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segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Uma bateria externa para notebooks

Usar o notebook / netbook como um "deskbook" ou "desknote" é um saco. É preciso ficar sempre cuidando pra não capar a fonte de alimentação acidentalmente da tomada antes de desligar o equipamento, se não, você corre o risco de perder todo o seu trabalho não salvo, já que a bateria não segura mais nem um segundo longe da carga. 

Já fazem quase 4 anos que comprei meu netbook e ainda não tenho intenção de aposentar ele. Em novembro do ano passado a bateria começou a engasgar, não segurando mais nada de carga. O peso dela também diminuiu drasticamente, possivelmente causado por uma reação interna das células que desistiram de aceitar carga.

Meu vizinho tinha um netbook do mesmo modelo, e eu sabia que estava subutilizado, então, ofereci alguns trocados pra ficar com o bicho inteiro, pois além de aproveitar a bateira, eu poderia aproveitar a fonte também, considerando o fato que meses antes eu já havia perdido a minha fonte.

Netbooks HP Mini 3115

Algumas semanas atrás a bateria do meu vizinho (que não é mais do meu vizinho) começou a apresentar o mesmo sintoma que a minha e mais uma vez fiquei preso pela tomada, até o dia que pensei em comprar uma dessas baterias externas, pois não compensaria investir em uma bateria nova pra esse netbook, ao ponto que ele já está velho, e com uma externa bateria universal, poderia aproveitar em outros equipamentos também.

Pesquisei um pouco e encontrei um modelo da Multilaser, identificado como CB066. Esteticamente ela parece resistente e fácil de carregar na mochila, não ocupando muito espaço, envolto por um case de alumínio, nas dimensões 15,2 x 7,6 x 2,0 cm e pesando 357g. O case (se é que podemos chamar assim) possui uma entrada DC 12V / 1A para recebimento de carga, uma saída DC 12V - 16V - 19V / 3,5A para fornecimento de energia, podendo selecionar a tensão conforme a necessidade do notebook (a maioria dos equipamentos usa 19V, alguns menos, no caso, 18V, mas a tolerância está aí pra isso) e uma saída USB DC 5V / 2A para carregar celulares, tablets e demais dispositivos do gênero. A presença de um pequeno display com iluminação azul ajuda para controlar a quantidade de carga disponível, além da tensão fornecida na DC de saída, a qual pode ser selecionada por um botão do tipo push-button. Conforme o fabricante, a autonomia de alimentação fica entre 5 e 6 horas, mas nos testes, usando 19V para alimentar meu netbook, 3h e 30 min foram suficientes pra sugar toda a energia. Para carregar um tablet em uso constante, 2h e 30 min foram suficientes para o indicador de carga despencar de 80% para 20%.

 Bateria Externa Multilaser para Notebook

Display e saída USB

Entrada DC (para recarregar)

Saída DC (para carregar outros dispositivos)

Utilizando

O carregador universal acompanha um kit com 10 conectores para diferentes padrões de notebook, um cabo extensor com conector macho genérico nas duas pontas para interligar o carregador e o notebook e um adaptador / fonte de energia para recarregar o carregador externo. Os conectores que acompanham o kit não são lá grandes coisas, pois não prendem com precisão o conector do cabo extensor e o conector de alimentação do notebook, considerando que qualquer movimento é o suficiente pra cortar a energia. No meu caso, aproveitei um cabo que eu já havia feito quando perdi a fonte do netbook, no qual uma das pontas é um conector idêntico ao da fonte de alimentação do netbook e a outra é um conector fêmea desses genéricos, funcionando perfeitamente, não precisando assim usar os conectores fornecidos.

Kit completo

De modo geral o equipamento é bom e útil pra quem quer oferecer uma sobrevida no quesito mobilidade daquele notebook velho com a bateria viciada, e de quebra, poder recarregar seu smartphone.

domingo, 31 de agosto de 2014

Entendendo a Nomofobia

Não é recente essas discussões levantadas por psicólogos e analistas sobre doenças causadas pelos vícios tecnológicos. Referenciando diretamente os celulares, a trupe definiu o termo como nomofobia, um acrônimo formado pela junção das palavras "No + Mobile + Fobia", em tradução, medo de permanecer sem seu dispositivo móvel ou sem conexão no aparelho.

Geralmente pessoas que sofrem de nomofobia estão sempre com o celular por perto. Dormem com o aparelho ao lado, nunca deixam a bateria acabar e sentem aflição quando ficam sem sinal. É comum essas pessoas voltarem para buscar o aparelho quando esquecem em algum lugar como em casa ou no trabalho, por exemplo.

"Nomofobia: o medo de ficar sem sinal, sem conexão e sem bateria"

Pesquisas indicam que pacientes vítimas de depressão ou algum tipo de ansiedade são propícios para o desenvolvimento da doença, pois as características para esse transtorno são comuns, acrescentando ainda crises de pânico, hiperatividade e compulsão.

Os primeiros indícios da nomofobia surgiram em 2008 na Inglaterra, mesma época que uma pesquisa realizada no país pelo The Royal Mail mostrou que 58% dos britânicos e 48% das britânicas sofrem de nomofobia. Na França, a empresa Mingle realizou um estudo parecido e identificou que entre 1500 franceses entrevistados, 22% afirmaram ser "impossível" ficar mais de um dia sem seu celular.

Os sintomas são simples, entre eles a incapacidade de desligar o aparelho, a verificação obsessiva por novas mensagens, chamadas e notificações, a tentativa constante de aumentar a "vida" da bateria ou ser incapaz de ir ao banheiro sem levar o celular. Muitos justificam o uso excessivo devido ao trabalho. Mas a "prova real" é simples: no fim de semana deixe o aparelho de lado e observe o que acontece.

Para os demais, não custa ficar de olho, pois tudo que é usado em excesso acaba sendo prejudicial pra saúde.

domingo, 3 de agosto de 2014

Usando o Multilaser Titanium, um smartphone Android limitado

Havia pensando em escrever uma análise sobre esse aparelho. Mas aí fiz meio que uma consideração as análises que outros blogs escrevem sobre smartphones e percebi que nunca a minha análise chegaria aos pés das que os outros fazem, principalmente porque ninguém quer saber sobre um aparelho furreca como o Multilaser Titanium e só eu mesmo pra comprar um negócio desses. Mas acredite, eu tenho os meus motivos.


O maior destaque desse aparelho fica por conta do seu design, por incrível que pareça, ele é elegante, possui bordas bem acabadas e definidas, alinhado a sua tela de 4,3 polegadas com 800 x 480 pixels de resolução. O processador de 1 Ghz não agrada (poderia ser no mínimo dual core) e os 512 MB de memória RAM engasgam pra rodar o Android 4.0.4, versão nativa e que nunca vai receber uma atualização, pois provavelmente o fabricante não está nem aí pra isso. O armazenamento interno é de 4 GB, divididos em dois storages de 2 GB cada, um para o sistema operacional e aplicativos e outro para arquivos multimídia, além de um slot para cartão de memória micro SD de até 32 GB. A câmera de 3 MP com flash de LED é desprezível, então, nem convém falar dela. Existe uma câmera frontal de 1,3 MP, para vídeo chamadas (e selfies???) que acaba sendo até melhor que a câmera traseira. A bateira de 1600 mAh aguenta o tranco, funcionando por dois dias inteiros com uso razoável da rede de dados e wireless. O aparelho possui GPS, bluetooth, conexão 3G e entrada para dois chips no padrão normal.


A versão sinalizada acima do Android roda razoavelmente bem no aparelho, atentando para usar o mínimo de aplicativos necessários rodando ao mesmo tempo e com relativa paciência para abrir alguma coisa mais pesada. O Clean Master adquirido via Google Play é uma mão na roda para gerenciar a quantidade de RAM disponível, "matando" processos ociosos e sem utilidade, além de gerenciar o limitado espaço em disco, excluindo arquivos desnecessários a cada ciclo.


Agora que vem os esclarecimentos. Falar bem ou falar mal do Android não é o objetivo, muito menos do seu concorrente, o Windows Phone. Mas comprei o Multilaser Titanium porque estava de saco cheio de usar o WP. Sua enxuta gama de aplicativos oficiais e a enxurrada de coisas inúteis disponíveis na WP Store, atrelado a travamentos constantes nos aplicativos que mais uso, estavam causando irritação, apesar de ainda acreditar no sistema e aguardar a atualização para WP 8.1 antes de voltar a usar o aparelho. Talvez a pergunta que não quer calar é "porque sair de um aparelho bom com sistema operacional ruim pra um aparelho ruim com sistema operacional bom?". Digamos que o principal motivo pode ser definido como custo.

Apesar de todas as limitações, a experiência de usar o Multilaser Titanium está sendo menos ruim do que parece. Em uma escala de 0 à 10, o desempenho do Titanium fica em 5. Mas a sensação de usar novamente um sistema estável e compatível com uma boa gama de soluções reconhecidas é interessante. 

sábado, 24 de maio de 2014

O dilema do carregador portátil que não funciona

Em tempos de mobilidade, deixar habilitado todas as conexões do celular não é mais uma simples opção, mas sim, uma necessidade. Salvos sejam os alienados digitais que ficam satisfeitos com qualquer dumbphone que faça ligações e envie mensagens. Se não, deixar o Wi-Fi, bluetooth, GPS / localização e 3G / 4G, todos lá, em pleno funcionamento, é inevitável. Mas isso tem seu preço e quem paga é a bateria do aparelho, pois além de sustentar essas conexões, precisa alimentar os demais recursos necessários para o funcionamento de toda a bagaça, sem contar o principal, o uso, muitas vezes por usuários afoitos, navegando, teclando, ouvindo músicas e de vez em quando fazendo ou recebendo uma ligação.


Independente da capacidade da bateria, a pior consequência dessa história toda é a baixa autonomia dessas guerreiras. A maioria desses frenéticos usuários precisa recarregar o aparelho todos os dias, sem exceções, e já ouvi relatos de gente que recarrega até mais. No meu caso, recarrego a cada dois ou três dias, pois apesar de não ser um total alienado digital, uso todas as conexões e recursos on demand. Só ativo quando preciso. Claro que isso gera algumas controversas, mas E-mails e mensagens não lidas no Whatsapp podem esperar. E se perder ou roubarem o aparelho, o que vai adiantar eu monitorar a localização via GPS, se não vou poder ir até o local e pegar de volta?

Só que apesar dos pesares, essa coisa toda de ficar sem bateria as vezes irrita. A gente nunca sabe quando ela pode acabar. Basta esquecer de recarregar o aparelho durante a noite e precisar usar ele um pouco mais que a média no dia seguinte pra coitada arregar.

Pensando nisso, esses dias resolvi comprar um daqueles carregadores de emergência. Sim, aqueles com uma bateria integrada que armazena carga para recarregar ou alimentar qualquer dispositivo com consumo até 5V. Fui na loja e pra minha surpresa R$ 40 contos resolveriam meus problemas.

Carregador de emergência portátil (Egreen) | Cabos USBs para conexão e 10 adaptadores (ponteiras) compatíveis com aparelhos mais comuns

Tudo muito bom, muito bonito, principalmente se o bagulho funcionasse. Se conseguisse, teria virado a "parada" do avesso de tanto que futriquei, tentando algum resultado, até que voltei na loja, expliquei toda a situação e depois de uma semana, os caras informaram que fariam a troca. Novamente, fiz tudo como manda o script e nada. Usando meus conhecimentos básicos e limitados em eletrônica, já havia feito alguns testes, percebendo que a bateria possuía carga, assim como, passando pelo circuito, o próprio liberava a energia necessária pra conexão USB disponível, mas por algum motivo, os aparelhos que conecto não recebem carga.

Bateria interna carregada

O cilindro de alumínio funciona como condutor; No circuito tem um pino central (positivo) e um anel lateral (negativo) que fecham contato com os polos da bateria através da carcaça do cilindro.

Parecendo criança que não pode esperar quando quer alguma coisa, nem sonhando com a demora na entrega desses sites de compras gringos, hoje fui em algumas lojas procurando outro modelo de carregador que pudesse atender a minha necessidade, afinal, ela pode passar a ser imediata a qualquer momento. Cheguei em uma loja de celulares xing-ling, encontrei o que procurava, mas achei meio suspeito o modelo, já desconfiado, pedi pra testar. Funcionou e por mais R$ 70 contos, resolvi trazer pra casa o bichinho e sabe que até curti? Diferente do outro, tem duas conexões USBs disponíveis para saída de carga e uma micro USB para receber carga, além de um botão que aciona LEDs indicativos referente ao status da bateria interna.

 Carregador de emergência portátil (Dotcell) | Cabo USB para micro USB, cabo para iPhone 5 ou superior e adaptador para iPhone 4S ou inferior

Duas alimentações USBs | Na lateral uma micro USB para recarregar a bateria interna

Realmente achei legal esse segundo, principalmente se funcionar por uns bons tempos, não sendo tão vagabundo igual ao outro, que provavelmente vou incomodar o pessoal da loja e clamar por uma nova troca.

terça-feira, 1 de abril de 2014

domingo, 23 de março de 2014

Guia de Buteco para Windows Phone [00]

A galera que acompanha esse negócio que eu chamo de blog, deve lembrar que no fim do ano passado troquei o mundo iOS pelos tijolinhos do Windows Phone. O tempo passou, eu sei que prometi, mas acabei não publicando nenhuma análise mais aprofundada falando do sistema, nem mesmo do aparelho que estou usando, um Nokia Lumia 620. Entre altos e baixos, algumas vezes fico bastante satisfeito com o desempenho do WP e seus recursos, já outras, acho ele um sistema bagunçado, lento e truncado.

No entanto, durante um dos meus momentos de alegria e bom relacionamento com o WP, destrinchei a ideia de criar um "guia de buteco", listando os melhores e mais úteis aplicativos disponíveis para essa plataforma, tentando assim auxiliar pessoas que também estão migrando para o sistema, sem a mínima noção de como a parada funciona. Obviamente sozinho não iria render grande coisa, por isso pedi ajuda pra Juliana Gonçalves, usuária assídua e fã do WP, quem por sinal, entre uma birita e outra no Twitter, já compartilhou comigo várias dicas voltadas ao uso do WP.


Nossa lista ficou recheada de opções, portanto, vamos dividir em 4 ou 5 postagens, começando por essa. O que vem a seguir são apenas aqueles aplicativos básicos, o que realmente não pode faltar, o feijão com arroz de cada dia. Nas próximas postagens, que por sinal não devem demorar muito pra sair, descreveremos opções mais interessantes:

1. Abobe Reader

O Adobe Reader é o produto líder confiável e gratuito para exibir e interagir de forma segura com documentos PDF em todas as plataformas e dispositivos. [...]


O Facebook for Windows Phone v5 foi completamente aprimorado, e tem maior desempenho, uma nova interface de usuário, melhor navegação, suporte a múltiplas resoluções e tamanhos de blocos, e mais. [...]


Está de saída? O Foursquare ajuda você e os seus amigos a aproveitarem ao máximo o lugar em que estão. Junte-se a mais de 25 milhões de pessoas que já estão no Foursquare. [...]


Mais de 150 milhões de usuários adoram o Instagram! É uma maneira simples de registrar e compartilhar seus momentos pelo mundo no Windows Phone. [...]

4.2 6tag (não oficial)

6tag é a aplicação do Instagram mais completa para o Windows Phone. [...]

5. Snapchat (não oficial)

Experience a totally new way to share today. Snap a photo or a video, add a caption, and send it to a friend (or maybe a few). [...]

5.2 6snap (não oficial)

6snap é o primeiro app de snapchat para Windows Phone completamente funcional. [...]

6. Skype

Faça chamadas grátis de Skype para Skype, de voz e com vídeo, e envie mensagens de chat para amigos e parentes em todo o mundo. [...]


Telegram is like SMS, but more powerful. [...]


Com o Twitter, você pode assistir um mundo como nunca antes revelado. [...]

9. Viber

Com o Viber, todo o mundo pode se conectar. Gratuitamente. Mais de 200 milhões de usuários pelo mundo usam o Viber para mandar mensagens, fazer chamadas e enviar fotos via Wi-fi ou 3G gratuitamente. [...]


WhatsApp Messenger é um Messenger para smartphones disponível em Windows Phone, Android, BlackBerry, iPhone e Nokia. WhatsApp utiliza seu 3G ou WiFi (quando disponível) para trocar mensagem com seus amigos e familiares. [...]

Fonte: WP Store

sábado, 22 de fevereiro de 2014

E se seu cachorro tivesse um celular

Não vamos nem falar em WhatsApp, mas um celular qualquer, apenas pra mandar SMS, na tentativa de expressar as dúvidas que provavelmente todo o cachorro deve ter:





Fonte: Repertório Criativo (indicado pelo Cristiano Hartz)

Evolução do telefone móvel

No início eles eram grandes e robustos. Alguns até necessitavam de uma bateria extra pra aguentar o tranco durante o dia todo. Depois eles passaram a ficar menores, tanto que algumas pessoas até arriscavam carregar pendurados por um cordão no pescoço. Agora a tendência dos smartphones gradalhões está de volta, devido as exigências do mercado, saltitando para telas cada vez maiores e mais poder de processamento:

Tijolo | Telha

Fonte: 9GAG via Instagram

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Lifehackendo no móvel device

O conceito lifehack é tão hipster que é quase impossível falar em gambiarra de uma forma mais elegante, mesmo sendo uma tradução banal do termo para a língua inglesa ou vice-versa.


Talvez as sugestões descritas no vídeo abaixo já sejam bem manjadas, ao mesmo tempo que existe a possibilidade de você nunca ter imaginado algo do tipo antes:


Fonte: Mundo Wireless

domingo, 29 de dezembro de 2013

Recortando o SIM Card

Conforme descrevi em uma postagem recente, adquiri um Nokia Lumia 620. Antes eu usava um iPhone 3GS e todos os aparelhos que utilizei antes, e nesse meio tempo também, além do iPhone, suportam o padrão normal de SIM card, por isso, nunca senti a necessidade de adaptar meus chips.

No entanto, agora não havia como escapar, considerando que o Lumia 620 trabalha com o padrão micro SIM card. Muito "galo véio", resolvi cortar meu chip e ver "qual eras":

Fazendo um "gabarito" pra cortar

Recortando...

Inserindo no Lumia 620

Depois que o serviço já estava feito, e por sinal, funcionando, conversei com alguns colegas do trabalho que comentaram sobre a possibilidade de levar em uma dessas lojinhas de celular, onde o pessoal tem uma espécie de molde, especial pra fazer o corte, possibilitando aproveitar as bordas do cartão, caso seja necessário utilizar em aparelho que suporte o SIM card padrão novamente.

Mas como eu tenho esse kit de adaptadores, no meu caso não fez muita diferença:

Utilizei os próprios adaptadores como molde, conforme é possível perceber nas imagens acima

Esteticamente o chip não ficou lá muito modelado, pois usar um estilete é quase como usar um facão. Mas o importante é fazer a bagaça funcionar.

sábado, 28 de dezembro de 2013

Encarando um Windows Phone 8

Em janeiro vai fazer 2 anos de um intenso relacionamento com meu iPhone 3GS. Eu sei que quando comprei a bagaça ele já era considerado "velho", mas costumo dizer que foram os R$ 999,00 reais mais bem investidos. Já aproveitei muito o aparelho, e acho ele excelente para as minhas necessidades, exceto no desempenho que a cada dia vem caindo. Quando saiu o iOS 6 no ano passado, não arrisquei atualizar (sim, ele ainda está com a versão 5.1), justamente pelos poucos benefícios que iria receber, além de instalar um sistema que consequentemente exigiria mais "poder" de um hardware antigo. Agora com o iOS 7, mais problemas surgem, pois nem existe versão para o 3GS, e algo que pode começar a incomodar um pouco é a falta de compatibilidade com versões mais antigas do sistema na hora de instalar aplicativos.

Pensando em investir em algo mais atualizado, nos últimos dias comecei a pesquisar alguns aparelhos. No início eu estava bastante instigado em comprar um iPhone 4S, pois tinha esperança que com o lançamento dos modelos 5C e 5S no Brasil, o preço do irmão mais velho poderia despencar. Como nada aconteceu, comecei a ver com outros olhos o Motorola G a.k.a. Moto G, um grande destaque no quesito custo X benefício, mas como não simpatizo tanto assim com o Android (desculpem os amigos desenvolvedores), talvez pela minha frustrada tentativa de utilizar um Motorola Razr D1 no início do ano e seu lamentável fim. Pensei também em investir no LG Fireweb, um dos pioneiros pela inclusão do Firefox OS 1.1 no mercado móvel. O preço chamou a atenção, o design também, mas pelo pouco que usei e pensando aqui com meus botões, cheguei a conclusão que o sistema ainda é muito prematuro, apesar de todo o marketing referenciando a integração com a internet durante o uso dos aplicativos, devido a implementação de HTML 5 no código fonte.


Um amigo já havia comentado: "Porque não tenta um Windows Phone 8?". Fazem uns 4 anos desde minha última experiência com "Windão" no celular, mas sem comparações aos recursos disponíveis hoje. Então, comecei analisando um Nokia Lumia 520, mas em seguida já passei pra um Lumia 620, chamando atenção pela câmera frontal e compatibilidade com tecnologia NFC, pois além do design, essas são as únicas diferenças notáveis entre os dois aparelhos. Ambos possuem processador de 1 GHz Dual Core, 512 MB de memória RAM e 8 GB de armazenamento interno, basicamente o que mais importa na hora de avaliar.

sábado, 14 de dezembro de 2013

Um russo de duas telas

Não é muito comum esse tipo de lançamento surgir daqueles lados da Europa. Na verdade, os russos vivem na vidinha deles, assim como os chineses na deles e o restante do mundo faz a festa. Ironias a parte, a galera daquele lado tem um potencial tremendo, inclusive para desenvolver tecnologia móvel, está aí o YotaPhone para provar.

O Yota é um aparelho que traz um conceito inovador; duas telas de 4,3 polegadas. A diferença entre elas é que enquanto uma é LCD "tradicional" com 1280 x 720 pixels, a outra é composta pela tecnologia E Ink com 640 x 360 pixels, ficando ativa o tempo todo, característica possível devido ao baixo consumo de energia desse padrão. Esse display pode ser usado para consultar mensagens de texto ou atualizações de redes sociais, por exemplo. E é claro, para leitura de E-books, conceito popularizado pelo Kindle da Amazon.


Quanto as demais características do aparelho, nada mal para um modelo sem todo aquele glamour típico das outras fabricantes. O aparelho é equipado com um processador Snapdragon dual core de 1,7 GHz, 2 GB de memória RAM, 32 GB de espaço interno, 3G, Wi-Fi, Bluetooth 4.0, A-GPS e bateria de 1.800 mAh, recursos gerenciados por um Android 4.2.

Anunciado na MWC 2013, o aparelho foi lançado oficialmente no último dia 3 de dezembro, estando disponível apenas na Rússia (obviamente), Alemanha, Áustria, Espanha e França, custando € 499 euros. Não existe previsão para chegar no mercado americano, isso se chegar.

Fonte: Jornal NH e Meio Bit

domingo, 1 de dezembro de 2013

Um aviãozinho de papel com controle remoto

Já pensou em dobrar o seu próprio aviãozinho de papel e sair controlando a bagaça usando um iPhone? Obviamente que um recurso a mais seria necessário, entrando em cena o PowerUp 3.0 Smart Module. Formado por um fio de fibra de carbono, resistente a impactos, servido por uma hélice e um leme acoplados em uma das pontas e na outra um módulo bluetooth, um "para-choque" e um pequeno motor elétrico. O composto possui alcance de 55 metros quando controlado pelo smartphone, sendo alimentado por uma bateria que pode aguentar 10 minutos de voo, recebendo carga através de uma interface micro USB.


O PowerUp 3.0 é um projeto do piloto, designer industrial e inventor nas horas vagas, Shai Goitein, e está disponível no Kickstarter para angariar fundos e partir para produção em longa escala. A criação de Goitein é resultado de 6 anos de pesquisa, entrando no site de financiamento colaborativo com a ideia de atingir o valor de US$ 50 mil dólares para iniciar a produção. No entanto, mais que US$ 335 mil dólares já foram garantidos desde que o projeto foi lançado no site, significando que muito em breve poderemos encontrar o modelo disponível pra venda.


Vale lembrar que até o momento, a aplicação que garante a interação entre o dispositivo e o bluetooth do smartphone está disponível apenas para iOS, mas a documentação do projeto garante que caso os fundos chegassem a US$ 150 mil dólares, uma versão para Android também seria desenvolvida, e diante dos resultados, a meta já foi cumprida.

domingo, 3 de novembro de 2013

O que fazer se seu celular escapuliu e pulou na água

Não é nada fora do comum as pessoas deixarem seus aparelhos acidentalmente pularem na água. Basta um descuido e "Flopt! Glup, glup, glup...". Porém, nem tudo está perdido. Na realidade, boa parte das pessoas conhece essas mandingas pra fazer o aparelho voltar a vida, mas considerando que no último mês conheci alguns não felizardos que mergulharam seus companheiros na água, achei que não custava pesquisar e ver o que a galera anda recomendando:

1. Remova a bateria - Sem pensar duas vezes, juntou o aparelho da água, a primeira coisa que você deve fazer é retirar a bateria. Pois como todos sabem, a bateria é a fonte de alimentação do aparelho, fornecendo tensão e corrente para placa principal e seus componentes. Caso a água chegue em determinada trilha ou componente energizado, pode ocorrer um curto circuito, afetando demais regiões da placa ou componentes.


2. Seque o aparelho - Utilizando um pano seco ou toalha, seque o aparelho da melhor forma que conseguir. Enquanto estiver secando o dispositivo, tente segurar o mesmo na posição vertical, efeito que pode ajudar a escorrer a água acumulada internamente. Aproveite e remova também o SIM Card e o cartão de memória. Seque esses componentes de forma independente. Quando estiverem totalmente secos, tanto o SIM Card quanto o cartão de memória já podem ser utilizados em outros aparelhos, pois são componentes que dificilmente estragam apenas por entrar em contato com água.

3. Mergulhe o aparelho no arroz cru - Pode parecer bobagem, mas dizem que mergulhar o aparelho em um pote de arroz pode ajudar na absorção da umidade impregnada. Por isso, após estar com o dispositivo aparentemente seco, mergulhe totalmente o mesmo em um pote de arroz cru com tampa e deixe lá por cerca de 24 horas. Os grãos de arroz executam a mesma tarefa da sílica gel, aquelas bolinhas de cristal embrulhadas em pacotinhos distribuídos dentro das embalagens dos eletrônicos para prevenir e retirar a umidade.


Depois de seguir esses passos, você já pode tentar ligar seu aparelho novamente. E se você tiver sorte, o bicho vai ligar normalmente. No entanto, como tudo isso é baseado em teorias, nada sendo confirmado cientificamente, vale considerar a dica de alguns quanto deixar o aparelho até 72 horas sem ligar, após ter ocorrido o acidente aquático. Outra dica é caso você resolva utilizar um secador de cabelo para secar o aparelho, em momento algum coloque na função quente. Pois o ar quente em contato com a placa pode soltar as trilhas ou mesmo componentes e demais peças. A função do vento soprando seria afastar as gotículas de água para fora do aparelho e não evaporar. Isso vale também quanto a secagem ao sol, não coloque em hipótese alguma.

Caso não seja possível remover a bateria do seu aparelho, por mais que as chances de "salvação" diminuam, apenas desligue o aparelho, remova o SIM Card e o cartão de memória e seque da forma que conseguir, em seguida mergulhando no arroz.

Se você deixou seu aparelho molhar com água do mar, as chances de recuperar são menores ainda, no entanto, remova a bateria, o SIM Card e o cartão de memória, e lave o mesmo com água fresca e corrente. O ideal é água destilada. Esse "segundo banho" é para remover os cristais de sal trazidos pela água do mar, podendo corroer os componentes eletrônicos do aparelho. Após esse banho, siga secando e colocando o dispositivo no arroz.

Fonte: Oficina da Ner, Mobizoo e PC World

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Phonebloks tentando ser "cool"

Provavelmente você já ouviu falar no Phonebloks, aquele audacioso projeto no qual o seu smartphone seria uma "barra" e cada componente (câmera, wireless, bluetooh, memória...) seria um bloquinho removível acoplado nessa mesma barra, podendo customizar o aparelho conforme a necessidade do freguês. Seria basicamente como montar lego.

A ideia é incrível, mas não acredito na adesão do mercado, não em termos de consumo, mas sim, produção, principalmente em uma época quando a obsolescência programada é um fato, e líderes de vendas como Samsung e Apple estão faturando "rios de dinheiro" com o lançamento de um modelo aqui e outro lá. Sem contar o fato que depois de alguns meses, uma atualização de determinada versão do aparelho é lançada, quase que obrigando o consumidor a trocar mais uma vez de celular, isso caso ele queira estar sempre atualizado, tanto no quesito hardware quanto sistema operacional.


Desenvolvido por Dave Hakkens, o Phonebloks já atingiu mais de 851 mil apoiadores e mais de 329 milhões de pessoas confirmaram aderir ao projeto, conforme estimativas da plataforma Thunderclap. Um dos argumentos por trás do Phonebloks é a questão ambiental, pois caso ele fosse aderido pelos consumidores, a quantidade de lixo eletrônico produzido pela troca massiva de aparelhos seria consideravelmente reduzida.

Tomando como exemplo os desktops e notebooks, que a cada avanço que sofrem, estão menos customizáveis, muitas vezes não compensando um upgrade, sugerindo assim a substituição completa do equipamento, principalmente pelo custo, é viável chegar a conclusão que apesar das estimativas da adesão consumista, a indústria nunca vai concordar na produção em massa de um dispositivo com as características do Phonebloks. Mas a ideia continua, e não sou contra, pelo contrário, apenas não acredito na prática:


Fonte: indicado pelo Jabel Fontoura

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Estrutura de um SIM Card

Alguns meses atrás comentei sobre os tipos de SIM Cards que existem, referenciando por tamanho e suas respectivas nomenclaturas. Através da mesma fonte, compartilho agora a estrutura básica (uma espécie de esboço) da arquitetura básica em termos de eletrônica desse chip:


Como é possível perceber, essas são as interfaces que provém a interação quando o dispositivo está inserido em um aparelho. Através desses canais é que ocorre o fluxo de energia e transferência de "informações".

Fonte: Wonderful Engineering via Facebook

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Ciclo natural de uso do seu smartphone

A vida nunca mais foi a mesma desde que você comprou seu primeiro smartphone...


E pelo visto, nem a sua produtividade...

Fonte: Infosfera

domingo, 18 de agosto de 2013

RESULTADO DO SORTEIO: Skin para notebook ou iPhone 4 / 4S

Conforme prometemos e ainda ontem havíamos relembrado na fanpage do blog no Facebook, acabamos de realizar o sorteio das skins, válido desde o dia 28 de julho quando divulgamos a primeira postagem anunciando a promoção. Dessa forma, já temos o nome do ganhador, identificado como MAURO SANZ, o qual pode ser conferido também clicando nesse link.

clique na imagem para ampliar

Parabéns ao Mauro! E gostaria de lembrar que você tem o direito de escolher entre a skin para notebook com tela de 13,3" / 14,1" ou a skin para iPhone nos modelos 4 / 4S. Você deve entrar em contato nas próximas 48 HORAS através do nosso formulário de contato, informando NOME COMPLETO e ENDEREÇO PARA ENTREGA (rua, número, bairro, cidade, estado e CEP), assim como a sua escolha entre 1 (UMA) SKIN PARA NOTEBOOK 13,3" / 14,1" OU 1 (UMA) SKIN PARA IPHONE 4 / 4S para que possamos realizar o envio do material.

Agradeço a todos que participaram! Fica aqui meu muito obrigado também para o pessoal da Skin Love, especialmente a Maria Fernanda, consultora comercial, quem realizou o contato inicial e nos enviou os brindes.

Muito obrigado a todos, acompanhem o blog e aguardem as próximas promoções!

domingo, 28 de julho de 2013

SORTEIO: Skin para notebook ou iPhone 4 / 4S

Algumas semanas atrás, recebi o contato do pessoal da Skin Love, especializados na produção de estampas para customização de notebooks, tablets e smartphones. Na intenção de aproximar a aparência dos gadgets ao estilo e reverência dos seus donos, a empresa oferece diversas opções de skins com diferentes texturas, desenhos e cores, aplicando o trabalho de artistas independentes ou mesmo cativando a arte da própria equipe de designers.


A Skin Love trabalha com material de alta qualidade e tecnologia, garantidos pela marca 3M. Os produtos na forma de adesivos garantem aderência sem a formação de bolhas durante ou após o período de colagem, suportando suor, calor, frio e atrito, não deixando resíduos após a remoção, quando desejada.

Em cortesia, a equipe comercial da Skin Love, representada pela Maria Fernanda Mollo, enviou ao Geek Fail dois modelos, um para testarmos e outro para sortearmos entre os nossos leitores. Um dos modelos foi preparado para aplicação em notebooks com telas entre 13,3" e 14,1" e o outro para iPhones, nos modelos 4 ou 4S. Abaixo algumas imagens:


Notebook 13,3" / 14,1" Hand-Drawn por Equipe Skin Love


iPhone 4 / 4S Social Networking por Equipe Skin Love


Portanto, um desses modelos está disponível para sorteio, deixando a critério do ganhador escolher qual deles vai receber. Para participar, basta acessar esse link e clicar no botão "Quero participar". Se você ainda não curtiu nossa página no Facebook, será necessário que faça antes de confirmar sua participação. O sorteio vai ocorrer no próximo dia 18 de agosto (domingo), através do próprio aplicativo Sorteio.me no Facebook. O endereço contendo o nome do ganhador será relevado no decorrer do dia. Qualquer dúvida, pedimos para que seja utilizado nosso formulário de contato.

Boa sorte pra todos!

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sábado, 8 de junho de 2013

Análise do Motorola Razr D1

O Motorola Razr D1 é um modelo de baixo custo, classificado como um smartphone de entrada quando comparado com outros modelos que também rodam Android, lançado com exclusivamente no Brasil, em março desse ano, acompanhado do seu "irmão" mais parrudo, o Razr D3.

 
Equipado por um processador ARMv7 com um núcleo de 1 GHz, 1 GB de memória RAM, display de 3,5" com resolução de 320 x 480 pixels, Wi-Fi, bluetooh, GPS, rádio FM, bateria de 1785 mAh, armazenamento interno de até 2 GB (com possibilidade de expansão através de um cartão micro SD), câmera traseira de 5 MP, e suporte para dois SIM cards, rodando Android Jelly Bean na versão 4.1.2, contando com a garantia da própria Motorola ao suporte para a próxima versão do sistema, a 4.2. Os preços variam entre R$ 439 e R$ 539 reais, dependendo da versão.

É um aparelho fino e leve, medindo 5,9 cm (largura), 11 cm (comprimento), 1,1 cm (espessura) e pesando 110 g, disponível nas cores preta ou branca. O aparelho é confortável e prático de segurar, o que ajuda no uso, além de não incomodar enquanto está sendo carregado no bolso de um calça jeans, por exemplo.



Alguns comentários e a fama que a Motorola sempre possuiu quanto a perda de qualidade durante as chamadas de voz deixaram dúvidas sobre a compra, apesar da empresa ter garantido uma melhora nesse quesito durante o lançamento. Mas felizmente, todas as chamadas realizadas com o modelo não apresentaram problemas de ruído ou perda de qualidade, sendo esse um ponto positivo para o aparelho, assim como para a marca.

 O Razr D1 faz juízo a própria configuração, pois dificilmente ocorrem engasgos durante o uso, respondendo rápido em todos as funções realizadas, como instalação e navegação entre os aplicativos, abertura e consulta aos arquivos, assim como a execução de músicas e vídeos. A bateria também é eficiente, considerando que tenho o hábito de ativar a rede de dados, Wi-Fi e GPS somente quando necessário, dessa forma, a autonomia chega entre 4 e 5 dias longe da tomada. Entre esse período, é possível dividir o uso das redes móveis em torno de 2 horas por dia.

Apesar dessa ser a minha terceira experiência com um modelo rodando Android, pois a primeira foi com o Motorola Charm (MB 502) alguns anos atrás e a segunda foi com um tablet Lenovo IdeaPad A1, o qual ainda acabo recorrendo quando preciso, a exigência falou mais alto, e acabei percebendo uma série de inconveniências durante o uso do modelo, agredindo a experiência e causando estresse em algumas situações.

As principais delas fazem referência ao teclado. Apesar das dimensões apertadas da tela possuírem grande parte da culpa, o espaçamento entre as teclas e mesmo o tamanho de cada uma delas, acaba sendo um grande incômodo durante a digitação. Digitar rápido é quase impossível, sendo comum esbarrar em uma ou outra tecla por acidente. O cursor de navegação entre as palavras do texto digitado não é nada sensível, apesar de ser uma característica do Android, mas ao mesmo tempo podendo ter relação com a sensibilidade e interação da tela, sendo trabalhoso navegar entre os caracteres já inseridos, no intuito de alterar o que já foi escrito. O espaçamento ente o teclado e os botões capacitivos também incomoda, pois não é raro escorregar os dedos até algum dos botões, saindo da aplicação corrente, principalmente quando a intenção é "pressionar" a tecla de espaço.

 Comparando os teclados: iPhone 3GS e Razr D1

A resolução da tela também não ajuda muito, causando um certo "serrilhado" na borda de alguns ícones e aplicativos, unido a baixa nitidez que algumas vezes fica explícita ao olhar para a tela.

A câmera do aparelho, apesar da resolução de 5 MP, deixa a desejar. Nem tanto pela falta do flash, mas dependendo da luminosidade, mesmo com a função BSI (Back Side Illumination) presente, algumas fotos perdem muita qualidade e a opção de foco automático poderia ser mais eficiente.


Foto registrada com a câmera do Razr D1

Como citado anteriormente, o aparelho não causa incomodo no bolso da calça, mas ajudaria se os botões de "power" e regulagem do volume fossem no outro lado, pois caso seja necessário ajustar o volume enquanto você está andando e o aparelho está no bolso, é incomodo, pois ao contrário de outros aparelhos que já usei, os botões do D1 ficam para o lado de dentro da perna, dificultando um pouco mais o ajuste.

Claro que nenhuma dessas "críticas" condenam o uso do aparelho, e muitas vezes ainda varia da percepção de cada um. No entanto, talvez o que tenha causado uma pior impressão da minha parte, foi deixar um iPhone 3GS, o que na minha opinião é um excelente aparelho, apesar de obsoleto e o sistema já apresentar uma certa lentidão, para usar um modelo, nem digo mais simples ou básico, mas quem sabe, genérico. Como diria um amigo, no iOS você chega e apenas usa, enquanto que no Android precisa fazer algumas configurações, principalmente para pessoas chatas, o que é o meu caso. Não tenho reclamações quanto a experiência que tive com o Android 2.1 no Motorola Charm, alguns anos atrás, ou mesmo com o Android 2.3 no IdeaPad, mas o iOS acabou fazendo com que eu ficasse mais "acomodado", unindo ao design do aparelho que não reflete reclamações. 

Outra situação quando acabei ficando frustrado, apesar de ser por culpa da minha "bocabertice", foi não encontrar a função de TV analógica / digital no aparelho, sendo que eu havia lido alguns reviews que comentavam essa disponibilidade. Mas o que eu não sabia é que a Morotola segmentou esse aparelho em três versões, definidas como XT915 (opção para apenas um SIM card), XT916 (opção para dois SIM cards) e XT918 (opção para dois SIM cards e TV analógica / digital).

 
Apesar dos pesares, o D1 é uma boa opção para quem procura qualidade e não está disposto a pagar muito. Esse modelo acabei comprando em uma loja da TIM, mas desbloqueado. É possível também adquirir na maioria das magazines, desbloqueado e sem vinculo com operadora alguma. Mas ao menos no caso da TIM, não encontrei nenhum tipo de customização perceptível no Android por parte deles, coisa que é rara quando um aparelho é adquirido na operadora.