terça-feira, 9 de julho de 2013

Impressora 3D e projetos de eletrônica no FISL 14

Durante os quatro dias que passamos no FISL 14, muita coisa aconteceu. A intenção agora, assim como já estamos fazendo, é ir compartilhando aos poucos o conteúdo coletado, além das diversas ideias e temas que poderão gerar tópicos para novas discussões no futuro.


 
Parte dos destaques dos registros em vídeo ficaram por conta da demonstração do funcionamento da Metamáquina 2, um modelo de impressora 3D derivado da primeira geração dessas máquinas, as quais, possuem o código fonte aberto, tanto a primeira, que inicialmente era vendida apenas em kits do tipo "faça você mesmo", assim como a segunda, comercializada já montada e configurada, considerando que durante a própria palestra dos sócios e fundadores da empresa no evento, os dados disponíveis para fabricação da Metamáquina 2 foram convertidos para open source, em um ato solene durante o evento.

FISL 14 - Demonstração Metamaquina 2 (impressora 3D)

A galera da eletrônica também não ficou de fora. O pessoal da Rede Marista de Ensino, tanto das unidades de Porto Alegre quanto Santa Maria, a cada ano que passa trazem projetos mais inovadores, deslumbrando os olhos de qualquer um que esteja passando:

FISL 14 - Demonstração dos Projetos de Eletronica da Rede Marista de Ensino

FISL 14 - Demonstração dos Projetos de Eletronica da Rede Marista de Ensino 2

Além dos Maristas, outros grupos de expositores independentes também trouxeram seus modelos, deverás também criativos e inovadores:

FISL 14 - Projetos de Eletrônica

É notável que o FISL não é apenas um evento que trata unicamente de "software livre", mas sim tudo o que envolve a ciência da colaboração, o que acaba sendo a base para o desenvolvimento de tecnologias que no futuro, podem ser transformadas em tendências.

domingo, 7 de julho de 2013

Richard Stallman no FISL 14

 
Não é comum a presença de Richard Stallman no FISL. Com toda a sua fama, o criador do Projeto GNU e um dos maiores nomes por trás da filosofia de aplicações com código fonte aberto, resolveu abrir uma brecha na sua agenda, para no terceiro dia do evento palestrar, defendendo como título "Free Software and Other Essentials for Computing Freedom". Sem apresentação de slides ou algum tipo de recurso visual, o velho guru falou durante 2 horas para mais de 500 pessoas. Segue abaixo alguns registros em vídeo da apresentação:

FISL14 (Richard Stallman) - Abertura da Palestra

FISL14 (Richard Stallman) - Santo GNU

FISL14 (Richard Stallman) - Leiloando GNU de pelúcia

FISL14 (Richard Stallman) responde: Porque app mobile do FISL não tem código fonte aberto

Após a palestra, Stallman prometeu continuar a discussão na área multiuso, onde também tirou fotos com os participantes.

Cada retrato com o Stallman custou R$ 5,00 reais, isso depois dele já ter angariado R$ 260,00 reais com a venda do GNU de pelúcia, mas se a gente chamar de interesseiro, acaba ficando feio.

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Um pouco mais sobre o FISL 14

O segundo dia do evento já passou e nos encaminhamos para a metade da maratona. Como o cansaço já é grande e a ideia é, ao menos hoje, ir dormir antes das 3:00 da madrugada, seguem apenas algumas fotos e comentários, mesmo que não tenha muito fundamento técnico ou teórico, de qualquer forma, registra nossas andanças:

 Pessoal da Prefeitura de Novo Hamburgo apresentando a palestra "Ou sua cidade controla os programas ou os programas controlam a sua cidade", ressaltando o uso de software livre na estrutura de TI

Na mesma palestra, mas agora abordando a gestão do sistema e automação de processos na área da saúde

Maddog "trocando figurinhas" com a galera do Firefox OS

Marcos tentando entender o funcionamento do "bagulho"

Seja um bom administrador de sistemas ou acabe com o Vegeta

 Thin Client da Intel

 Hein???

Paparazzi usando uma super lente externa no Galaxy "whatever" na palestra do Maddog

Piso de Tux iluminado

Você ainda vai ouvir falar muito sobre Internet das Coisas

Em breve publico mais alguma coisa...

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Uma visão geral do primeiro dia no FISL 14

Apresentar o FISL é totalmente desnecessário por aqui. Esse já é o quinto ano consecutivo que participo do evento, iniciando lá no FISL 10 e agora no FISL 14, e desde que criei o blog, todo o ano deixo minhas impressões registradas aqui.


Considerando que o evento sempre ocorre no mesmo espaço, a primeira sensação que tive quando entrei na área dos expositores foi um tanto frustrante; arrisquei comentar que haviam feito um printscreen do layout passado, colado e copiado os estandes dos mesmos expositores para os mesmos lugares que já ocuparam na edição anterior. Na realidade, acabei sendo um tanto precipitado, pois além de parcerias clichê como a Caixa Federal não estarem sendo representadas pelas belas modelos servindo café grátis com um espaço próprio, alguns locais mudaram de lugar, como a área multiuso e as bancadas reservadas para os grupos de usuários e os telecentros, agrupando tudo em um mesmo espaço de "lazer".

 Área destinada aos Grupos de Usuários e Telecentros

Para o primeiro dia, a rotina foi bastante puxada, pois dediquei boa parte do tempo nas palestras, envolvendo assuntos disputados e bem aceitos pelos participantes. Como o foco não é comentar cada palestra, faço destaque para três delas, as quais eu consideraria como tops entre as que assisti; a primeira é "Desenvolvimento de Negócios Inovadores com Software Livre", ministrada por Dionara de Oliveira. O assunto chave basicamente foi o empreendedorismo, virtude que em tese não falta no mercado atual, mas na prática poderia ser bem mais explorada. Dionara ressaltou pontos que empreendedores e aspirantes deveriam seguir, como foco (saber para onde está seguindo), não ter medo de admitir que está sentindo medo, saber desenvolver as qualidades e não somente pensar em corrigir os defeitos e traçar um seguimento de mercado da forma mais específica possível. O segundo destaque faço para a palestra "Automação Residencial com Android, Arduino e Raspberry Pi", ministrada por Diego Guimarães e Tiago da Silva, uma dupla já veterana no evento, trazendo sempre suas palestras envolvendo eletrônica e sistemas embarcados. Os caras não só mostraram como pode ser possível automatizar um sistema de iluminação, oferecendo comunicação através de uma placa Arduino, conectada em uma rede Ethernet, possibilitando o controle por uma aplicação para Android, assim como provaram que manjam do negócio quando implementaram XBMC em um Raspberry Pi, transformando em um mídia center, mas ao mesmo tempo, trabalhando com scripts que são capazes de interpretar feeds, buscar arquivos de vídeo (no caso, séries de TV) automaticamente no momento em que um novo episódio é disponibilizado, copiando tudo para um HD externo conectado em uma das portas USBs do Raspberry. A terceira referência faço para a "LaTex como Linguagem de Programação", ministrada pela Melissa Weber Mendonça, uma matemática por formação, mas que gosta de explorar os paradigmas de programação. Apesar da abordagem ter ocorrido de forma mais técnica, para alguém que na prática nunca viu ou programou o LaTex, até que pra mim não foi tão difícil. Basicamente, LaTex é um sistema (ou conjunto de definições) que podem ser utilizados para definir previamente a formatação de um texto, programando as tags e marcações referentes, compilando assim um resultado final, o que acaba sendo a formatação.

Automação Residencial com Android, Arduino e Raspberry Pi

O FISL é um evento multiuso, multiplataforma e multiusuário, o lugar ideal para discutir, criar e difundir ideias e conhecimentos. O evento continua e na medida do possível, vou publicando mais material.

domingo, 30 de junho de 2013

FISL 14 é nessa semana

Para alegria de todos os nerds e entusiastas de plantão, a 14ª edição do Fórum Internacional do Software Livre a.k.a FISL inicia nessa semana. A partir da próxima quarta-feira (03/06/13) seguindo até o próximo sábado (06/07/13), o Centro de Eventos da PUCRS em Porto Alegre vai estar lotado de "tribos" vindas de todas as partes do Brasil e do mundo, em busca de objetivos em comum; conhecimento, networking e muita diversão!


Se tudo correr bem, estarei lá, buscando o melhor que o evento tem a oferecer, para mais tarde registrar tudo nos mínimos detalhes aqui no blog.

Acompanhe nossa jornada, e se aparecer por lá também, mande um tweet, uma mensagem, sinal de fumaça ou qualquer outra coisa do gênero, para marcarmos de tomar um café juntos!

O início das comunicações

O trecho a seguir, escrevi para um artigo da disciplina de Teleprocessamento, cursada durante esse semestre na faculdade. No entanto, acabei não conseguindo aproveitar esse fragmento no trabalho proposto, portanto, considerando que não ficou tão ruim assim, pois o problema principal foi relacionado a falta de contexto, resolvi compartilhar por aqui:

As comunicações estão evoluindo em ritmo acelerado nos últimos anos. Em um curto espaço de tempo, definido em uma linha com pouco mais de 100 anos, entre a criação do telefone pelo italiano Antônio Meucci em 1871, mais tarde registrado pelo escocês Alexander Graham Bell em 1875, os telefones acabaram sofrendo uma notável modificação, pois nos primórdios eram exclusividade de poucos, chegando nas residências por volta de 1892, caracterizados como caixas providas de um teclado giratório e um fone, alimentadas por uma manivela que precisava ser acionada na intenção de gerar energia, iniciando assim uma chamada. Com o passar dos anos, fabricantes como Ericsson e Siemens desenvolveram aparelhos que ficaram famosos por seu design, inspirando muitos modelos básicos ainda comercializados nos dias de hoje.
Mais tarde, em 1973, Martin Copper, engenheiro da Motorola realizou a primeira chamada a partir de um aparelho celular, sendo que 10 anos mais tarde, em 1983, o modelo foi colocado no mercado, disponível para venda. De certa forma, esse foi o marco inicial da "era móvel", se é que pode ser chamada assim, período no qual, hoje a sociedade está no âmbito da sua crista, desfrutando de uma imensidão de recursos em um único aparelho, medindo poucos centímetros, podendo realizar diversas tarefas simultâneas, inclusive a precursora e principal pela qual ele foi desenvolvido, chamadas de voz.

Imagem: http://www.infoescola.com/

Assim como a comunicação traçou uma rápida linha de crescimento através da evolução do telefone, a internet também seguiu esse mesmo caminho. Desde a criação da ARPANET (Advanced Research Projects Agency Network) pelo Ministério da Defesa (Department of Defense) americano em 1969, a rede cresceu de forma abrangente. Impulsionada pela adoção do protocolo TCP/IP (Transmission Control Protocol / Internet Protocol) em 1983, quando também deixou de ser apenas um recurso militar, a rede evoluiu mais rápido, logo após o físico inglês, Tim Berners-Lee, desenvolver o padrão web em 1989, lançando nos anos seguintes a primeira página web da história.
Desde essa conquista, a popularização da internet cresceu pelo mundo todo, abrindo espaço para provedores de acesso comercial oferecerem serviços de instalação e suporte aos usuários finais, quem desfrutaria de todos os recursos oferecidos, usando como interface um microcomputador conectado a uma linha telefônica.
 
As conexões discadas foram as precursoras do acesso doméstico em termos de internet, por volta de 1995, logo quando os provedores iniciaram a comercialização de planos e pacotes. Equipado com um fax modem, partindo de velocidades entre 33.3 Kbps e 56 Kbps, era possível navegar na internet ao custo de uma ligação local para um telefone fixo, fazendo uso da banda destinada para voz, necessitando de um modulador para realizar a conversão dos dados analógicos para digitais e transferir os sinais pelo meio físico.

Imagem: http://www.wonko.info/

Pouco tempo depois, a necessidade por melhores recursos ocasionou o surgimento da banda larga, abrangendo a tecnologia DSL (Digital Subscriber Line), sendo que essa acabou compreendendo a ADSL (Asymmetric Digital Subscriber Line). A principal diferença entre a banda larga e a linha discada é o tamanho da banda, pois enquanto a primeira acaba sem suporte a uma largura de banda maior, a outra aproveita a subutilização do próprio canal usado originalmente apenas para voz, para assim prover a transmissão de dados em uma velocidade maior, podendo variar desde 64 Kbps até 100 Mbps.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

sábado, 22 de junho de 2013

Mais dois locais públicos com internet wireless em Novo Hamburgo

Em abril comentei sobre o início dos serviço de internet wireless gratuito oferecido no Centro de Novo Hamburgo, promovido pela prefeitura em parceria com a Secretaria de Tecnologia da Informação e Inclusão Digital (SETID).


A ideia é fazer com que a conexão esteja disponível em diversos pontos da cidade, por isso, a cerca de duas semanas, na tarde do dia 09 de junho, o sinal foi habilitado em mais dois pontos; a Praça 20 de Setembro, também no Centro da cidade, e no Parque Henrique Luiz Roessler, mais conhecido como "Parcão", localizado no bairro Jardim Mauá.

Conforme a secretária da SETID, Márcia Schüler, o projeto foi possível a partir da instalação de um anel de fibra ótica que percorre a cidade, na extensão de 28 quilômetros, partindo de um investimento de R$ 1.284.777,15 reais.

Fonte: Jornal NH

sábado, 15 de junho de 2013

Quem aí já jogou Contra?

 
Um dos melhores games pra Arcade e mais tarde com versão pra Nintendinho:


Não é porque o "piazito" do vídeo aí comentou, mas pra mim Contra também está entre os jogos que mais marcaram minha trajetória nos vídeo games, jogando a versão lançada para o console da Nintendo, em uma alusão a distribuição, rodando no meu bom e velho Dynacom.

Fonte: Canal Assopra Fitas no YouTube

quinta-feira, 13 de junho de 2013

A vida baseada em um tablet

Eles chegaram como quem não queria nada e estão tomando conta do pedaço. Os preços estão cada vez menores e os dispositivos oferecendo mais recursos a cada lançamento, ao ponto que estão mudando os padrões da sociedade:

clique na imagem para ampliar

E você, já está lendo essa postagem em um tablet ou ainda no velho desktop da sala de estar?

: P

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Arquitetura CISC vs RISC

No ano passado, na disciplina sobre Arquitetura de Computadores na faculdade, além do trabalho baseado nos supercomputadores, conforme comentei na época através dessa postagem, ocorreu um segundo trabalho, no qual cada grupo desenvolveu sua pesquisa baseada em um determinado assunto relacionado a área de estudos.

Um dos grupos falou sobre processadores CISC (Complex Instruction Set Computer ou computador com um conjunto completo de instruções) e RISC (Reduced Instruction Set Computer ou computador com um conjunto reduzido de instruções). Basicamente essas duas nomenclaturas fazem referência as arquiteturas dentro das quais os processadores foram constituídos a partir da necessidade de implementação e evolução desses componentes nos computadores.

 
A apresentação desse grupo chamou bastante atenção, principalmente pelo vídeo produzido pelo colega Ismael Muller, um dos integrantes envolvidos, explicando os conceitos e diferenças entre essas duas arquiteturas:


Para mais detalhes sobre o assunto, indico esse artigo.

O amor está no ar


Uma simbólica homenagem ao Dia dos Namorados!

sábado, 8 de junho de 2013

Análise do Motorola Razr D1

O Motorola Razr D1 é um modelo de baixo custo, classificado como um smartphone de entrada quando comparado com outros modelos que também rodam Android, lançado com exclusivamente no Brasil, em março desse ano, acompanhado do seu "irmão" mais parrudo, o Razr D3.

 
Equipado por um processador ARMv7 com um núcleo de 1 GHz, 1 GB de memória RAM, display de 3,5" com resolução de 320 x 480 pixels, Wi-Fi, bluetooh, GPS, rádio FM, bateria de 1785 mAh, armazenamento interno de até 2 GB (com possibilidade de expansão através de um cartão micro SD), câmera traseira de 5 MP, e suporte para dois SIM cards, rodando Android Jelly Bean na versão 4.1.2, contando com a garantia da própria Motorola ao suporte para a próxima versão do sistema, a 4.2. Os preços variam entre R$ 439 e R$ 539 reais, dependendo da versão.

É um aparelho fino e leve, medindo 5,9 cm (largura), 11 cm (comprimento), 1,1 cm (espessura) e pesando 110 g, disponível nas cores preta ou branca. O aparelho é confortável e prático de segurar, o que ajuda no uso, além de não incomodar enquanto está sendo carregado no bolso de um calça jeans, por exemplo.



Alguns comentários e a fama que a Motorola sempre possuiu quanto a perda de qualidade durante as chamadas de voz deixaram dúvidas sobre a compra, apesar da empresa ter garantido uma melhora nesse quesito durante o lançamento. Mas felizmente, todas as chamadas realizadas com o modelo não apresentaram problemas de ruído ou perda de qualidade, sendo esse um ponto positivo para o aparelho, assim como para a marca.

 O Razr D1 faz juízo a própria configuração, pois dificilmente ocorrem engasgos durante o uso, respondendo rápido em todos as funções realizadas, como instalação e navegação entre os aplicativos, abertura e consulta aos arquivos, assim como a execução de músicas e vídeos. A bateria também é eficiente, considerando que tenho o hábito de ativar a rede de dados, Wi-Fi e GPS somente quando necessário, dessa forma, a autonomia chega entre 4 e 5 dias longe da tomada. Entre esse período, é possível dividir o uso das redes móveis em torno de 2 horas por dia.

Apesar dessa ser a minha terceira experiência com um modelo rodando Android, pois a primeira foi com o Motorola Charm (MB 502) alguns anos atrás e a segunda foi com um tablet Lenovo IdeaPad A1, o qual ainda acabo recorrendo quando preciso, a exigência falou mais alto, e acabei percebendo uma série de inconveniências durante o uso do modelo, agredindo a experiência e causando estresse em algumas situações.

As principais delas fazem referência ao teclado. Apesar das dimensões apertadas da tela possuírem grande parte da culpa, o espaçamento entre as teclas e mesmo o tamanho de cada uma delas, acaba sendo um grande incômodo durante a digitação. Digitar rápido é quase impossível, sendo comum esbarrar em uma ou outra tecla por acidente. O cursor de navegação entre as palavras do texto digitado não é nada sensível, apesar de ser uma característica do Android, mas ao mesmo tempo podendo ter relação com a sensibilidade e interação da tela, sendo trabalhoso navegar entre os caracteres já inseridos, no intuito de alterar o que já foi escrito. O espaçamento ente o teclado e os botões capacitivos também incomoda, pois não é raro escorregar os dedos até algum dos botões, saindo da aplicação corrente, principalmente quando a intenção é "pressionar" a tecla de espaço.

 Comparando os teclados: iPhone 3GS e Razr D1

A resolução da tela também não ajuda muito, causando um certo "serrilhado" na borda de alguns ícones e aplicativos, unido a baixa nitidez que algumas vezes fica explícita ao olhar para a tela.

A câmera do aparelho, apesar da resolução de 5 MP, deixa a desejar. Nem tanto pela falta do flash, mas dependendo da luminosidade, mesmo com a função BSI (Back Side Illumination) presente, algumas fotos perdem muita qualidade e a opção de foco automático poderia ser mais eficiente.


Foto registrada com a câmera do Razr D1

Como citado anteriormente, o aparelho não causa incomodo no bolso da calça, mas ajudaria se os botões de "power" e regulagem do volume fossem no outro lado, pois caso seja necessário ajustar o volume enquanto você está andando e o aparelho está no bolso, é incomodo, pois ao contrário de outros aparelhos que já usei, os botões do D1 ficam para o lado de dentro da perna, dificultando um pouco mais o ajuste.

Claro que nenhuma dessas "críticas" condenam o uso do aparelho, e muitas vezes ainda varia da percepção de cada um. No entanto, talvez o que tenha causado uma pior impressão da minha parte, foi deixar um iPhone 3GS, o que na minha opinião é um excelente aparelho, apesar de obsoleto e o sistema já apresentar uma certa lentidão, para usar um modelo, nem digo mais simples ou básico, mas quem sabe, genérico. Como diria um amigo, no iOS você chega e apenas usa, enquanto que no Android precisa fazer algumas configurações, principalmente para pessoas chatas, o que é o meu caso. Não tenho reclamações quanto a experiência que tive com o Android 2.1 no Motorola Charm, alguns anos atrás, ou mesmo com o Android 2.3 no IdeaPad, mas o iOS acabou fazendo com que eu ficasse mais "acomodado", unindo ao design do aparelho que não reflete reclamações. 

Outra situação quando acabei ficando frustrado, apesar de ser por culpa da minha "bocabertice", foi não encontrar a função de TV analógica / digital no aparelho, sendo que eu havia lido alguns reviews que comentavam essa disponibilidade. Mas o que eu não sabia é que a Morotola segmentou esse aparelho em três versões, definidas como XT915 (opção para apenas um SIM card), XT916 (opção para dois SIM cards) e XT918 (opção para dois SIM cards e TV analógica / digital).

 
Apesar dos pesares, o D1 é uma boa opção para quem procura qualidade e não está disposto a pagar muito. Esse modelo acabei comprando em uma loja da TIM, mas desbloqueado. É possível também adquirir na maioria das magazines, desbloqueado e sem vinculo com operadora alguma. Mas ao menos no caso da TIM, não encontrei nenhum tipo de customização perceptível no Android por parte deles, coisa que é rara quando um aparelho é adquirido na operadora.

domingo, 2 de junho de 2013

NASA quer usar impressora 3D para imprimir pizza

Parece que a NASA realmente está apostando nesse negócio de impressoras 3D. Dias atrás comentamos a intenção deles em imprimir ferramentas. Agora a ideia é partir para algo mais complexo, imprimindo uma pizza, quem sabe.

Essa é a proposta por trás dos estudos de Anjan Contractor, engenheiro mecânico da Systems & Materials Research Corporation, acreditando fortemente na possibilidade de criar uma impressora 3D que possa "imprimir" comida. Partindo de um investimento inicial de US$ 125 mil dólares, a NASA trabalha em parceria com o engenheiro no projeto, considerando isso como solução para longas viagens espaciais, quando muitas vezes levar alimentos perecíveis acaba sendo impossível, além da necessidade de espaço físico para guardar esses mantimentos.

Imagem: http://www.freakonomics.com/

A impressora será alimentada por cartuchos carregados com suprimentos como óleos, carboidratos e proteínas, tudo em formato de pó. Os cartuchos poderão possuir até 30 anos de validade, um aliado interessante ao tempo de duração de uma viagem para o espaço.

Os experimentos de Contractor já resultaram na impressão de chocolate, sendo que o próximo objetivo é imprimir uma bela pizza. Dessa forma, a impressora vai trabalhar com camadas, fabricando a massa e em seguida o molho, em uma mistura de tomate em pó, água e óleo.

Segundo fontes, a intenção de Contractor é dedicar sua criação além dos astronautas, abrindo o código-fonte da aplicação, assim como os projetos da impressora na intenção de produzir alimentos em longa escala, reduzindo os resíduos da preparação.

Fonte: Info e youPIX

sábado, 1 de junho de 2013

Aplicativo avisa quando é hora de trocar a fralda do bebê

Partindo de uma criação da Ogilvy Brasil, o Huggies TweetPee é uma fusão de aplicativo móvel com um dispositivo físico que pode ser acoplado na fralda do bebê, o qual tem a função de monitorar o nível de umidade do local e enviar um alerta ao aplicativo avisando o momento de trocar a fralda. Obviamente a aplicação é instalada no smartphone dos pais.

clique na imagem para ampliar

Além dessa notável função, baseado na quantidade de tweets recebidos em um espaço definido de tempo, o aplicativo pode gerar uma média mensal de gastos com fraldas, além de alertar a necessidade de comprar novas unidades, disponibilizando inclusive opções online.

Nada foi confirmado quanto a comercialização desse "kit", mas não deixa de ser algo inusitado e quem sabe realmente útil. A divulgação pode ser conferida no site www.huggiestweetpee.com.br, assim como no vídeo abaixo:


Conforme fontes, a ideia acima é quase a mesma que o tal Hipoglós Amêndoas Bluetooth Alerts, divulgada pouco tempo antes.

Fonte: B9 e G1 Tecnologia