Não sei você, mas algumas vezes, quando eu escuto um novo termo ou jargão sem estabelecer a correta reflexão sobre o seu significado, involuntariamente assumo uma
definição que para aquele momento até parece fazer sentido. Entretanto, depois
percebo que não era bem o que eu pensei. Um exemplo disso é a expressão
"One-Stop-Shop". OK, está em inglês e se traduzir para o português, seu
significado seria algo como "balcão único de atendimento".
No entanto, na primeira vez que eu ouvi a frase, imaginei que poderia ser
definido como "a cada parada, uma compra", fazendo alusão a expansão em larga
escala de uma cadeia de lojas, quem sabe.
Como em um camelódromo: cada parada rende uma compra
O fato é que essa semana, durante os momentos de estudo que tenho
desenvolvido nos últimos dias, devido a uma prova de certificação que
farei, me deparei com o tal do "One-Stop-Shop" novamente. Com isso,
finalmente me dei conta que a interpretação que eu havia feito anteriormente não estava certa.
Então, o que é "One-Stop-Shop", afinal?
Após uma rápida pesquisa, caiu a ficha que "One-Stop-Shop" refere-se
a oferta de vários produtos e serviços através de um único espaço, o qual, é
gerenciado por uma mesma organização. Um exemplo disso são as instituições
financeiras, como os bancos. Essas organizações, além de oferecerem aos seus
clientes a possibilidade de administrar seu dinheiro por meio de uma conta,
também promovem crédito através de cartões, empréstimos, financiamentos,
seguros de casa, carro e de vida, além de uma série de modalidades de
investimentos e diversas outras opções.
Supermercado é um tipo de "One-Stop-Shop"
Beleza, e os supermercados, não fazem isso também? Exatamente. O conceito de
"balcão único de atendimento" surgiu no início do século XX, quando as
pessoas saíam para fazer compras, porém, precisavam visitar vários locais
até completar a sua lista. King Kullen, inaugurado em 1930, é reconhecido
como o primeiro supermercado da América. Pode-se dizer que este foi um
grande marco, capaz de mudar a experiência dos consumidores ao oferecer, em
um mesmo local, todos os itens básicos para abastecer uma casa.
Não é sobre comprar mais. Tem a ver com conveniência.
Acho que não é necessário dizer o que aconteceu depois do King Kullen,
certo? Nos dias atuais, a estratégia de negócio por trás do
"One-Stop-Shop", já modernizada, digamos assim, é promover
conveniência e eficiência no que é oferecido, ressaltando a oportunidade da
empresa vender mais, aumentar sua base de clientes, e com isso, suas
receitas.
Bom, e como falei no início, voltei a esse termo em razão de um conteúdo
que estou estudando. Como tratam-se de conhecimentos que visam sustentar um software para o gerenciamento de
serviços de TI (GSTI / ITSM), envolve catálogos de serviço, categorias e
itens de catálogo, refletindo sobre a sua criação e manutenção. E aí eu
pergunto: faz sentido falarem em "One-Stop-Shop", não faz?
Fonte:
Investopedia