domingo, 29 de junho de 2014

Análise e Instalação do Google Chromecast

Quase 10 meses desde o seu lançamento no mercado americano, em julho de 2013, o Google Chromecast resolveu aparecer por terras brasileiras, conforme o anúncio da empresa, ainda no início de maio de 2014. Parecido com um pendrive, o Chromecast tem a função de transformar qualquer aparelho de TV com entrada HDMI em uma smart TV, possibilitando o streaming de arquivos, a partir de um tablet, smartphone ou computador, diretamente para a TV, oferecendo compatibilidade com aplicativos de mídia, como Netflix e o próprio YouTube.

Google Chromecast

Galinha Pintadinha - Garota propaganda oficial do lançamento no Brasil

O dispositivo é conectado na entrada HDMI da TV e alimentado por uma conexão micro USB, a qual pode estar plugada em um adaptador de tomada ou em qualquer entrada USB da própria TV, através de um cabo, ambos fornecidos no kit de instalação, além de um extensor HDMI, conveniente para TVs que estão instaladas muito próximas da parede ou necessário para melhorar a recepção do sinal de rede.

Chromecast (dongle), fonte de alimentação, cabo USB e extensor HDMI

A configuração é simples. Após conectar o dispositivo na entrada HDMI, deixando o mesmo também devidamente alimentado, ele será detectado como uma conexão de rede sem fio. A partir de um computador ou algum dispositivo móvel, é necessário baixar um aplicativo (para computadores, usar esse link), o qual será executado e deverá realizar o reconhecimento do dongle, iniciando o procedimento de instalação e ingresso do dispositivo na rede.

Instalando o Chromecast

Iniciando a configuração

Informando o PIN solicitado pelo aplicativo para parear o dispositivo na rede

Conectando na rede wireless

Atualizando o sistema operacional do dispositivo, por sinal, uma mistura de Chrome OS com Android

Pronto para transmitir

Se a intenção é usar um computador para transmitir conteúdo, existe uma extensão para Google Chrome que atende essa necessidade, a Google Cast, podendo assim compartilhar qualquer página da internet com a TV. Para tablets e smartphones com Android 2.3 ou superior, um aplicativo pode ser baixado e instalado pela Google Play, oferecendo o recurso de compartilhamento durante o uso dos aplicativos compatíveis. Além de versões para Android, existem também variantes para iOS e Windows Phone, mesmo que nesse último, não oficial e desenvolvida por terceiros.

Extensão "Chromecast" para Google Chrome

Android - Escolhendo dispositivo para exibição

Vendido por US$ 35 dólares nos EUA, o Chromecast chegou ao Brasil custando um pouco mais, R$ 199 reais. Disponível inicialmente apenas nos varejistas indicados no próprio site, a set-top box da Google ainda é a opção mais barata no país, sendo concorrente direto do Apple TV que custa o dobro do preço.

terça-feira, 24 de junho de 2014

Meu spam favorito

Ninguém nunca descobriu qual a verdadeira origem da palavra spam. Alguns dizem que significa Sending and Posting Advertisement in Mass (envio e publicação de publicidade em massa), outros acreditam que pode fazer referência para Shit Posing As Mail (porcaria fingindo ser correspondência) e ainda um grupo mais relutante afirma significar Single Post to All Messageboards (mensagem única para todos os participantes de um fórum).

"Ele é nosso especialista em spam!"

A grande verdade é que as pessoas preferem acreditar em uma definição mais engraçadinha, apresentada por um grupo de humoristas ingleses chamado Monty Python, quem cita o SPAM, um tipo de carne enlatada de origem suína, fornecida pela Hormel Foods Corporation, durante um quadro de humor ainda da década de 1970, satirizando o uso do enlatado.


Segundo a Wikipédia, o próprio RFC, (Request for Comments), um tipo de documento regido para referenciar os padrões de protocolos na internet, prefere acreditar na origem do termo designada pelo Monty Python.  

domingo, 22 de junho de 2014

Dicas para otimizar o desempenho do seu computador

No hemisfério norte, onde a primavera costuma chegar entre o fim de janeiro e o início de fevereiro, é comum as famílias realizarem os clássicos garage sales (bazar de garagem), na tentativa de ficarem livres de toda a tralha acumulada durante o rigoroso inverno, coisas que não serão mais úteis durante o verão, uma forma de dizer "boas vindas" para a estação que está chegando.


Trabalhando mais ou menos nesse conceito, iniciando em março e decorrendo nos meses seguintes, os laboratórios da TuneUp (empresa do grupo AVG Technologies) lançaram uma campanha para compartilhar alguns truques e dicas de limpeza e otimização do computador, os quais podem ser facilmente seguidos e aplicados por qualquer usuário. Entre os principais estão:
  • Excluir atalhos inúteis da área de trabalho: A dica faz referência apenas aos atalhos não utilizados. Mas eu vou um pouco além, pois sou perito em bagunçar a área de trabalho com arquivos e pastas que no momento não sei onde colocar. Portanto, além de selecionar os atalhos inúteis e teclar "SHIFT + DEL" para definitivamente excluir, cuidado com os arquivos temporariamente alocadas na área de trabalho, pois também podem influenciar no baixo desempenho do sistema.
  • Desinstalar as barras de ferramentas desnecessárias: Durante a instalação de um programa, basta um avançar sem pensar nas opções marcadas na janela anterior, que aos poucos uma coleção de barras vão empilhando na parte superior do seu navegador. Para desinstalar, navegue até OPÇÕES -> CONFIGURAÇÕES -> EXTENSÕES (Google Chrome), FERRAMENTAS -> COMPLEMENTOS -> EXTENSÕES (Mozilla Firefox) ou FERRAMENTAS -> GERENCIAR COMPLEMENTOS (Internet Explorer) e desabilite todas as extensões ou complementos que julgar desnecessário.
  • Desabilitar programas sem uso: Se já possuir o TuneUp instalado é possível fazer uso do Program Deactivator, o qual lista os programas instalados no sistema operacional, mas sem uso, apenas consumindo recursos do sistema. Dessa forma, o Program Deactivator pode desabilitar essas aplicações, evitando desinstalações inconvenientes, pois quando necessário, o programa ainda estará pronto para uso.
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  • Desinstalar programas não usados por muito tempo: A partir do TuneUp Utilities é possível realizar uma análise no sistema, listando todos os programas instalados, mas filtrando apenas programas que já não são utilizados por um longo período, podendo facilmente remover essas aplicações.
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  • Desabilitar programas com início automático: Provavelmente para os usuários mais experientes essa função seja bastante conhecida, pois existem recursos no sistema operacional que podem atuar diretamente nessa necessidade. Mas a intenção do TuneUp Utilities é facilitar a vida e acabar com qualquer tipo de receio, por isso, utilizando essa ferramenta é possível desabilitar a inicialização automática de programas em apenas um clique.
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  • Limpar arquivos desnecessários: Depois de desabilitar ou desinstalar os programas sem uso, utilizando o próprio TuneUp é possível realizar uma limpeza no sistema, excluindo históricos de navegação e arquivos temporários, conforme as opções oferecidas.
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A TuneUp parametrizou computadores entre antes e depois de passarem por esses procedimentos corretivos, utilizando para análise o PCMark 8, ferramenta que simula cargas de trabalho cotidiano nos computadores. Os resultados foram realmente satisfatórios, sinalizando uma melhora de 20% no rendimento dos equipamentos após as correções, provando que cuidados básicos funcionam, principalmente quando atrelados a uma ferramenta que auxilia nesse processo.

Fonte: TuneUp Utilities - AVG (assessoria)

sábado, 21 de junho de 2014

Como funciona a Tecnologia da Linha do Gol?

Goal-Line Technology (GLT) ou Tecnologia da Linha do Gol é o mais novo recurso tecnológico da Fifa na Copa de 2014. A função, como a maioria dos torcedores já deve saber, é auxiliar os árbitros na identificação de gols que ficaram reclusos no meio de toda a euforia do momento, impactando na incerteza quanto a passagem ou não da bola pelas limitações impostas pela linha e traves. 

O recurso funciona com 14 câmeras (7 para cada gol) instaladas nas imediações do campo. As câmeras tem a função de identificar a localização da bola, enviando as imagens para uma central que calcula a posição exata da brazuca, fazendo uma leitura 3D, a partir da análise de 500 imagens por segundo, cerca de 30 vezes mais que o olho humano. A precisão da localização da bola é 3,6 mm. Dessa forma, assim que a bola ultrapassa os limites do gol, um sinal é criptografado e em menos de 1 segundo enviado para o relógio do juiz, o qual sofre uma vibração quando recebe o alerta, exibindo na tela a mensagem e a notação de tempo.


Estreada na última eliminatória entre França e Honduras no Beira Rio em Porto Alegre / RS, quando o goleiro tentou atacar a bola já cruzando a linha do gol com a mão, a tecnologia é fornecida pela empresa alemã GoalControl Gmbh. Denominado tecnicamente de GoalControl-4D, o sistema custa US$ 257.000 dólares para ser instalado em cada estádio, além do custo de manutenção de US$ 4.200 dólares por jogo.

domingo, 15 de junho de 2014

Análise headphone Kolke KABT 100

Em tempos de mobilidade, alinhar conforto e qualidade usando fones com fio não é nada legal. O mercado está cheio de boas opções com preços atrativos na linha de modelos bluetooth ou NFC. E não é preciso ir muito longe pra isso, nem mesmo esperar meses pelos produtos importados dos sites estrangeiros. Falando em termos de valores, R$ 100 reais são suficientes pra comprar um modelo como o Kolke KABT 100. 

Bonito, confortável e flexível, o KABT 100 pode ser ajustado facilmente, oferecendo espumas macias para orelhas e cabeça, além da opção de dobrar ambas as hastes, reduzindo seu tamanho, o que possibilita ser carregado no bolso do casaco ou prevenir possíveis danos ao guardar na mochila. Um detalhe que merece destaque são as dobradiças fixadas em aço, garantindo maior resistência ao manipular as partes móveis.

Kolke KABT 100

Assim como a maioria dos fones sem fio, o KABT 100 suporta a tecnologia bluetooth 2.1, funcionando em conjunto com o protocolo EDR, o que oferece mais qualidade na transmissão. Os controle das faixas e volume são gerenciados por toque na haste direita, assim como o botão liga / desliga, a conexão micro USB para alimentação e o microfone. Na haste esquerda fica a conexão auxiliar para audio. O modelo é alimentado por uma bateria de lítio com autonomia de 8 à 10 horas para execução de audio ou fala, podendo ser recarregado em até 2 horas, contando também com o recurso de economia de energia, o que possibilita o desligamento automático depois de 3 minutos sem conexão, não "matando" a bateria por qualquer descuido.

Opção de cores - Branco, Azul, Vermelho e Preto 

Quanto a compatibilidade, dificilmente serão encontrados problemas ao parear o headphone com algum celular ou smartphone. Particularmente encontrei algumas restrições no uso em computadores rodando Linux (Ubuntu / Xubuntu), só não descobri ainda se é apenas configuração ou drivers mesmo.

Não sou nenhum perito para avaliar a qualidade de audio, o que pra grande maioria é o detalhe chave ao avaliar um headphone. Segundo meu estimado irmão, quem usa um Rapoo H6060, a qualidade do Rapoo é superior ao Kolke, mas sinceramente, é preciso um ouvido apurado pra perceber.

Você sabe o que é retargeting?

Provavelmente você já visitou um site de compras apenas para consultar o preço daquele produto que estava interessado e acabou saindo sem comprar. Depois desse dia, uma enxurrada de anúncios referenciando tal produto, inclusive indicando preços menores, estampou todos os cantos vendidos para publicidade dos sites de notícias, blogs e mesmo redes sociais que você mais frequenta. Malditos sejam os cookies que entregam o nosso histórico de navegação, sinalizando todos os locais que frequentamos virtualmente. Isso é o efeito do chamado retargeting.

Invasivo, chato e pertinente, recentemente o retargeting  foi responsável por 37% do crescimento das vendas alcançadas pela indústria automobilística americana, 128% da conversão em vendas das empresas de telecom também americanas e 9% do aumento das compras a partir da primeira visita.


Apesar dos resultados que a tecnologia ainda traz, anunciantes e agências já pensam em iniciativas mais eficazes para tratar a publicidade, na tentativa de perseguir vendas, afinal, não é nada legal encarar um anúncio chato a cada clique, tudo isso só por uma pesquisa insignificante sobre determinado produto.

A DMP (data management platform) é uma plataforma que promete trabalhar no conceito da análise de dados, oferecendo inteligência para quem compra e vende na internet. A partir da DMP é possível coletar dados das compras já efetivadas pelos clientes em determinado e-Commerce, comparar o tempo e definir se é hora de uma nova oferta, como no caso de perfumes, por exemplo, itens que possuem um tempo de vida útil. Outra tendência é a DSP (demand-side plataform), sistemática que fica mais ou menos entre as agências ou os próprios anunciantes e quem oferece os espaços disponíveis para anúncio, como a Google, funcionando no intermédio do processo. Dessa forma, quando o consumidor acessa determinado site, a DSP avalia o espaço para o anúncio e faz um lance, o qual vai para um leilão em tempo real. Quem pagar mais pelo espaço, leva. Obviamente de forma simultânea é realizada uma consulta, definindo se aquele anúncio é relevante para aquele visitante. Atrelado a DSP está o a trading desk, mais ou menos o órgão especulador da primeira, responsável pela estratégia global e os lugares mais convenientes para determinado anúncio aparecer.

E diante dessa breve análise, não é preciso dizer que a tendência é substituir o velho retargeting por essas novas plataformas. O senso dos consumidores está cada vez mais acurado, assim como o tempo mais escasso. Ninguém mais quer perder tempo com um anúncio insistente.

Fonte: Revista Info (edição impressa | maio / 2014)

Minha mãe reclamando da Copa na TV


Ah, não! Essa seria minha mãe reclamando da Copa na internet.

Mas que porra! Só falam disso também!

Fonte: 9GAG via Instagram

Por dentro da luz negra

Passando por uma loja de eletrônicos, acabei sendo atraído por aqueles laser poiters, sabe? É, aqueles modelos básicos que muitos palestrantes utilizam pra indicar o que está passando na tela. Nunca tive um desses, primeiro porque nunca precisei e segundo porque tenho medo que aquela luz apocalíptica possa atingir meus olhos por acidente, resultando em uma trágica cegueira.

Pena que custou um pouco mais que R$ 10 reais

Só que dessa vez, enfrentei a inutilidade e o medo, e comprei o acessório. Mas apesar de simples, além da função laser, o bagulhinho oferece também a alternativa de usar como lanterna, e o mais legal, luz negra.

 A primeira coisa que fiz com a luz negra foi testar em uma cédula de R$ 10 reais pra ver se conseguia identificar alguma característica que defina a nota como verdadeira

Fiquei pensando no funcionamento dessa tal luz negra. Pesquisei um pouco e descobri que ela funciona de forma bastante parecida que as fluorescentes. Todos deveriam saber que as fluorescentes são compostas por um tubo cheio de gás inerte, além de uma pequena quantidade de mercúrio. Quando os átomos desse mercúrio são energizados, descarregam energia na forma de fótons de luz. No entanto, a maioria desses fótons trabalha em um intervalo do comprimento de onda ultravioleta (UV) curto demais para que o olho humano possa enxergar. Dessa forma, existe um revestimento de fósforo ao redor da parte externa do tubo da fluorescente, responsável por converter essa energia em luz visível. O grande detalhe é que a luz negra também trabalha mais ou menos dessa forma, porém, possui um revestimento de fósforo menor e diferente da fluorescente. Esse fósforo é responsável por filtrar toda a UV nociva e liberar apenas a benigna e visível. O vidro escurecido também auxilia nesse processo, o que resulta em uma luz azulada.

A questão é que essa quantidade reduzida de fósforo colabora para que a luz negra possa iluminar superfícies cobertas por esse elemento.

A tinta da caneta marca texto tem fósforo

Sem a luz negra fica mais difícil de ver

Além das tiras fluorescentes ou áreas expostas nas cédulas de dinheiro, também é bastante comum a presença de fósforo nas tintas utilizadas para pintura de quadros, composição de carimbos e canetas, o que faz muito sentido o uso dessa luz durante a análise de pinturas antigas, pois naquele tempo as tintas não recebiam fósforo na sua composição. Carimbar o pulso para identificação nas festas é outra aplicação bastante comum, pois com a luz negra é possível identificar os penetras. E para surpresa ou não de muitos, dizem que fluidos corporais como o sêmen também são sensíveis à luz negra. Faça o teste, se duvidar.

domingo, 8 de junho de 2014

Goku VS Superman (rappers mode)

Imagem: nerdsides.blogspot.com.br

Essas briguinhas entre super-heróis são engraçadas. A gente até sabe quem realmente tem chances de ganhar, pois cada super-herói possui vantagens e desvantagens sobre seus adversários, dependendo dos poderes de cada um. Talvez por isso que Goku e Superman resolveram disputar no improviso do rap mesmo:


Fonte: Infosfera

Mercedes com o GLA e Nintendo com o Mario

Publicitários e marketeiros chamam isso de co-branding. Você sabe, quando duas marcas estão juntas em uma ação. Foi o que aconteceu no lançamento do SUV da Mercedes no Japão. A montadora alemã fechou uma parceria com a Nintendo na veiculação do comercial de divulgação do modelo GLA, mostrando uma versão em 8 bits do carro, inserido no mundo de Super Mario Bros, pilotado pelo próprio personagem. Ao chegar no fim da fase, tanto o modelo quanto o Mario são levados para um cenário real, inclusive mostrando um Mario na versão humana. A Mercedes também tratou de desenvolver o site de apresentação do carro estilo o tema de Super Mario.


O lançamento ocorreu no último dia 30 de maio, por sinal, mesma data de lançamento do Mario Kart 8. E aproveitando a oportunidade, a ação conjunta foi estendida, considerando que o game receberá o GLA como opção entre os veículos disponíveis aos personagens. O arquivo para integrar o SUV no jogo será disponibilizado em breve pela Nintendo.

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Consumista tecnológico

"Papai não vai trocar o celular dele até que esteja quebrado.
Aqui, filho! Por enquanto você pode só mastigar ele." 

Consumismo Mode ON.

sábado, 31 de maio de 2014

Um rato que fazem de tanto trabalhar

Trabalhar na manutenção da parte eletrônica de equipamentos é meio que uma caixinha de surpresas:


Você pode encontrar basicamente qualquer coisa...

Fonte: compartilhado pelo Marcelo Leal

Goku no lugar do Mario


O Goku é basicamente um super-herói. É forte, tem super-poderes, sabe lutar. Já o Mario é... bem, o Mario. Todos sabem que ele é um bombeiro aposentado, baixinho e bigodudo que tem como missão salvar a Princesa Peach. As vantagens são que esporadicamente ele encontra um ou outro cogumelo pelo caminho, o que deixa ele mais doidão, além de contar com a ajuda do Yoshi, mesmo que nem sempre, pois depende da versão do jogo, mas de qualquer forma, o Yoshi tenta fazer a sua parte. Agora e se o Goku tentasse assumir o papel do Mario?


Fonte: indicado pela Bianca Lemos

terça-feira, 27 de maio de 2014

O que mudou na F1 em 2014?

Pode parecer fora de contexto falar sobre Fórmula 1 aqui. Mas a partir dessa temporada, os carros receberam provavelmente o maior upgrade de toda a história da categoria. Não ficaram apenas mais modernos ou robustos, mas definitivamente mudaram a forma como os pilotos atuam na pista. Pisar fundo deixou de ser um lema, abrindo lugar para a estratégia das equipes atrelada principalmente a lógica e poder computacional.


A característica mais perceptível foi o ruído dos motores, passando de um ronco grave para um assobio agudo, consequência da migração dos clássicos motores V8 de 2.4 litros para um V6 de 1.6 litros com injeção direta de gasolina e turbocompressor, capaz de gerar 600 cavalos. Atuando em conjunto está um sistema alimentado por baterias que acumulam a energia cinética coletada da frenagem e dos gases produzidos pelo turbo, antes exalados e perdidos pelo escapamento. Esse novo sistema de aproveitamento garante mais 161 cavalos extras na pista. Os carros também passaram a ser equipados com freios eletrônicos, sem a presença de cabos, contando com um microprocessador para calcular sua força.

O design dos carros sofreu relativa alteração, agora com bicos rebaixados em 36,5 centímetros e aerofólios dianteiros mais estreitos, causando estranhamento entre pilotos e entusiastas. A aerodinâmica também passou por mudanças, pois os novos modelos contam com um único escapamento, não podendo mais utilizar difusores para auxiliar na aderência com a pista, dificultando o controle. Comparando com os modelos anteriores, os carros perderam cerca de 20% do apoio aerodinâmico, além de receber mais 48 quilos devido as baterias responsáveis pelo armazenamento da carga acumulada a partir dos freios e motores turbo.


As equipes estão lidando com menos um terço de combustível nos tanques, o que garante apenas 100 quilos (140 litros), considerando que antes o limite era de 160 quilos. Dessa forma, os pilotos precisam utilizar um sistema híbrido, não podendo acelerar fundo durante toda a corrida. Caso alguém resolver bancar o espertinho, os "debitômetros", sensores ultrassônicos da Gill Sensors, monitoram o consumo de combustível dos carros, transmitindo em tempo real as informações, como aconteceu com Daniel Ricciardo (Red Bull), terminando o GP de Melbourne na Austrália em segundo lugar, sendo desclassificado no fim da corrida devido a confirmação quanto ao consumo excessivo de combustível em trechos inadequados do percurso.

Especialistas em computação agora dividem lugar nos boxes com engenheiros, pois a principal fonte de informação sobre o desempenho dos carros é o microprocessador da Freescale, Qorivva, responsável por monitorar mais de 500 parâmetros do carro, recebendo sinal de uma rede formada por centenas de sensores com capacidade para 1000 cálculos por segundo.

A tecnologia tomou frente nas corridas, só não pode assumir o caminho do podium, pois esse ainda pertence ao melhor piloto.

Fonte: Revista Info (edição impressa | abril / 2014)