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sexta-feira, 11 de julho de 2025

Era só formatar um pendrive

Era sábado de manhã. Eu ainda nem havia saído da cama quando a @bibspotter abriu a porta do quarto e disse: "Acho que fiz uma merdona no computador.". Ela explicou que espetou um pendrive na USB e queria formatá-lo, mas acidentalmente acabou formatando a partição de dados do notebook.

Dispostivos e unidades

Na época em que eu trabalhava como técnico em informática, já havia tentado – quase sempre de forma não muito bem-sucedida – a recuperação de arquivos em unidades e discos corrompidos. Não é um trabalho simples. Tanto é que existem empresas especializadas que fazem o serviço de recuperação de dados e cobram muito bem por isso. Os arquivos perdidos pela Bibs consistiam nos trabalhos de fotografia que ela estava editando. Felizmente ela tinha em outros locais – um deles o próprio cartão de memória da câmera que ainda não havia sido apagado – backup das fotos originais dos clientes. No entanto, todas as horas de edição que ela já havia dedicado – e que não eram poucas – além de vários outros trabalhos já concluídos – estavam na partição formatada. O software de edição Adobe Lightroom gravava seus catálogos de edição na unidade de dados do computador.

Foi quando iniciamos nossa saga em busca da recuperação dos arquivos. Ela parou de utilizar o computador imediatamente após ter cometido o erro. Sendo assim, desmontei a máquina e removi o SSD para executar o processo de recuperação em outro computador. Achei mais conveniente do que fazer na própria instalação do Windows que executou a formatação.

Porém, ainda não sabíamos qual software utilizar na tentativa de recuperação. Pesquisando um pouco, encontrei esse vídeo do canal MW Informática no YouTube com um ótimo comparativo entre os softwares de recuperação de dados, sendo eles pagos ou gratuitos. Fiquei preocupado porque nas análises feitas pelo Miguel – autor do vídeo – ele não conseguiu recuperar nada que estivesse em SSDs, mas apenas em HDs ou pendrives. Pelo que ele comenta no vídeo, a probabilidade de recuperar dados excluídos de um SSD é menor devido a um recurso do próprio Windows que "limpa" a área de armazenamento afetada. Entretanto, precisávamos tentar. Apesar de aparentemente simples – e gratuito – decidimos utilizar o Recuva. Pelo site não está sendo possível baixar o programa. Parece que ele fica redirecionando sempre para a mesma página. Mas a Bibs conseguiu encontrar e instalar pela Windows Store.

Recuva

Com o software funcionando, conectamos o SSD em um case externo e plugamos na USB do notebook alternativo. E mandamos o Recuva trabalhar. O tempo aproximado para finalização era de 15 horas. Logo de cara ele relatou que encontrou 25 arquivos. Ao longo do dia todo ficamos acompanhando o andamento que se arrastava. Já era de madrugada quando terminou. A Bibs acordou no meio da noite para conferir o resultado. Ao longo de todo o processo, nenhum arquivo mais tinha aparecido como encontrado. E para a nossa surpresa, ao finalizar, o resultado foi zero arquivos. Nada foi encontrado ou recuperado. Não sei o que houve ou mesmo o que eram os tais 25 arquivos que o Recuva disse ter achado no início da varredura.

Na manhã de domingo, conversamos sobre a situação. Eu estava pensando em tentar algum outro software de recuperação. Existem tantas alternativas, embora nenhuma seja garantida. No vídeo do Miguel há diversos comentários e relatos de pessoas que tiveram sucesso – não só com o Recuva – mas com outros softwares, embora também tenha pessoas que dizem não ter conseguido encontrar nada. Diante do cenário, decidimos aceitar que os arquivos estavam perdidos. A Bibs precisava trabalhar. Não poderia ficar esperando mais 15 horas por quem sabe o mesmo resultado. Coloquei o SSD de volta no computador original e mandei ligar. Mas quem disse que o Windows inicializou?

Naquele momento percebi que agora tínhamos outro problema. A instalação do Windows estava corrompida. Sinceramente, não entendi o que houve. O fato de ter colocado o SSD como disco externo em outro computador corrompeu o Windows. Minhas habilidades de técnico em informática estão enferrujadas. Não lembrava mais os comandos para reparação e nem sei se o que eu utilizava na época do Windows 7 funciona ainda para Windows 11, já que a reparação automática do sistema não funcionou. Pesquisei e encontrei alguns artigos sugerindo comandos como "sfc /scannow", "BOOTREC /FIXMBR", "BOOTREC /FIXBOOT" e BOOTREC /RebuildBcd. Executei cada um deles, mas nada disso funcionou.

Comandos para recuperação do Windows
 
Poderia ter continuado tentando alternativas, mas decidi não correr o risco de perder mais tempo e resolvi reinstalar todo o Windows. Começar literalmente do zero. E foi o que fizemos. Instalação "zerada" sem nenhum arquivo. Foi como se o computador tivesse sido tirado da caixa. E tudo isso só porque ela queria formatar um pendrive.

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Nenhum pendrive nessa máquina


Bom, já dizia o ditado: um E-mail vale mais que mil pendrives.

sexta-feira, 18 de março de 2016

Gato por lebre ou seria pendrive por HD

Essa imagem pipocou por diversos compartilhamentos no Facebook algumas semanas atrás, o que dispensa explicações já que a esperteza (e a criatividade) de quem não tem pena de enganar os bobos fica evidente:


Caiu em uma bilada, sino...

terça-feira, 31 de março de 2015

Um pendrive pra matar seu PC

Digamos que um USB Killer. Sim, foi isso que um entusiasta de hardware e eletrônica, identificado apenas como Dark Purple, fez após ouvir o boato sobre o roubo de um pendrive do bolso externo da mochila de um passageiro no metro, esclarecendo que o tal pendrive "fritou" o computador do criminoso ao plugar o dispositivo na entrada USB.

Purple e seus colegas sempre discutiram a viabilidade quanto essa proeza e a história compartilhada serviu como incentivo para que depois de algumas semanas, o hacker aparecesse com um USB killer de verdade. Para funcionar, o dispositivo converte corrente contínua em corrente contínua (DC to DC), drenando a energia da interface USB hospedeira, o que leva a carregar os capacitores alocados na plaquinha, até chegar em -110V. Ao atingir esse limite, a energia retorna pra USB do computador através de uma descarga elétrica, até diminuir para -7V, quando dispara todo o processo novamente, o que caracteriza um belo loop. Não precisa ser um grande entendedor pra concluir que não é nada bom pra uma placa mãe receber uma injeção de 110V na USB, pois isso pode (e vai) ocasionar o rompimento das trilhas entre os circuitos eletrônicos, além de afetar o próprio processador, pois conforme lembrado pelo gênio em questão, antigamente as interfaces USB's eram controladas pelo ponte norte / ponte sul da placa mãe e hoje esse gerenciamento já ocorre diretamente com o processador.




Os esquemas para a construção do dispositivo não foram divulgados, apenas seu funcionamento, conforme descrito acima. De qualquer forma, é fato que o projeto não tem fundamento ou utilidade, sendo construído apenas pela zueira, mas quem sabe pode ser até um tipo de vingança pra aqueles que perderam seus pendrives ao conectar nas portas USB's frontais com polos invertidos embutidas nos gabinetes de computadores mais simples, um erro bastante comum durante a montagem de PC's por técnicos sem muita experiência.

Fonte: IDG Now e Kukuruku

domingo, 12 de outubro de 2014

Comparativo entre pendrives (micro USB) Kingston e SanDisk

A popularidade dos tablets e smartphones é um caminho sem volta. As pessoas já tomaram um apego tão grande por esses aparelhos que muitos usuários já subutilizam seus notebooks e desktops, recorrendo aos grandões apenas quando precisam trabalhar em algo mais específico, se não, as telas menores e responsivas ao toque são suficientes.

Para atender esse público em termos de backup, compartilhamento de arquivos e expansão de memória, considerando que alguns aparelhos chegam ao mercado sem suporte a cartões de memória, no início do ano (mais precisamente em meados de março de 2014) a Kingston e a SanDisk lançaram suas linhas de pendrives híbridos, disponibilizando tanto uma conexão USB normal para uso no computador e uma micro USB para uso no tablet ou smartphone.



E pensando em apontar as diferenças entre dois modelos dessas fabricantes, desenvolvemos alguns testes e comparativos que podem ajudar você na escolha da melhor opção.


Disponível nas versões 8 GB, 16 GB, 32 GB e 64 GB, o modelo possui um design elegante e resistente, possuindo as dimensões 2,76 cm x 1,64 cm e 0,86 cm e a partir da versão de 16 GB, oferecendo também a opção com tecnologia USB 3.0, bastando escolher na hora da compra.


O modelo testado foi a versão de 8 GB, seguindo critérios de leitura e escrita, utilizando como exemplo um arquivo no formato ".iso" com 674,2 MB de tamanho, tanto no tablet quando no PC, testes que apresentaram os seguintes resultados:


  • PRÓS: Design, tamanho e velocidade na leitura de arquivos. Acompanha uma cordinha para amarrar na carcaça.
  • CONTRAS: A conexão micro USB não encaixa com precisão no dispositivo e possui baixa velocidade de escrita comparado ao modelo da SanDisk.
  • PREÇO (encontrado): R$ 29,90 reais.

[SanDisk Ultra Dual Drive USB]

Disponível nas versões 16 GB, 32 GB e 64 GB, o modelo é um pouco maior que a opção da Kingston, possuindo as dimensões 3,68 cm x 1.98 cm x 1,92 cm. Claro que o gosto depende muito do freguês, mas em termos de design, a Kingston caprichou um pouco mais, enquanto a SanDisk não pensou em economizar no tamanho.


O modelo testado foi a versão de 16 GB, também seguindo critérios de leitura e escrita e utilizando como exemplo um arquivo no formato ".iso" com 674,2 MB de tamanho, tanto no tablet quanto no PC, apresentando os seguintes resultados:


  • PRÓS: Maior velocidade de escrita comparado ao modelo da Kingston. Na Google Play é possível baixar o aplicativo SanDisk Memory Zone, a partir do qual é possível gerenciar suas unidades de armazenamento, fazer backups e afins.
  • CONTRAS: O contorno que protege as conexões, servindo como uma "capinha", costuma não travar com precisão.
  • PREÇO (encontrado): R$ 65,00 reais.

USB OTG

É importante lembrar que antes de sair tentando utilizar algum desses modelos de pendrive no seu smartphone ou tablet é necessário verificar se o seu dispositivo possui suporte ao padrão USB On The Go (OTG), recurso que permite habilitar a função de "host-mestre" no aparelho, o que faz que sua interface micro USB funcione como entrada para ler outros dispositivos e não apenas saída, como muitos aparelhos disponíveis no mercado são limitados.

domingo, 12 de janeiro de 2014

E a tia que pegou vírus no pendrive?


Ela só queria carregar umas músicas novas no pendrive e curtir o som. Mas aí o a bagaça resolveu pegar vírus, causando um trabalhão danado pra tia, quem precisou passar álcool em todos os CDs dela, água sanitária pela casa toda e quase foi parar no médico:


Claro que tem toda uma questão moral nisso aí. Mas o que faz a gente não sentir tanto remorso em achar engraçado e rir, é ver que ela também ri enquanto os outros gravam o vídeo.

A tia até parece eu quando era criança. Por sinal, compartilhei um outro vídeo também sobre o tema "vírus de computador" lá no outro blog mais cedo.

Fonte: YouPIX