domingo, 6 de novembro de 2011

Como nerds e geeks entram em bancos?

Algumas semanas atrás, precisei sair mais cedo do trabalho durante a tarde, para pagar uma fatura que estava vencendo naquele dia, e não poderia adiar o pagamento.

Sai apressado para chegar no meu destino, sendo que lá fechava às 17h, ainda eram 16:30, mas eu precisava passar no banco para sacar o dinheiro necessário.

Chegando na porta da agência, olho para minhas costas e penso "Puutzz! Nunca vou passar com essa mochila na porta giratória."
Mas como a esperança é a última que morre, fui em direção a porta, tirei do bolso um molho com chaves, celular e iPod (utensílios básicos) e fui com a mochila. Como esperado, a porta travou.
Retornei, tirei um estojo de ferramentas que tinha dentro, depositei no local apropriado e fui novamente. Nada...

Percebendo minha situação, visto que já estava se formando uma fila para entrar no banco, um senhor fala "Acho que deve ter uma metralhadora dentro dessa mochila. Sai daí!"
Eu retruco comentando que não tem metralhadora nenhuma, mas sim utensílios que uso para trabalho.
Em mais uma tentativa, retiro da mochila uma pasta onde guardo alguns cabos de rede, cabos USB, carregadores, chaves de fenda e afins. Coloco na "janelinha" e nada.

Cansado de tudo e definido por desistir, começo a guardar as coisas e aponto para sair, deixando as pessoas atrás de mim passar, quando derrepente, o guarda bate no vidro e me chama, perguntando "Tem notebook aí dentro?". Eu respondo positivamente, e ele pede para recolocar o celular, chaves e afins na "janelinha", chega mais perto e pede para eu abrir todos os fechos da mochila, verificando atentamente com os olhos se não localiza algum item suspeito.
Certo de que eu não estava lá para roubar o banco, ele vai até a porta, solicita para eu colocar a mochila no chão, dentro das divisões da porta, puxa a mesma em sua direção, diz para eu andar na direção da rotação e libera minha passagem.

Felizmente, graças ao solidário segurança, consegui sacar o dinheiro e pagar minha conta em tempo ainda.

Caso aquele bom homem leia essa bagaça (o que eu acho pouco provável), saiba que fiquei muito agradecido.

Te devo uma Coca!

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