre todas as estrelas possíveis" (obra citada, página 253).

Fonte: eTextos

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Parado na tela de boot

Estava andando por Downtown aqui em Toronto hoje, quando passei e percebi uma imagem um tanto inusitada exposta em um dos diversos telões que ficam na fachada ou lateral dos prédios próximos:

Atente para a tela do lado direito

É uma tela de boot?

Caso realmente seja, provavelmente o computador que gerencia as imagens veiculadas nessa tela travou na inicialização, pois em um intervalo de meio hora, passei duas vezes pelo local e a imagem continuava da mesma forma. Em todo o caso, melhor que "tela azul", não é mesmo?

domingo, 26 de agosto de 2012

Quando um nerd não conhece o próprio hardware

Nos últimos dias tenho só usado meu laptop. Como estou longe de casa, deixei meu cômodo desktop parado, o netbook com meus pais e trouxe o notebook que comprei no início do ano.

Considerando que desde que comprei o HP Mini 3115BR no ano passado, havia abolido o uso de notebooks, e ficava somente entre ele e meu velho desktop, mas como eu sabia que iria precisar agora durante a viagem de uma outra máquina, e parece que estava adivinhando que o First Line FL 199 iria partir dessa pra melhor, tanto que as peças dele estão enfiadas em uma caixa lá na garagem de casa no Brasil, comprei um novo notebook, um HP 420. É uma máquina de baixo custo, processador Celeron, 2 GB de RAM e 160 GB de HD. Na verdade era um saldo, peça de amostra, que arrematei em uma loja lá em Novo Hamburgo.

A máquina é ótima e como minha fase de designer gráfico em 3D já passou faz um bom tempo (sim, eu tinha até uma comunidade no Orkut - CG e Animações - 3DS Max), não me apego a nenhum tipo de jogo e o máximo que faço são algumas montagens e edições básicas de vídeo usando softwares que atendem essa demanda, fiquei com o saldão.


Tenho mania de deixar diversos aplicativos abertos ao mesmo tempo, softwares básicos, mas entre os dois browsers em execusão devo ter umas 40 abas abertas, além de preferir não desligar o notebook todos os dias, somente fechando a tampa e hibernando o sistema, os 2 GB de memória acabaram não sendo suficientes. Dessa forma, resolvi ir atrás de mais um módulo de memória de 2 GB, o que fecharia 4 GB. Considerando que essa máquina já deveria estar parada na loja por uns 2 anos, fechando quem sabe quase 3 anos de idade agora, logo pensei que o padrão de memória seria ainda o velho DDR2 e sem me certificar, fui na Best Buy e comprei um móldulo DDR2 de 2 GB e 800 Mhz por $ 38 dólares (CAD). Quando fui instalar, aconteceu o que vocês já devem estar imaginando, o padrão de memória desse notebook é DDR3 e não DDR2, o que me faz pensar que apesar da configuração baixa, ele não é tão velho assim como pensei.


Não sei se fico feliz porque um módulo de memória DDR3 de 4 GB custa em torno de $ 20 dólares (CAD) ou triste, porque acabei gastando nesse módulo que não vai servir agora. Provavelmente seja possível trocar, mas estou pensando em guardar ele e quando voltar colocar no netbook pra "bombar" um pouco mais na configuração.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Além de jumento é hotspot

A ideia de voltar alguns milhares de anos no tempo, quem sabe entre os séculos I e II, vivendo em Israel, como os antigos povos das aldeias da Galileia, pode parecer uma experiência fascinante, não?

É mais ou menos essa a intenção do parque temárico instalado em Israel, Kfar Kedem, proporcionar aos turistas a emoção de viver a quase 2 mil anos atrás, incluindo no cenário casas e prédios típicos da época, além do vestuário usado pelo povo naquele tempo. Os visitantes podem desfrutar de tudo isso em um passeio usando um jumento como meio de transporte.


Contudo, nos tempos modernos em plena "era da comunicação", é praticamente impossível viver sem internet. E pensando nessa necessidade, a administração do parque resolveu implementar uma experiência um tanto inusitada. O projeto implantado é baseado na adaptação de roteadores que podem transformar os jumentos em hotspots ambulantes, oferecendo conexão aos turistas durante os passeios. Conforme o gerente do parque, Menachem Goldberg, os roteadores ficam presos no corpo dos animais, lembrando que inicialmente a "instalação" foi realizada em apenas cinco deles, mas a ideia é expandir para todos os demais, totalizando "30 hotspots vivos".
Se você resolver visitar o parque, realmente não existem motivos pra não compartilhar aquela imagem no Instagram ou fazer check-in no Foursquare, não é mesmo?

Imagem: elacerdapaulo.blogspot.com

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Gina não muito delicada

É praticamente impossível ver uma embalagem de Bombril sem lembrar do velho Carlos Moreno, o "Garoto Bombril", que iniciou sua atuação em conjunto com a marca em 1978. E se lembrar de aveia, você consegue não associar o alimento em flocos com a famosa marca Quaker, além do simpático (ou para alguns causador de medo) velhinho de chapéu e longos cabelos brancos, representante dos religiosos ingleses que estampa as caixas do alimento? Se você consegue associar essas marcas aos seus devidos personagens, não vai ser difícil lembrar da Gina, a garota propaganda das caixas de palitos de dentes, contratada em 1975 para ilustrar a imagem das embalagens que até hoje levam a mesma foto de perfil da moça.

Na última terça-feira (14/08/12), um estudante de publicidade em São Paulo resolveu registrar uma antiga ideia que até então nunca havia saído dos planos. O rapaz que prefere não ser identificado pensava em criar um personagem inusitado e irreverente que com muito humor deveria expressar suas ideias publicamente através da internet. O resultado disso foi a criação da Gina Indelicada, uma personagem fictícia que com muito humor e acima de tudo sinceridade, expressa suas opiniões através de uma página no Facebook.


O espaço já recebeu mais de 920 mil "curtidas" em menos de uma semana, se tornando o mais recente sucesso da internet. A página é considerada um local de descontração, pois lá os fãs podem enviar suas perguntas para serem respondidas pela personagem com a maior naturalidade e franqueza.

Abaixo dois exemplos relacionados as opiniões da Gina:



O mentor da ideia ainda afirma que essa não foi a primeira vez que ele criou um personagem de sucesso nas redes sociais, contudo, acrescenta que prefere ainda não relevar a "identidade" que os mesmos receberam.

domingo, 19 de agosto de 2012

Um Fantasma no iPad

Enquanto tirava fotos de um pombo com seu iPad no jardim de casa, Charlotte Wearing, uma adolescente de 16 anos, levou um susto ao visualizar um de seus registros. Charlotte afirma ter registrado a presença de um fantasma em uma das fotos.

 Charlotte e sua mãe na jardim de casa

Os pais da garota contam que ela retornou aflita para o interior da casa, batendo na tela do iPad e demonstrando o que havia acabado de fotografar. Mãe e filha afirmam que Jack, o apelido que elas deram ao fantasma, já frequenta os arredores da casa por 4 anos, considerando que essa não foi a primeira aparição. Charlototte conta que já viu uma mulher segurando um bebê, o que ela considera que tem alguma relação com Jack. Contudo, a moça completa dizendo que não gostaria de ter presenciado as cenas.

Fantasma registrado no jardim de Charlotte

Caso a história seja verdadeira, esse seria o primeiro caso real envolvendo o registro de um fantasma pela câmera de um iPad. Até porque, existem diversos aplicativos na App Store que manipulam as imagens inserindo traços que podem ser confundidos com a aparição de algo sobrenatural em uma foto.

Alguns afirmam que a história não passa de um fenômeno de pareidolia, ou em outras palavras, um estímulo aletório provido pelo cérebro em imaginar coisas baseado nas formas de outros objetos. Pela imagem acima, pra mim não passa da manipulação do registro de um monte de folhas e uma lata de Nescau em cima.

Fonte: Technoblog

sábado, 18 de agosto de 2012

Brincando com Eletrônicos

Na semana passada adquiri um device um tanto inusitado em uma loja de eletrônicos aqui da cidade. O nome da bagaça é My Desk Pet e a função principal do gadget é diversão. Ele não passa de um mini carro de controle remoto, contudo, possui três opções diferentes para uso.
A primeira é o modo autônomo, quando ele se torna independente, funciona como um robô, anda por todos os cantos sem bater em objeto algum, pois é equipado com sensores na parte frontal, auxiliando na locomoção. Já no modo semi-autônomo ele pode funcionar tanto independente, assim como controlado via um iPhone ou um smartphone que rode Android, através do download e instalação de um aplicativo gratuito disponível nas "lojinhas" de cada sistema, além do uso de uma interface de comunicação plugada na entrada para fones de ouvido do aparelho. Por último, na posição manual, o Desk Pet se torna totalmente dependente dos controles do usuário.


Abaixo um vídeo de demonstração que gravei:


Aproveito a postagem para comentar sobre mais um "brinquedo" que acabei comprando nesse semana, um verdadeiro carrinho de contole remoto (sim, novamente de controle remoto). Já comentei sobre ele lá no JoatanFontoura :: Blog, portando, se quiser saber de mais detalhes, acesse a postagem clicando aqui.

Segue abaixo o vídeo do primeiro test drive realizado após desembrulhar o produto comentado acima:


Enjoy it!

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Quinta Literária: Atividade Frankestínica

A Quinta Literária de hoje traz mais uma produção da amiga Bibiana Haubert. O incentivo para a criação do texto foi baseado em uma atividade, na qual, perante a descrição e mistura de determinadas características, inclusive baseadas em outros textos, deveria ser editado uma criação final. O resultado segue abaixo:

  Ao sentir meu olhos irritados, culpei a poluição. Gritei: Maldita poluição!
Pedi por ar. Mas ninguém me ouvia gritar. Ninguém me via, ninguém procurava por mim. Talvez por andar tão junto ao solo, como um pintassilgo, deixando pegadas mínimas. Mas até o pintassilgo sai do chão, voa para longe, é visto e admirado por suas belas cores. Eu não.
  Eu me via cada vez mais próximo do solo e mais longe de alçar voo. Me sentia em uma panela de pressão, sendo cozinhado ao fogo alto, como um simples pedaço de alho ou cebola. Mas até alhos e cebolas deixam suas marcas, seja no tempero da carne ou no hálito de quem as ingere. Eu não.
  Água! Preciso de água...E ar...Mas ninguém me ouve, ninguém me vê ferver.
  Começo a lamentar sobre o mundo que vivo. Tão grande, tão cheio de gente, e mesmo assim, estou aqui, pequeno, invisível, fervendo.
  Sinto meus pulmões cessarem. E cada parte do meu corpo ceder à fraqueza. Parte por parte, cessando. Até meus globos oculares fecharem. Passei tanto tempo junto ao solo, que aqui termino, estirado no assoalho.



Conforme alguns devem ter percebido, na semana passada comentei pelo Twitter e na página do #GEEKFAIL no Facebook também, referente a periodicidade da coluna, considerando que agora as postagens relacionadas serão realizadas quinzenalmente, tanto que na semana passada mesmo já não tivemos. Reforço o pedido para todos os amigos que gostam de escrever e que tenham uma biblioteca de obras que gostariam de compartilhar, para que nos enviem esse material para publicarmos aqui, pois somente com o apoio e colaboração de todos conseguimos manter projetos como esse.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Vírus na rede sem fio

Na verdade não sei se tem vírus na rede sem fio ou só uma rede sem fio com nome de vírus, só sei que é uma SSID um tanto estranha pra encontrar em uma praça de alimentação, não acha?


Isso me lembrou um antigo colega de escola, comentando que sempre no intervalo do trabalho ele passava na Lan House, costumando deixar os downloads "correndo" mesmo quando acabava o tempo pra uso do micro, colocando pra salvar em uma pasta oculta e com o nome "VIRUS".

domingo, 12 de agosto de 2012

Uma Batalha sem Fim

O patriarca da Apple, Steve Jobs, realmente não tem descanso. Nem mesmo depois de morrer as pessoas deixam as velhas piadinhas relacionadas a briga Apple vs Microsoft de lado, envolvendo também os dois executivos fundadores. Bill Gates deve concordar, porque ele já está aposentado e também não tem mais relação alguma com essa história.


Sarcasmos a parte, essas duas figuras que marcaram a história da computação moderna sempre vão estar presentes nesse enredo. Mesmo que um dia a rivalidade deixe de existir, o que é pouco provável, as histórias estão aí para não nos deixar esquecer:


Fonte: algum contato do Twitter

O Outlet da Pirataria

Conforme artigos publicados no início de 2007 ainda aqui e aqui, o Canadá é um cenário relevante para a piratária em nível mundial. As produtoras geralmente ficam com o pé atrás diante dos lançamentos ou mesmo pré-lançamentos que ocorrem no país, considerando que em boa parte das vezes, acontecem simultaneamente ao país vizinho, os EUA.

Ontem em um passeio por Toronto, resolvemos dar uma passada no Chinatown. Um bairro conservado por asiáticos, possivelmente imigrandes ou descendentes. A grande maioria das lojas, restaurantes e shoppings são administrados por comerciantes de origem asiática.

Chinatown

E em uma rápida visita, olha o que encontramos:

Isso é um tanto familiar para os brasileiros também, não?

Sim, é o que você estão pensando. Apenas $ 1 dólar e have a lot of fun 

Achei lamentável ver esse tipo de coisa por aqui. Um país tão evoluído, mas que ao mesmo tempo, colabora tanto para os prejuízos da indústria cinematográfica e afins.