domingo, 17 de abril de 2022

Já participou de algum desses projetos?

OK, a fim de setarmos a expectativa quanto a esse post, já vou avisando que é zoeira. 😅 Entretanto, arrisco dizer que toda a brincadeira sempre guarda um fundo de verdade. 😬 Portanto, não se intimide em levantar a mão e admitir que você já esteve em algum dos projetos descritos a seguir e se identificou com o título que ele recebeu.

clique na imagem para ampliar

Tipos de Projetos

  • Highlander - Não acaba nunca.
  • Fênix - Renasce das cinzas.
  • Menina Assustada - Volta e meia atrasa.
  • Massa - Até larga bem, mas nunca termina.
  • Thor - Até vai, mas só na base da martelada.
  • Biju - Parece joinha, mas só parece mesmo.
  • Bombril - Vai ter tanta utilidade que ninguém sabe bem para o que vai servir.
  • Camisa da Moda - Vale a metade e custa o dobro.
  • Novela da Tarde - Tá valendo a pena ver de novo – no caso, a entrega.
  • Casamento - Quem tá fora quer entrar, quem tá dentro quer sair.
  • 24 horas - Cada dia é uma surpresa.
  • Gravidez - Prazo não muda de jeito nenhum.
  • Salário - Termina bem antes do fim, mas fica devendo.
  • Cumbuca - Gerente velho não põe a mão.

Só não vale concordar e rir se tiver atuado como o gerente de algum destes projetos, viu? 😂

P.S.: Recebi essa brincadeira no grupo de Whatsapp da firma. Como quem compartilhou estava apenas encaminhando, não sei qual é a fonte original.

Trabalho não é só enviar E-mails. Mas enviar E-mails também é trabalho.

Há quase 2 anos, passadas algumas semanas do início da quarentena e do home office, a firma contratou uma palestra de uma pessoa bastante influente no meio corporativo e no ramo de consultorias. Não vou comentar quem é a fim de não a expor, já que afinal, eu admiro o seu trabalho e concordo com a maioria dos seus pontos de vista – e talvez ela nem lembre que tenha falado isso, mas ficou na minha cabeça. Na ocasião ela afirmou que "enviar E-mails não é trabalho", sugerindo que há profissionais que se orgulham de encerrar o dia tendo enviado, por exemplo, 20 E-mails e acham que trabalharam muito na ocasião.

Existem muitas controversas em relação a E-mails. Geralmente eles provocam frustração nas pessoas. Muita gente não dá conta de manter a sua caixa de entrada "limpa" e organizada, pois normalmente o ritmo de leitura das mensagens é inúmeras vezes menor que a velocidade com que novos itens chegam. Além disso, tem também quem defenda o uso de outras ferramentas e estratégias de comunicação. No entanto, verdade seja dita: todo mundo recebe e envia E-mails diariamente – talvez em alguns dias o fluxo seja maior ou menor do que em outros, porém, mais cedo ou mais tarde, pelo menos um E-mailzinho a pessoa vai ler ou escrever naquele dia.

E aí, eu penso: escrever E-mails não é trabalhar? Quem escreve um E-mail é porque tem algo a ser dito e quem recebe um E-mail é porque precisa saber sobre determinada informação. Já faz um bom tempo que penso nisso, mas há alguns dias, quando passei uma parte da minha tarde escrevendo dois E-mails importantes, me voltei a este ponto.

É claro que muitas vezes um cafezinho pode substituir uma troca interminável de E-mails, ou chamar a pessoa no Teams, para questionar sobre determinado assunto pode ser muito mais eficiente do que escrever um E-mail e ficar por dias esperando a resposta. Contudo, tem muita informação que precisamos expor – colocar no papel mesmo – até para mais tarde nós sabermos o que foi dito ou definido em determinada reunião ou sobre certo assunto, e o E-mail é um mecanismo para isso.

Nos envolvemos tanto em diversos assuntos durante uma semana e nem sempre conseguimos resolvê-los rápido. E-mails podem ser úteis para fins de histórico, rever o que foi discutido e decidido. Portanto, não julguemos os E-mails e muito menos afirmemos que "enviar E-mail não é trabalho". Certamente o expediente não pode se resumir em apenas redigir E-mails – coisas precisam ser executadas e resolvidas no meio disso – mas enviar E-mails também é peça do ofício, com certeza!

domingo, 10 de abril de 2022

Combo aleatório de imagens #9

E aí, meu povo! Não só o combo aleatório de imagens anda sumido por aqui. Eu também estou. Essa é a primeira postagem que estou fazendo neste ano. Pois é, as prioridades andam um pouco diferentes no momento. Mas nada melhor que retomarmos agora com algumas imagens bacaninhas e aleatórias, não é mesmo? Bora lá!

Será que esse notebook serviu de alvo em um clube de tiro ou tudo isso é pra colaborar com a refrigeração? 😆 Isso me lembra as gambiarras que um ex-colega fazia quando trabalhávamos com manutenção de computadores. 🤭


Designers: – Veja, nós tivemos ideias parecidas!Não! Você roubou a minha ideia!

Desenvolvedores: Cara, eu roubei seu código!Esse código não era meu!

E não é? 😅


Essa é a grade padrão de qualquer curso de TI do ponto de vista dos amigos, família e conhecidos de quem resolve se envolver nessa área. 😒


Então... 🤭

 

Aham, outra partição. 😉

 

Tom é o clássico exemplo de Fullstack Developer. 😂


Esse clean-up deve ser dos bons. 🙈


Como diria o Paulinho Mixaria: Rã é bom frita! 🐸 

 

Quando todas as funcionalidades paralelas foram implementadas em produção, mas a principal foi cancelada por conta do projeto ter extrapolado o orçamento . 💸


Requisito para Pessoa Analista de Dados: Utilizar inteligência artificial e capoeira cognitiva para solução de problemas complexos. Tem que manjar dos paranauê pra essa vaga. 🤣

É isso! Esse foi mais um combo de imagens aleatórias! Até a próxima! ✌️

terça-feira, 14 de dezembro de 2021

Sim, I'm back to work

Se você acompanha meus posts, deve saber que nesse ano — 2021 — passei por uma espécie de crise de carreira. Por decisão própria, deixei a Getnet, empresa que por quase 8 anos me acolheu e ofereceu espaço para crescimento e desenvolvimento. Poucas semanas depois desta saída, tentei ingressar em uma área diferente — profissionalizar minha paixão por redação e tecnologia — mas acabei percebendo que não estava pronto pra isso. E aí segui em frente, decidido que precisava encontrar um propósito e que mais cedo ou mais tarde — sem pressão alguma — ele iria aparecer.

Nisso, há quase 2 meses, fui procurado por uma empresa que me chamou a atenção. A proposta — e aqui não falo apenas do lado financeiro, mas principalmente do trabalho a ser desenvolvido — me agradou bastante: unir tecnologia e educação com a intenção de compartilhar conhecimento na posição de consultor de treinamentos em uma academia corporativa. Além disso, a cultura da empresa também despertou meu interesse, assim como a maneira que eles tratam o tema de employee experience — encorajando todos a seguir o mote #TemQueSerFeliz.

homeoffice joatan aoop

Meu home office

E assim, já estou na minha quarta semana de trabalho na Aoop Cloud Solutions. Pois é, eu aceitei o emprego e estou bem feliz com a decisão. Afinal, tudo o que eu vi até agora, está bem em linha com os meus valores e princípios, sem contar que corresponde totalmente com o que me foi "vendido" pelas pessoas que me entrevistaram, incluindo o próprio CEO da companhia.

Mas então eu já estava pronto para voltar ao trabalho? 

Digamos que eu ainda não estava necessariamente procurando emprego, — claro, em algum momento começaria a procurar, — porém, apesar do meu momento sabático, nunca deixei de estar aberto às propostas. No caso, se a oferta fosse boa, possibilitando que eu enxergasse um objetivo claro e alinhado com os meus desejos, eu estaria disposto a encarar. Não preciso dizer que isso aconteceu conforme fui conhecendo as intenções da Aoop, certo?

O gatilho para terem me achado e se interessado no meu perfil, — foram os vídeos que comecei a produzir sobre o uso do ServiceNow — uma ferramenta de automação de processos e gestão de serviços. A Aoop é parceira da ServiceNow, e com isso, lidera projetos de implantação e treinamentos, junto aos clientes da plataforma no Brasil.

Conheci o ServiceNow e aprendi a usá-lo e administrá-lo junto com meus ex-colegas na Getnet, onde conduzimos um projeto de implantação e substituição de um software legado, adotando o ServiceNow no lugar. Não posso deixar de mencionar, que os materiais de orientação que na época produzimos como apoio aos usuários na transição de um ambiente para o outro, foram uma inspiração para que eu iniciasse os meus vídeos. 

Entretanto, a intenção que me fez ter começado a construção de um conteúdo — de maneira individual e independente — foi para ajudar pessoas que estão começando a utilizar o produto e talvez tenham as mesmas dificuldades que eu tive. Aliás, os vídeos que produzi — e desejo continuar produzindo — são em português, o que oferece oportunidade para quem possui dificuldade com o idioma inglês, a língua nativa do ServiceNow e da sua documentação oficial.

Uma oportunidade para estar mais próximo da educação

Nessa minha jornada de autoconhecimento, pela qual passei nos últimos meses, eu havia conversado com a doutora Adriana, a professora que escolhi como orientadora do meu TCC de graduação. Na conversa com a "profe" Adri, questionei sobre uma eventual possibilidade de bolsa de pesquisa ou algum caminho para ingressar no meio acadêmico. O motivo disso foi baseado na vontade que fiquei, depois de ter me formado, de ingressar em um programa de mestrado, a fim de mais tarde buscar espaço no corpo docente de uma universidade. No entanto, infelizmente o meio acadêmico também foi afetado pela pandemia, refletindo negativamente nos incentivos à pesquisa, e de certa forma, isso me desanimou um pouco, tanto que acabei não avançando na iniciativa.

Sendo assim, posso dizer que este foi mais um dos motivos pelos quais aceitei a oportunidade na Aoop, já que terei a possibilidade de estar mais próximo ao ensino e a educação. Com isso, encontrei a chance de aprender, reaprender e aprender novamente um conteúdo, algo que me agrada muito e lembra a realidade de um professor.

Por fim, achei meu propósito e estou incrivelmente grato

Dito tudo isso, afirmo que achei meu propósito: como um instrutor e produtor de conteúdo, facilitar o conhecimento de ServiceNow e suas tecnologias por meio de programas de treinamento, de modo que a TI opere como aliada estratégica de negócio dentro das organizações.

the golden circle instrutor servicenow

The Golden Circle — agora preenchido

E aqui entre nós, como é bom estar novamente engajado com uma causa que nos completa! Estou totalmente disposto a dar o meu melhor a fim de seguir com meu desenvolvimento, sendo um profissional cada dia mais evoluído, sempre buscando conhecimento e constantemente aperfeiçoando e adaptando a maneira como compartilho e coloco tudo em prática.

Sou muito grato a todos que sempre torcem por mim, em especial a minha família, por estar sempre ao meu lado, me apoiando em cada decisão, sem julgamentos ou preconceitos, pois sabem que o que importa é que eu seja feliz.

domingo, 5 de dezembro de 2021

5 tendências tecnológicas para 2022

Você já parou pra pensar sobre quais serão as tendências tecnológicas que estarão em alta em 2022? Não? Então vamos de radar da Martha Gabriel — consultora, pesquisadora e futurista —, pois há algumas semanas ela explorou essas trends baseadas em um artigo compartilhado pela Forbes.

5 tendencias tecnologicas 2022 radar martha gabriel
5 tendências tecnlógias para 2022 — #radarMarthaGabriel

  • Inteligência artificial em todo lugar (Artificial Intelligence everywhere)
  • Everything as a service (XaaS) e a revolução "sem código" (Everything-as-a-service and the no-code revolution)
  • Digitalização, dataficação e virtualização (Digitization, datafication and virtualization)
  • Transparência, governança e responsabilidade (Transparency, governance and accountability)
  • Soluções de energia sustentável (Sustainable energy solutions)

Meus 50 centavos de contribuição

Quando se fala de AI (Artificial Intelligence), eu meio que automaticamente penso em chatbots e RPA. Mas a verdade é que isso é só uma pontinha de um turbilhão de capacidades e aplicações. O artigo da Forbes, por exemplo, fala do reconhecimento facial em smart cars para alertar o condutor caso ele desvie a atenção da via ou esteja sentindo-se cansado. Além disso, é comentado também sobre os smart toilets , que como uma das suas funcionalidades, teria a capacidade de detectar disfunções intestinais por meio de visão computacional — imagino que analisando o resultado de um deploy 💩.

Sobre a EaaS (Everything as a Service), sim, isso é uma baita tendência. Dãaa, claro, eles já estão dizendo que é! 🤦‍♂️. Afinal, é passado a fase quando era necessário adquirir uma "caixa fechada", que consome energia, recursos e em pouco tempo ficará obsoleta, para consumir apenas a experiência, vulgo, o serviço que tem dentro. É bem mais fácil quando podemos comprar apenas o serviço, com a flexibilidade de utilizarmos quando e como quisermos, sem demais preocupações, não é? Bom, e não diretamente conectado a isso, mas na mesma vibe da facilidade, temos as plataformas que apostam no low-code/no-code. Como um exemplo, podemos citar a ServiceNow, que aposta, por meio do seu programa Citizen Developers, em tradução, cidadãos desenvolvedores, que incentiva pessoas de negócio — sem conhecimento em algoritmo ou linguagens de programação — na construção dos seus aplicativos sem a necessidade de mexer com código.

Digitalização, dataficação e virtualização, além de no meu ponto de vista também estar relacionado a Transformação Digital — meu assunto favorito segundo a @bibspotter 🤣 —, o analista da Forbes, no seu texto, comenta sobre o tal do Metaverso, o qual tanto tem se falado principalmente por conta dos movimentos do Facebook. E pra provar que isso é tão tendência, já tem gente até comprando/vendendo terrenos e iates milionários que só existem no mundo virtual.

Transparência, governança e responsabilidade, pelo ponto de vista do artigo da Forbes, está muito conectado com controle e regulamentações aplicáveis às tecnologias de AI, por exemplo. E relacionado a isso, podemos considerar um recente apontamento que foi levantado por um jornalista da Reuters, afirmando que a Alexa escuta as conversas dos usuários até mesmo quando ela não é chamada 😧.

E por fim, ao falar de soluções de energia sustentáveis, o que me vem na cabeça é ESG (Environmental, Social and Governance), uma sigla que tem se falado bastante para indicar as responsabilidades ambientais e sociais, capitaneadas por ações de governança corporativa das empresas. Como um exemplo recente, podemos citar as ações que a AmBev está assumindo com as usinas de energia solar e caminhões elétricos.

Então essas tendências são mesmo tendências?

Claro que são! Eu tento me manter relativamente atualizado sobre esses temas, pois além de gostar, sei que como um profissional de TI, preciso estar antenado no que contorna tecnologia e negócios. Sendo assim, concordo plenamente de que nada do que foi falado — essas 5 tendências apontadas pela Forbes e avaliadas pela Martha Gabriel — são estado da arte. Tratam-se de tópicos que já estão em pauta há alguns anos e penso que não serão tendência apenas em 2022, mas sim, passarão a ter uma relevância cada vez maior a partir do próximo ano, assim como, nessa década.

sábado, 4 de dezembro de 2021

Combo aleatório de imagens #8

Mês passado eu confesso que esqueci das imagens aleatórias. 🤦‍♂️ A primeira semana passou como um foguete e quando vi não havia postado. Por sinal, acabei não produzindo nenhum post durante o mês de novembro. Shame on me. 🥸 Estive envolvido com outros rolês e não sobrou tempo para o blog. Mas agora, voltamos com o último combo aleatório de imagens de 2021. Let's do it!

corre do gerenciador de tarefas

Oh, não! Lá vem o gerenciador de tarefas! 😱


machine learning

Machine Learning: você está fazendo isso errado. 😅


duas impressoras em uma moto

Mano do céu! Duas impressoras em uma moto! 💣


livros que te fazem chorar estrutura de dados e algoritmos java

Livros pra chorar? Qualquer um sobre programação. 🤣


doing_numbers

Parecem meus vídeos no YouTube. 🤭


esquecer chamado na fila

Nunca é tarde pra atender aquele chamadinho antigo... 🤪


impressora macaco

Reaproveitamento de impressora. 🖨️


erros corrigidos

Debug overflow. 😵‍💫


black friday na ti

Nunca é tarde pra um promo. 😂


descubra seu nome hacker

Meu nome hacker é Orange123. 🙃

Entonces é isso, galeris! Pra 2022, ainda não decidi se vou continuar com essa sequência de postagens. Talvez, o mais provável é que sejam posts aleatórios, sem o rigor de um prazo. Até porque, o objetivo para seguir este formato foi agrupar várias imagens — que antes eu disparava em postagens individuais — em uma única, tentando assim deixar o troço mais atrativo. Porém, eu nunca sei quantas imagens vou ter pra compartilhar, mas ter um número fixo é bacana. 😊 Anyway, sigo por aqui. Até os próximos capítulos, digo, posts. 👋

sábado, 16 de outubro de 2021

Como pessoas de TI veem umas às outras

Dizer que trabalha com TI não explica muita coisa. Afinal, há uma infinidade de papéis que se pode cumprir neste ramo. Mas além da diversidade de funções na área de tecnologia, existem algumas características que são — de certa forma — peculiares e que esses profissionais veem uns nos outros.

Dito isso, você já parou pra pensar que um desenvolvedor pode se perceber bem diferente do que os administradores de rede — sysadmins — o enxergam? Ou ainda, será que a forma como um gerente de projeto vê um QA é igual como um designer encara a posição de testador? 

Anyway, a imagem abaixo ilustra isso. Sem ofensas. 😬

how it people see each other
How IT people see each other

Apesar da zueira, como eu sempre digo, toda a brincadeira tem um fundo de verdade. 😅😮 E aliás, reparou que ninguém gosta dos sysadmins a não ser eles mesmos? 😂

Há diferença entre segurança da informação e segurança de TI?

Por mais curioso que possa parecer, sim, há diferenças. Segurança da Informação não é sinônimo de Segurança de TI — também chamada de Segurança Tecnológica — e o contrário, igualmente, não se aplica.

Enquanto Segurança da Informação tem uma visão mais estratégica, a Segurança de TI olha mais para as tecnologias. A seguir, baseado em uma relação originalmente desenvolvida pela DDR Netwok Consulting, listei as principais atribuições dessas iniciativas dentro de uma organização.

seg info vs seg ti
Segurança da Informação ≠ Segurança de TI

Dessa forma, fica mais fácil perceber as variações, não é mesmo?

Porém, apesar das diferenças, Segurança da Informação e Segurança de TI são disciplinas que se conversam e se convergem. Em algumas empresas, inclusive, são administradas por times diferentes, mas que dependem inteiramente um do outro.

sexta-feira, 15 de outubro de 2021

Você está adequado para a LGPD?

Sim, você não leu errado. Estou falando de você — como profissional — e não da sua empresa. Provavelmente a sua firma já deve ter feito o tema de casa e está em dia com as exigências da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados). Pelo menos deveria. 

Porém, além da organização onde trabalham, é fundamental que o conhecimento em torno dessa Lei já esteja claro aos colaboradores, principalmente para quem é da área jurídica ou de TI, pois trata-se de uma regulação que envolve tecnologia e judiciário.

Beleza, e o que fazer?

Pode começar fazendo como eu, que na última quarta-feira (14), dedicou o dia pra estudar o material e tirar a certificação de Fundamentos da Lei Geral de Proteção de Dados LGPDF ™ oferecida pela certificadora CertiProf

Já acompanho há algum tempo essa instituição, e assim como diversas outras, desde o ano passado — muito por conta da pandemia — eles começaram a disponibilizar alguns programas de certificação gratuitos. O mais recente — pelo que me consta — foi esse que fiz envolvendo a LGPD. Essas iniciativas deles não costumam ter muito melindre: oferecem um E-book, você estuda, e quando quiser, vai lá e faz a prova — estilo self-assessment.

farofeirodalgpd
#farofeirodalgpd

Mas esse não foi o primeiro contato que tive com a LGPD. No ano passado, por meio da TI Exames, eu já havia feito um "intensivão", quando eles abordaram toda a lei por meio do curso Profissional de Privacidade de Dados que ocorreu em um final de semana. Na oportunidade, a instituição trouxe renomados profissionais para abordar o assunto. Dentre eles, estava o professor e doutor Davis Alves, que nada mais é que o presidente da ANPPD (Associação Nacional dos Profissionais de Privacidade de Dados).

Eu arriscaria dizer que no Brasil, o professor Davis é uma referência quando se fala em segurança e privacidade de dados. E não é por menos que certamente ele apoiou a CertiProf na produção do conteúdo de ensino, considerando que é possível reconhecê-lo em algumas imagens e prints de tela ao longo do livro.

Tá, mas afinal, o que é essa tal de LGPD?

Como já dito, a LGPD é a Lei Geral de Proteção de Dados. Trata-se da Lei Federal nº 13.709/2018, promulgada em 14 de agosto de 2018, e tem como objetivo, regulamentar o uso, a proteção e a transferência de dados pessoais de pessoas físicas no que diz respeito ao âmbito jurídico. Sendo assim, empresas que descumprirem o que a Lei estipula, estarão sujeitas às punições que vão desde multas à suspensão das atividades de tratamento de dados.

Dessa maneira, as corporações (Controladores) se veem obrigadas a investir em cibersegurança e ferramentas de compliance, no intuito de prevenir e até mesmo identificar e mitigar violações de dados pessoas dos seus clientes (Titulares). Além disso, também necessitam nomear uma pessoa responsável por responder pela trama toda: o Encarregado de Dados (DPO, do inglês, Data Protection Officer). Este profissional atua como um elo nessa corrente, se propondo também a difundir e garantir a aplicabilidade da Lei dentro das sua organização, respeitando o que a ANPD (Agência Nacional de Proteção de Dados) — entidade reguladora, integrante da Presidência da República — recomenda.

visao geral lgpd
Visão Geral da LGPD (Imagem: Material for Student LGPDF - Certiprof)

A LGPD foi baseada na GDPR (General Data Protection Regulation), vigente na União Europeia desde 2016. Há quem diga que a LGPD seria uma espécie de "pocket guide" da GDPR, face a maior profundidade da GDPR em relação a LGPD.

Caraca, e agora?

Diante do cenário observado, é válido considerar que por mais que a LGPD exista desde 2018, somente em agosto de 2021 suas sanções passaram a vigorar. Essa demora, digamos assim, muito está relacionada à jornada que as empresas precisaram trilhar para estar em conformidade com a Lei. Não é simples e não é à toa que diariamente surgem notícias e novas especulações sobre o tema. 

Mas uma coisa é certa: já estava passando da hora de haver diretrizes claras e punitivas para manter a ordem no tratamento de dados no Brasil. Como dizem, dados são o novo petróleo — portanto, é fundamental haver regras, estimulando assim os limites. Quem deseja continuar no jogo, deve seguir e respeitar.

terça-feira, 5 de outubro de 2021

A inteligência artificial vai tomar o lugar dos humanos?

Toda a mudança gera tensão. O desconhecido assusta. Causa pavor. Em algumas pessoas provoca a resistência e em outras a descrença. Foi assim nos episódios datados pelas Revoluções Industriais ao longo da história, quando a classe operária supôs que a máquina fosse sua inimiga, vindo para derrubar os postos de trabalho com a redução da mão de obra humana. De uma forma literal, sim. Mas do mesmo jeito que a tecnologia substituiu trabalhadores em atividades manuais, ela também gerou novas oportunidades de emprego, que foram aproveitadas pelos profissionais que se qualificaram e souberam se adaptar.

4ª Revolução Industrial

Há quem diga que estamos passando pela 4ª Revolução Industrial. Assumimos que os computadores — que surgiram na Revolução passada — agora já se encontram enraizados na nossa cultura. Portanto, camadas mais profundas, contudo, fundamentadas na computação, tomam o lugar de protagonista, destacando: os dados — big data — e a inteligência artificial (IA) — machine learning —, apoiados por uma série de outras tecnologias que se propõem a automatizar processos e rotinas operacionais. 

Em linhas gerais, até hoje, pelo que se sabe, a humanidade sobreviveu ao poderio da industrialização. Porém, será que dessa vez será diferente?

O autor e palestrante, Arthur Igreja, em um post recente no seu Instagram, acredita que não, afirmando que o que se vem presenciando, não se trata de uma corrida entre pessoas e IA, visto que as características de uma máquina e de uma indivíduo são essencialmente diferentes.

humanos e inteligencia artificial arthur igreja

Humanos + Inteligência Artificial, baseado na argumentação do livro AI 2041: Ten Visions For The Future

No quadro acima, percebemos que tratando-se de volume de dados, o cérebro humano perde para IA, e da mesma forma, segue atrás quando se fala em identificação de padrões e agilidade na tomada de decisões complexas. Entretanto, a massa cinzenta sai na frente no que diz respeito a conceitos abstratos, raciocínio analítico e criatividade, por exemplo.

Com isso, Arthur vai além, refletindo que inteligência está intimamente conectada à integridade humana, enquanto o artificial é o que diz respeito aos robôs.

Automatização e novas oportunidades

Segundo um estudo realizado pela Universidade Oxford, estima-se que 47% dos empregos atuais serão automatizados nos próximos anos. Em compensação, 133 milhões de novos empregos serão criados pela digitalização, conforme o relatório Future of Jobs (2018), apresentado no Fórum Econômico Mundial.

E o que isso quer dizer? Bom, significa que na medida que tarefas repetitivas — que apresentam um padrão contínuo de execução — são automatizadas, cada vez mais os seres humanos serão demandados para atividades que exijam capacidade de pensar, refletir, criar, melhorar e adaptar, pois, é isso que nos difere das máquinas e são essas habilidades que nos manterão ativos e relevantes em um mundo cada vez mais digitalizado. Sendo assim, por mais perfeito que os algoritmos possam ser, com resiliência e adaptação, certamente passaremos bem por mais essa Revolução.

Como eu uso o Instagram?

Recentemente li um especial do Tecnoblog sobre a evolução do Instagram. Os especiais deles costumam apresentar conteúdos bem completos, trazendo inclusive a opinião de especialistas sobre o assunto. Na matéria foi abordado todo o ciclo de vida da plataforma, desde o início lá em 2010, com as fotos quadradinhas e alguns filtros, passando pela aquisição facebookiana, a inclusão de publicidade, os Stories, a ascensão dos vídeos e recentemente os Reels.

Durante a leitura, a cada ano citado, eu lembrava o que eu estava fazendo e quais fotos eu estava postando no Instagram naquele período. Afinal, sou um usuário raiz. Compartilho essencialmente fotos. Algumas vezes, me arrisco nos vídeos, embora geralmente deixe eles no feed mesmo. Não sou muito fã dos Stories, a não ser que eu possa colocá-los como destaque, pois assim eles não serão apagados, já que eu gosto da ideia de deixar as ideias registradas para a posteridade.

como eu uso o instragram
Como eu uso o Instagram?

A maneira que eu uso o Instagram, talvez não seja bem como as outras pessoas utilizam. Não tenho o hábito de seguir uma pessoa apenas porque eu a conheço. Diferente do Facebook, onde a gente muitas vezes adiciona algum conhecido despretensiosamente — só para fazer número — no Instagram, eu sigo apenas quem eu acho que irá postar algo que me interesse. Portanto, não levo a sério a regra do "me segue que eu sigo de volta". Em certas situações, quando vejo que tenho um novo follower, eu até penso em seguir a pessoa de volta, presumindo que ela pode postar algo que irá me prender, porém, quando eu olho o perfil e percebo que meu seguidor quase não tem postagens ou raramente posta, desisto.

Porventura, se você é meu seguidor e está essa postagem, não fique chateado. Não pense que eu não gosto de você. Não é isso! 😅 O fato é que prefiro utilizar o Instagram para ver conteúdos que sejam compatíveis com os meus interesses. 🪴🤖🚗📚🐶 E se você também começou a me seguir apenas porque nos conhecemos, mas não se importa com as fotos que eu compartilho, também não se sinta obrigado a continuar me seguindo. 😂 Pode ir, não vou ficar triste! Prefiro um seguidor engajado — que interaja com as minhas postagens — do que um que só faz número. Eu não seguirei alguém apenas por seguir. Se eu te seguir, é porque quero curtir o que você publica. 😊

domingo, 3 de outubro de 2021

Combo aleatório de imagens #7

Eita que o tempo está passando muito rápido! Já estamos em outubro! 😮 E como todo o começo de mês, temos aqui o nosso combo aleatório de imagens.

red hat cat

Esse gato manja dos paranauê da Red Hat 😅


looking for graphic designer warning in paint

Que o mercado de TI está aquecido, a gente já sabia. Mas os caras aí estão precisando de gente level master. 🤣


um pastel dormindo

Olha essa internet sempre nos surpreendendo. Bora a assistir a live um pastel dormindo! 😄


page not found

Vish. Ninguém por um erro 404 no banheiro. Tomara que tenha uma página de contingência. 😂


indiquem bons navegadores

Cristovão Colombo também é um bom navegador. 🤓


cadeira gamer do busao

Minha cadeira gamer é by busão. 🚌


tem alguma luz acesa

Tem alguma luz acesa no modem? Sim, da sala e da cozinha. Oh, boy! 🤦


atender os chamados depois

Vey, os chamados! 😆😆😆


erro entre em contato com o administrador

¡El maldito administrador, soy yo! 👨‍💻


ip publico e ip privado

Público ou privado, o ipê tá sempre florido. 🌼

Era isso, minha gente! Nos vemos novamente nesse quadro em outubro! 👋

Um líder herói

Apesar de algumas empresas encararem a liderança como um cargo ou um papel dentro do seu ambiente organizacional, essa abordagem não é exatamente a mais correta. Como já disse Lisiane Lemos, em uma aula recente que ela ministrou no curso de Desenvolvimento Profissional e Equilíbrio Pessoal oferecido pela UNESC, liderança é uma habilidade. E como toda competência, alguns demonstram mais facilidade do que outros para executá-la. O mais interessante é que qualquer pessoa pode adquiri-la. Basta gostar e ter vontade para se desenvolver em uma carreira de líder.

E falando em líder, você já ouviu falar no líder herói? Pode ser que não dessa forma. Mas quem sabe até já trabalhou com algum líder assim. Ou ainda, talvez você até seja esse cara. Por mais que herói remeta a algo bom, nesse caso, não é tão legal assim. Afinal, um líder herói pode prejudicar tanto a si mesmo quanto a sua equipe.

Ficou surpreso? A Escola Conquer preparou um material que lista as principais características do líder herói. Vejamos a seguir.

como ideitificar um lider heroi
Como identificar um líder herói?
  • Pensa que sabe tudo e que não precisa da ajuda do time.
  • Acha que um líder precisa ser perfeito, sem defeitos ou vulnerabilidades.
  • Não delega as tarefas e está sempre atarefado. Mal consegue desligar nos momentos de descanso.
  • Sempre aponta a direção, sem abrir espaços para contribuições.
  • Mesmo trabalhando tanto, o líder herói trava o próprio desenvolvimento e o de toda equipe.

E aí, a partir deste conteúdo, conseguiu identificar alguém que trabalha dessa forma?

Durante a minha carreira, eu já tive alguns líderes heróis. No entanto, penso que ser um líder herói, não significa que o sujeito seja um líder ruim e que tudo o que ele faz é desprezível. Não! É possível que existam outras qualidades que, de certa forma, atenuam os comportamentos citados. Porém, certamente se o próprio líder vencer o seu heroísmo, será um profissional melhor, colocando mais confiança no seu time e traçando uma jornada profissional mais sustentável e inspiradora.

terça-feira, 28 de setembro de 2021

Floodei o LinkedIn compartilhando posts sobre o TETRIX

Na semana passada, eu estava participando da 3ª etapa do TETRIX, um desafio universitário para graduandos e recém graduados. Foram 15 questões que exigiram respostas nada tradicionais, desde a gravação de vídeos, até a construção de um moodboard com recortes de jornais e revistas.

A proposta de uma das atividades, solicitava ao competidor para publicar um post no LinkedIn listando 3 motivos para estar participando do TETRIX Challenge, além de descrever como a competição poderia mudar a sua vida. Caso o post tivesse pelo menos 15 compartilhamentos e 150 curtidas, a pontuação desse quesito seria duplicada. Com isso, não me surpreendi quando me vi imerso em um grupo de Whatsapp e Telegram, criado pelos próprios participantes, a fim de que trocássemos likes e shares.

sorry linkedin
Sorry LinkedIn

Inevitavelmente, minha timeline de atividades no LinkedIn ficou cheia de compartilhamentos, já que da mesma forma que o pessoal me ajudou a bater essa meta, eu também ajudei todos que pude. Mas infelizmente, não consegui as 150 curtidas. Parei em 124. OK, sem problemas. Faz parte do jogo.

Voltando ao flooding que eu causei, compartilhando provavelmente próximo de 100 postagens alheias, algo que eu não abri mão foi de ler cada um dos textos que eu me deparava ao clicar nos links da galera. Afinal, não admito indicar um conteúdo que eu não faço ideia do que diz. Bem provável que muitos não fizeram isso, mas não adianta, eu sou assim — inclusive os hiperlinks que eu coloco nas postagens aqui do blog, antes de inseri-los, eu sempre leio. A ideia de "ficar vendido" — como eu sempre costumo dizer, — empurrando pra minha rede de contatos artigos que se quer eu tenha lido não me agrada. Por mais que se trata de uma competição e eu estava fazendo pelos pontos, para mim, os princípios estão acima disso.

tetrix o desafio universitario competidores
Competidores | TETRIX - O desafio universitário

E a vantagem de ler o que os demais participantes produziram, me fez ver que tem gente muito boa concorrendo. Apesar de eu achar meio "batido" certas frases que li, como: "sou motivado a desafios", "quem me conhece sabe que sempre fui inquieto" ou ainda "irei aprender muito em uma viagem pelos 5 continentes" — este último, sendo o prêmio da competição. No entanto, tirando a trivialidade, li artigos que realmente me surpreenderam, tanto pela sua construção textual — considerando que eu sou bem chato com isso e não é qualquer leitura que me agrada — quanto pelas ideias expostas.

Sendo assim, posso dizer que a equipe TETRIX terá muito trabalho na avaliação das respostas de toda essa gente, pois têm estudantes muito bacanas concorrendo. Ah, e se eu tenho uma chance? Talvez. Mas tal como vi os colegas comentando nos grupos, posso afirmar com sinceridade e certeza de que foi uma semana bem diferente. A corrida pelas respostas foi doida. Elas literalmente nos motivaram a tirar a bunda da cadeira para cumprir tarefas que não fazem parte do nosso cotidiano, sem medo ou vergonha do que as outras pessoas poderiam pensar. Foi uma experiência bem interessante.

P.S.: Ao longo da segunda-feira (27), a organização do TETRIX anunciou nas suas redes sociais a postergação do prazo final para entrega das questões. Anteriormente estava estipulado para domingo (26) às 23:59h. Agora, estabeleceram quarta-feira (29). Como alguém que correu para entregar tudo na data previamente combinada, não achei muito justo. Entretanto, respeito e entendo que devem existir boas razões pra isso. Apesar deles incentivarem o pessoal que publicou tudo até domingo a utilizar este tempo maior para revisar suas questões, não farei. Para essa semana já tenho outras atividades programadas. O que está feito, está feito, não me arrependo e também não quero mudar minhas respostas.

domingo, 19 de setembro de 2021

Um acessório para deixar seu café quentinho

Ganhei da @bibspotter um mimo bastante útil para amantes do café: uma base aquecedora alimentada via USB. Seu uso é voltado para manter a xícara aquecida, e com isso, conservar o café por mais tempo em uma temperatura elevada.

kit base aquecedora e caneca
Kit base aquecedora e caneca

O acessório acompanha uma xícara em alumínio, que segundo as instruções do kit, o uso dela será mais eficiente para receber o calor fornecido pelo suporte. E isso se deve tanto ao material quanto a estrutura plana, o que facilita a absorção da temperatura.

Funcionamento

Apesar da recomendação do fabricante, quase não utilizo a xicrinha. Acho ela muito pequena. Portanto, algumas vezes uso uma xícara de cerâmica — que por sinal, é menos eficiente para absorver o calor, mas descobri que uma xícara de vidro funciona bem, por isso, sempre tenho utilizado uma assim. Além do material — cerâmica e vidro — a xícara de vidro é mais plana na parte de baixo, o que favorece sua eficiência.

kit base aquecedora e caneca frente lado
Kit base aquecedora e caneca | Especificações embalagem (1)

kit base aquecedora e caneca lado tras
Kit base aquecedora e caneca | Especificações embalagem (2)

Como não é sempre que eu estou em frente ao computador, uso um power bank como fonte de alimentação USB. E por falar em USB, vale lembrar que uma saída emite 5V de tensão. Nos computadores, no caso da USB 2.0, sua corrente vai até 500 mA enquanto uma USB 3.0 trabalha com 900 mA. No power bank, a corrente — que é medida em ampere (A) —, varia conforme o modelo do dispositivo. Eu já utilizei tanto um power bank que oferece 1A e outro que fornece 2A na saída USB. A opção com 2A deixa a base mais quente comparada quando está conectado na de 1A. Infelizmente eu não tenho um termômetro para fazer a medição e ter o valor exato da variação de temperatura. Sorry. Porém, há diferença.

cafe quente suporte aquecedor xicara ceramica powerbank usb 1a
Base aquecedora conectada em power bank de 1A e uso de xícara de cerâmica

cafe quente suporte aquecedor xicara vidro powerbank usb 2a
Base aquecedora conectada em power bank de 2A e uso de xícara de vidro

Em um smartphone, o ideal sempre é utilizar seu carregador original para recarregá-lo. Caso a pessoa use um carregador diferente, pode ser que ele ofereça menos ou mais corrente e isso pode prejudicar a vida útil da bateria. No entanto, não achei uma recomendação clara quanto a corrente na base aquecedora — com quantos amperes ela opera. Todavia, presumo que o fabricante espera que se use apenas na USB do computador, então, sim, quando eu coloco em uma USB que libera mais corrente que a USB de um PC, estou usando de forma errada, apesar do resultado superior.

Custo-benefício

Comentei que o aparato foi um presente. Dessa forma, não sei o valor que foi pago. Entretanto, pesquisei e vi que há um kit idêntico vendido no Magalu por menos de R$ 50 reais. Beleza e você deve estar se perguntando: vale a pena? Eu diria que vale. Claro, não espere que o seu café vai ficar fervendo quando colocar a xícara na base. Ele vai se manter mais quente que largar direto na mesa, por exemplo, e com isso, vai levar mais tempo para esfriar enquanto você bebe. Não espere milagres, apenas um café quentinho por mais tempo.