sexta-feira, 29 de maio de 2020

Pessoas aleatórias no LinkedIn

Toda a semana pelo menos uma ou duas pessoas aleatórias em adicionam no LinkedIn. E quando eu falo "aleatórias", me refiro a profissionais que eu nunca conheci ou ouvi falar na vida. Com exceção de alguns casos, quando tratam-se de recrutadores e consultores de RH em busca de potenciais candidatos para as vagas que estão oferecendo, geralmente ao aceitar o convite, logo recebo uma mensagem com a motivação e interesse. No entanto, quando são outros perfis, raramente enviam algum texto de apresentação ou coisa do gênero, o que não acho uma boa prática.


Certamente essas pessoas que me adicionam estão tentando expandir a sua rede, pois assim como eu, muitos trabalham na área de TI, mas nada justifica me adicionarem e ficar por isso, sem nem mesmo dizer um "Olá" que seja. Quando são pessoas de TI, eu até relevo, mas admito que antes faço um julgamento pelo cargo, empresa e até mesmo se o perfil está bem construído. No entanto, confesso que quando a pessoa não é da área, eu não conheço e obviamente o profissional também não se apresenta, não aceito o pedido de conexão, porém, também não rejeito, apenas deixo pendente.

Já devem fazer quase uns 10 anos que tenho minha conta no LinkedIn e ao longo desse tempo, já adicionei muita gente, porém, apenas pessoas que eu conheço ou já tive algum tipo de interação, seja física ou virtual, desde um colega ou ex-colega de trabalho ou faculdade, até alguém que conheci em um evento, por exemplo. Se é um colega, não envio mensagem, apenas adiciono, pois temos algo em comum. Contudo, se é alguém mais distante e que desejo me aproximar, obviamente envio algo.

 Meu perfil no LinkedIn

Como falei, das pessoas que já enviaram pedidos de conexão pra mim, foram raríssimas as vezes que alguém mandou uma mensagem apresentando-se. A última vez que isso aconteceu foi no ano passado, quando uma moça me adicionou e disse que desejava conversar sobre Governança de TI. Logo que aceitei a solicitação, obviamente respondi que seria bacana falarmos sobre o assunto, já que trabalho com isso, e pelo que vi, ela também, mas parou por aí. Contudo, ao menos a pessoa se interessou em dizer o motivo pelo qual estava me adicionando, o que já foi o suficiente.

No início desse ano, participei de um treinamento, como pré-requisito para alcançar uma certificação que estou buscando. Como trata-se do uso de uma ferramenta e desejo me aproximar da comunidade de usuários, acabei adicionando no LinkedIn todos os colegas que encontrei, bem como, o instrutor. Para nenhum dos pedidos de conexão enviados, deixei de me apresentar e dizer que estávamos na mesma turma do curso e gostaria de acompanhar as experiência de cada um por meio da rede. 

No ano passado, em virtude do meu TCC, também adicionei diversos Scrum Masters para me ajudarem com a validação do meu artefato. Essa situação foi uma exceção a minha regra, pois eu não conhecia a grande maioria das pessoas que estava enviando solicitações de conexão. No entanto, tomei o cuidado de deixar bem claro qual era meu objetivo expressando isso por meio de uma mensagem ao enviar a solicitação.

E o que eu quero com tudo isso? Bom, apenas manifestar que desprezo e não acho nada educado adicionar um desconhecido simplesmente por adicionar, sem nem mesmo dizer a razão pela qual deseja-se aquela pessoa na sua rede, fato que como falei, presencio com frequência. No meu ponto de vista, agir dessa forma, é o mesmo que sair pela rua pedindo o número de telefone de todas as pessoas que encontrar pela frente apenas pra ter mais contatos na agenda do celular.

Entre em contato com o administrador


Já passei muita raiva com essa mensagem... Eu sou o administrador!!

O antes e o agora do castigo


Antigamente mandar os filhos para o quarto era um tipo de punição. Hoje mandar eles saírem tornou-se o castigo. 😂😂😂

sábado, 23 de maio de 2020

O dia em que conheci o Google

Em 2002 ganhei meu primeiro computador. Em 2003 instalamos o acesso a internet e pela primeira vez pude navegar de casa. Nesse mesmo ano, durante uma aula de geografia, na 6ª série, enquanto a professora passava um trabalho de pesquisa, ela comentou: "Quem tiver acesso, pode usar a internet pra pesquisar. Vou olhar aqui na minha agenda um site que fiquei conhecendo esses dias onde vocês podem procurar algum conteúdo." E foi aí que ela escreveu no quadro "www.google.com.br".

Linha do tempo com logos do Google

Alguns meses depois, essa mesma professora, depois de passar um novo trabalho de pesquisa, advertiu: "Não quero ver nas referências bibliográficas que vocês pesquisaram no 'www.google.com.br'. Colocar esse site como referência é o mesmo que dizer que vocês pesquisaram na biblioteca da escola. Vocês necessitam indicar exatamente onde encontraram o conteúdo.".

Entendi a analogia da professora. E desde então, compreendi que o Google era apenas um "índice" e que precisava prestar atenção e anotar o endereço do site que realmente guardava o conteúdo que utilizei no trabalho. Uma pena que assim acabei não podendo mais, com dada facilidade, mencionar três ou quatro referências diferentes, listando os endereços "www.google.com.br", "www.yahoo.com.br", "www.cade.com.br" e "www.altavista.com.br", pois não fazia diferença o buscador que utilizei. 😂😂😂

segunda-feira, 18 de maio de 2020

O avião de papel perfeito

Pra quem quiser se arriscar, fica a dica.

Clique na imagem para ampliar

Fonte: Revista Superinteressante (Out/2019)

Arquivo em anexo mas sem anexo

Ops... Foi mal aí!

Uma loja de computadores abandonada

Quando o assunto é computação e nostalgia, meu coração bate mais forte. Gosto muito de lembrar e conhecer sobre como eram os PCs, seus periféricos e softwares.

Não é por menos que me chamou a atenção uma matéria publicada pelo Vice por meio da Motherboard (sua seção de tecnologia) relatando a história de uma loja de computadores do início dos anos 2000 que foi abandonada pelo proprietário. Conforme o texto relata, a situação ocorreu devido a dívidas envolvendo o local e o centro comercial onde a instalação funcionava. A descoberta foi feita por Joshua Trammel, um antigo morador da cidade de Norman, situada em Oklahoma (EUA), na qual o estabelecimento funcionava.

Fachada da Computer Factory Outlet na cidade de Norman em Oklahoma nos EUA (por Joshua Trammel)

Dentro da Computer Factory Outlet na cidade de Norman em Oklahoma nos EUA (por Joshua Trammel)

Para ler a matéria na integra e ver mais algumas fotos, clique aqui.

Com isso, não posso deixar de complementar que ao ver as fotos compartilhadas pelo site, além do meu interesse pelo viés nostálgico, lembrei da minha adolescência, quando comecei a me interessar por computadores. Nessa época, não era pouco comum eu colocar na cabeça que precisava de algum artefato novo para usar no PC, desde um joguinho daqueles disponíveis nas famosas revistas CD Expert ou Senha PC (quem lembra?), até alguma peça ou periférico no intuito de aprimorar algum recurso. Contanto que tivesse dinheiro (algumas vezes demorava um pouco pra juntar), geralmente depois da aula eu saía em peregrinação, passando por lojas como a Computer Factory Outlet, mas obviamente situadas na minha cidade. Bons tempos!

domingo, 10 de maio de 2020

O sonho do desenvolvedor


Como disse a galera que estava compartilhando essa postagem no grupo de Whatsapp GNU/Linux - Brasil, o "sonho que virou um sonho". 😆

Quando você vai entrar em uma call


Só compartilhando mesmo, pois provavelmente muita gente vai se identificar, principalmente nessa época de isolamento. Felizmente, como eu trabalho sozinho em casa, não sofro desse problema. 😁

Tem algum médico no avião?


Salva ele em "PDF" agora. 😖😐😒

Os cores e a GPU do processador


Quando só tem uma thread rodando... 😄😄😄

terça-feira, 5 de maio de 2020

Quando armazenamento no telefone não me interessava

Não é novidade que eu sempre gostei de trocar de celular. Pra representar isso, algum tempo atrás elaborarei uma timeline com os modelos de telefone que já tive. Isso torna evidente o fato que desde a época dos features phones, ao contrário de juntar dinheiro suficiente para comprar um modelo mais "robusto" e com uma diversidade maior de funcionalidades, sempre ficava trocando por um aparelho bem semelhante.

Quando os smartphones já eram uma realidade para muitos e questões como memória RAM e armazenamento tornaram-se preocupações comuns entre os usuários, eu fui avesso a isso e fazia pouco caso para espaço em disco, tanto que meus Multilaser Titanium e depois Moto E possuíam apenas 4 GB.

Mais tarde, quando comprei o Asus Zenfone 5, até houve a possibilidade de adquirir logo um modelo com 16 GB se tivesse escutado a Bia Kunze, que na época reinava com o PodSemFio, mas acabei preferindo pagar menos e escolhi a versão de 8 GB.


Menos de dois anos depois, acabei passando para um Moto G4 Play com 16 GB, principalmente devido a falta de espaço em disco que estava enfrentando no Asus. Não consta na minha timeline, mas também menos de 2 anos com o G4, enchi o saco de periodicamente limpar o cache do Android e mover as fotos e vídeos do álbum da câmera para o cartão de memória pra liberar alguns MB, até que decidi investir de verdade e comprei um Moto Z3 Play com 64 GB, sendo este o meu atual aparelho. Finalmente acabaram os problemas com falta de espaço (nem estou usando cartão de memória 😎).

Ao longo do tempo relatado, depois que troquei, meu pai acabou utilizando o Moto E por pouco mais de um ano, eu acho, e logo depois, também sofreu com a falta de espaço. Sendo assim, indiquei pra ele um Moto E4 com 16 GB, sugerindo que ele teria um aparelho "utilizável" pelos próximos 3 anos. Isso foi em 2018. Agora, pouco mais de 2 anos, ele já está com problemas de espaço e muito em breve terá que adquirir um novo aparelho com no mínimo 64 GB, assim como eu fiz.

Depois disso tudo, finalmente aprendi que deveria ter ouvido a Bia desde o início e NUNCA ter menosprezado o armazenamento de um smartphone, pois a tendência é sempre precisar de mais, considerando que além das fotos, vídeos e mídias do Whatsapp, as atualizações do Android e também dos aplicativos demandam um espaço muitas vezes subestimado, até agora.