Em tempos de mobilidade, deixar habilitado todas as conexões do celular não é mais uma simples opção, mas sim, uma necessidade. Salvos sejam os alienados digitais que ficam satisfeitos com qualquer dumbphone que faça ligações e envie mensagens. Se não, deixar o Wi-Fi, bluetooth, GPS / localização e 3G / 4G, todos lá, em pleno funcionamento, é inevitável. Mas isso tem seu preço e quem paga é a bateria do aparelho, pois além de sustentar essas conexões, precisa alimentar os demais recursos necessários para o funcionamento de toda a bagaça, sem contar o principal, o uso, muitas vezes por usuários afoitos, navegando, teclando, ouvindo músicas e de vez em quando fazendo ou recebendo uma ligação.
Independente da capacidade da bateria, a pior consequência dessa história toda é a baixa autonomia dessas guerreiras. A maioria desses frenéticos usuários precisa recarregar o aparelho todos os dias, sem exceções, e já ouvi relatos de gente que recarrega até mais. No meu caso, recarrego a cada dois ou três dias, pois apesar de não ser um total alienado digital, uso todas as conexões e recursos on demand. Só ativo quando preciso. Claro que isso gera algumas controversas, mas E-mails e mensagens não lidas no Whatsapp podem esperar. E se perder ou roubarem o aparelho, o que vai adiantar eu monitorar a localização via GPS, se não vou poder ir até o local e pegar de volta?
Só que apesar dos pesares, essa coisa toda de ficar sem bateria as vezes irrita. A gente nunca sabe quando ela pode acabar. Basta esquecer de recarregar o aparelho durante a noite e precisar usar ele um pouco mais que a média no dia seguinte pra coitada arregar.
Pensando nisso, esses dias resolvi comprar um daqueles carregadores de emergência. Sim, aqueles com uma bateria integrada que armazena carga para recarregar ou alimentar qualquer dispositivo com consumo até 5V. Fui na loja e pra minha surpresa R$ 40 contos resolveriam meus problemas.
Carregador de emergência portátil (Egreen) | Cabos USBs para conexão e 10 adaptadores (ponteiras) compatíveis com aparelhos mais comuns
Tudo muito bom, muito bonito, principalmente se o bagulho funcionasse. Se conseguisse, teria virado a "parada" do avesso de tanto que futriquei, tentando algum resultado, até que voltei na loja, expliquei toda a situação e depois de uma semana, os caras informaram que fariam a troca. Novamente, fiz tudo como manda o script e nada. Usando meus conhecimentos básicos e limitados em eletrônica, já havia feito alguns testes, percebendo que a bateria possuía carga, assim como, passando pelo circuito, o próprio liberava a energia necessária pra conexão USB disponível, mas por algum motivo, os aparelhos que conecto não recebem carga.
Bateria interna carregada
O cilindro de alumínio funciona como condutor; No circuito tem um pino central (positivo) e um anel lateral (negativo) que fecham contato com os polos da bateria através da carcaça do cilindro.
Parecendo criança que não pode esperar quando quer alguma coisa, nem sonhando com a demora na entrega desses sites de compras gringos, hoje fui em algumas lojas procurando outro modelo de carregador que pudesse atender a minha necessidade, afinal, ela pode passar a ser imediata a qualquer momento. Cheguei em uma loja de celulares xing-ling, encontrei o que procurava, mas achei meio suspeito o modelo, já desconfiado, pedi pra testar. Funcionou e por mais R$ 70 contos, resolvi trazer pra casa o bichinho e sabe que até curti? Diferente do outro, tem duas conexões USBs disponíveis para saída de carga e uma micro USB para receber carga, além de um botão que aciona LEDs indicativos referente ao status da bateria interna.
Carregador de emergência portátil (Dotcell) | Cabo USB para micro USB, cabo para iPhone 5 ou superior e adaptador para iPhone 4S ou inferior
Duas alimentações USBs | Na lateral uma micro USB para recarregar a bateria interna
Realmente achei legal esse segundo, principalmente se funcionar por uns bons tempos, não sendo tão vagabundo igual ao outro, que provavelmente vou incomodar o pessoal da loja e clamar por uma nova troca.