domingo, 7 de dezembro de 2014

Projeto "Estátuas Falantes" revive monumentos de Londres

Cidades grandes e históricas como a capital inglesa, Londres, reservam muita história pra contar aos seus habitantes, sejam cidadãos ou turistas. Os monumentos espalhados por essas metrópoles são um reflexo de todo esse contexto, mas muitas vezes passam despercebidos.

Pensando nisso, a produtora e artista, Colette Hiller, resolveu colocar um pouco mais de vida nessas estátuas, fazendo com que cerca de 29 monumentos, espalhados entre Londres e Manchester, falem com as pessoas. Hiller é fundadora da organização Sing London, responsável por projetos e eventos com o intuito de diversificar e disseminar a cultura na capital, e através da sua organização, criou o que chamou de "Talking Statue" (em tradução, falando com a estátua). Hiller e sua equipe identificaram os monumentos com placas indicativas atribuídas por QR Codes, a partir dos quais as pessoas apontam a câmera do celular e em seguida recebem uma ligação da figura ou personagem representado por aquela estátua, um monólogo que conta um pouco da história daquela personalidade.

Talking Statue - Escute Barbirolli aqui

Segundo Hiller, os monólogos não devem levar mais de 2 min e 30 s, divididos entre uma média de 400 palavras. Hiller contou com o apoio de diversos atores para incorporar a voz de cada personalidade envolvida. A Rainha Victoria (Queen Victoria), por exemplo, é interpretada por Prunella Scales, já o Soldado Desconhecido (Unknow Soldier) por Patrick Stewart, o professor Xavier da série X-Men, e o monumento do famoso investigador Sherlock Holmes é interpretado pelo escritor Anthony Horowitz. A tecnologia utilizada no projeto foi desenvolvida pela Antenna International.

A Sing London confirma que nas duas primeiras semanas de exibição, isso em agosto / 2014 ainda, cerca de 6500 pessoas já haviam interagido ao menos com um dos monumentos. Conforme Hiller, a intenção é estender o projeto para outros lugares na Europa, e quem sabe EUA também, iniciando em cidades como Washington, Chicago e Nova Iorque.

Fonte: Jornal Hoje (06/12/14), The NYT, e Telegraph

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