Mostrando postagens com marcador tecnologia. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador tecnologia. Mostrar todas as postagens

domingo, 5 de dezembro de 2021

5 tendências tecnológicas para 2022

Você já parou pra pensar sobre quais serão as tendências tecnológicas que estarão em alta em 2022? Não? Então vamos de radar da Martha Gabriel — consultora, pesquisadora e futurista —, pois há algumas semanas ela explorou essas trends baseadas em um artigo compartilhado pela Forbes.

5 tendencias tecnologicas 2022 radar martha gabriel
5 tendências tecnlógias para 2022 — #radarMarthaGabriel

  • Inteligência artificial em todo lugar (Artificial Intelligence everywhere)
  • Everything as a service (XaaS) e a revolução "sem código" (Everything-as-a-service and the no-code revolution)
  • Digitalização, dataficação e virtualização (Digitization, datafication and virtualization)
  • Transparência, governança e responsabilidade (Transparency, governance and accountability)
  • Soluções de energia sustentável (Sustainable energy solutions)

Meus 50 centavos de contribuição

Quando se fala de AI (Artificial Intelligence), eu meio que automaticamente penso em chatbots e RPA. Mas a verdade é que isso é só uma pontinha de um turbilhão de capacidades e aplicações. O artigo da Forbes, por exemplo, fala do reconhecimento facial em smart cars para alertar o condutor caso ele desvie a atenção da via ou esteja sentindo-se cansado. Além disso, é comentado também sobre os smart toilets , que como uma das suas funcionalidades, teria a capacidade de detectar disfunções intestinais por meio de visão computacional — imagino que analisando o resultado de um deploy 💩.

Sobre a EaaS (Everything as a Service), sim, isso é uma baita tendência. Dãaa, claro, eles já estão dizendo que é! 🤦‍♂️. Afinal, é passado a fase quando era necessário adquirir uma "caixa fechada", que consome energia, recursos e em pouco tempo ficará obsoleta, para consumir apenas a experiência, vulgo, o serviço que tem dentro. É bem mais fácil quando podemos comprar apenas o serviço, com a flexibilidade de utilizarmos quando e como quisermos, sem demais preocupações, não é? Bom, e não diretamente conectado a isso, mas na mesma vibe da facilidade, temos as plataformas que apostam no low-code/no-code. Como um exemplo, podemos citar a ServiceNow, que aposta, por meio do seu programa Citizen Developers, em tradução, cidadãos desenvolvedores, que incentiva pessoas de negócio — sem conhecimento em algoritmo ou linguagens de programação — na construção dos seus aplicativos sem a necessidade de mexer com código.

Digitalização, dataficação e virtualização, além de no meu ponto de vista também estar relacionado a Transformação Digital — meu assunto favorito segundo a @bibspotter 🤣 —, o analista da Forbes, no seu texto, comenta sobre o tal do Metaverso, o qual tanto tem se falado principalmente por conta dos movimentos do Facebook. E pra provar que isso é tão tendência, já tem gente até comprando/vendendo terrenos e iates milionários que só existem no mundo virtual.

Transparência, governança e responsabilidade, pelo ponto de vista do artigo da Forbes, está muito conectado com controle e regulamentações aplicáveis às tecnologias de AI, por exemplo. E relacionado a isso, podemos considerar um recente apontamento que foi levantado por um jornalista da Reuters, afirmando que a Alexa escuta as conversas dos usuários até mesmo quando ela não é chamada 😧.

E por fim, ao falar de soluções de energia sustentáveis, o que me vem na cabeça é ESG (Environmental, Social and Governance), uma sigla que tem se falado bastante para indicar as responsabilidades ambientais e sociais, capitaneadas por ações de governança corporativa das empresas. Como um exemplo recente, podemos citar as ações que a AmBev está assumindo com as usinas de energia solar e caminhões elétricos.

Então essas tendências são mesmo tendências?

Claro que são! Eu tento me manter relativamente atualizado sobre esses temas, pois além de gostar, sei que como um profissional de TI, preciso estar antenado no que contorna tecnologia e negócios. Sendo assim, concordo plenamente de que nada do que foi falado — essas 5 tendências apontadas pela Forbes e avaliadas pela Martha Gabriel — são estado da arte. Tratam-se de tópicos que já estão em pauta há alguns anos e penso que não serão tendência apenas em 2022, mas sim, passarão a ter uma relevância cada vez maior a partir do próximo ano, assim como, nessa década.

sábado, 11 de setembro de 2021

As empresas mais inovadoras de 2021

Inovação é a nova buzzword. E não podemos ignorá-la. Pois é ela que vem fazendo muitas empresas se darem conta que é necessário se manterem sustentáveis, disruptivas, assumindo novos mercado e integrando produtos e serviços. Pilares estes, em destaque, que já falei em uma outra postagem, que descreve o que é inovação e como classificá-la.

Mas você já parou para pensar sobre quais seriam as empresas mais inovadoras em 2021?

Apesar do ano ainda não ter acabado, Martha Gabriel, pesquisadora e futurista, pensou. A seguir, compartilho na integra os resultados divulgados.


A análise tem como fonte a Boston Consulting Group e a Visual Capitalist. Para alcançar os números, foram entrevistados mais de 1600 executivos que atuam em departamentos de inovação.

Martha reflete que, dentre as cinco empresas mais bem colocadas, a única que foi classificada na categoria "transporte", atua com tecnologia, assim como as outras quatro, formalmente alocadas neste grupo. Além disso, a futurista enfatiza a aparição de Pfizer (10ª colocação) e Johnson & Johnson (20ª colocação), organizações na área da saúde, que se não fosse por elas, talvez o mundo ainda não teria esperança quanto ao fim da pandemia da COVID-19.

domingo, 29 de agosto de 2021

FIGITAL. Sim, escrito com "F".

Quando você lê a palavra "FIGITAL", é bem possível que pense: "Poxa, esbarraram no 'F' enquanto queriam digitar 'D'.". Até poderia ser, pois são letras vizinhas no teclado. Mas não, está correto. E certamente você ainda escutará falar bastante neste termo.

Beleza, mas qual o significado de figital?

Figital é o acrônimo de "físico" e "digital". Simples assim. No entanto, há quem diga além, o que é o caso do guru da tecnologia, Silvio Meira, que se aprofunda nessa monograma e defende que figital, em adição a compreender os termos "físico" e "digital", também considera o "social". Afinal, tudo sempre está relacionado com pessoas.

Figital = Físico + Digital + Social

A pandemia – sim, de novo ela – impulsionou a assunção dos negócios para uma realidade figital, reconhecendo como um caminho sem volta trabalhar em um modelo híbrido de operação. Fundamentado na experiência de venda omnichannel – onde não há mais a possibilidade de atender "por aqui" OU "por ali, porém, "por aqui" E "por ali" – o figital faz com que as marcas estejam presentes em todos os canais de atendimento. O social rege essa transformação baseado nas necessidades e experiências de consumo, dado que os consumidores estão cada vez mais informados e exigentes. Não é por nada que o público sabe reconhecer quando vivencia situações positivas e se manifestar caso algo não saia tal qual o esperado.

Mas para o varejo, o omnichannel já não é tão novo, visto que grandes redes já trabalham dessa maneira há algum tempo, possibilitando que clientes possam comprar no site e retirar na loja, por exemplo. Entretanto, para muitas áreas que trabalham no setor de serviços, e aqui me refiro à medicina, educação e até mesmo relações corporativas – reuniões online e o trabalho remoto que o digam –, a virada foi gigante.

O Sindilojas (SP), que já reconhece o figital como uma tangente para o mercado, reflete que o formato fortalece as perspectivas de apoio do negócio, uma vez que trafega entre ambientes distintos, todavia, mantendo uma conexão. Ademais, o órgão retrata que figital está igualmente relacionado com estratégia de vendas e que a tendência, contanto que as marcas promovam uma comunicação assertiva, é que os consumidores percebam a convergência entre físico e digital.

Preparando-se para futuros figitais

Silvio Meira – já citado no início do post – não se limitou apenas a acrescentar o social na fórmula que leva ao figital, mas percebeu a necessidade de descrever um método que prevalecerá para os futuros figitais. Ele corrobora também para o que se pode chamar de transformação figital.

Com isso, Silvio descreveu 4 fundações, 5 princípios e 20 lógicas que se aplicam em futuros figitais. Tal conteúdo está distribuído em 5 artigos publicados no seu blog. A seguir, compartilho um resumo em tópicos deste material, assim como, os respectivos links de acesso.

5 Princípios, 4 Fundações e 5 Lógicas de Silvio Meira

OK, e agora?

A evolução é uma tendência natural. Com COVID ou sem COVID, uma hora as coisas iriam mudar. Essa transição toda deve beneficiar tanto quem produz quanto quem consome. Contudo, é sabido que a sociedade do consumo é ferrenha, portanto, se em algum momento se perceber que ajustes neste novo modelo deverão ser feitos, certamente serão aplicados em tempo de voo.

sexta-feira, 20 de agosto de 2021

O que é inovação e como classificá-la?

Estamos pra lá da metade de 2021, e provavelmente, nos últimos anos, você já ouviu falar muito sobre inovação. E isso não está apenas no mainstream da pandemia, apesar de ela ter fomentado e potencializado essa prática em muitos lugares. Porém, vejo que muito se comenta sobre cultura da inovação e processos inovativos, mas pouco se define o que de fato é inovar. Que tal ver o que alguns autores pensam sobre o assunto?

David Burkus, doutor em estratégia organizacional e autor de livros sobre negócios e liderança, retrata que inovação é aplicar ideias novas e úteis. Já Stephen Shakiro, que trabalhou mais de 15 anos na Accenture, focando na inovação e eficiência do negócio, vê inovação como uma forma de permanecer relevante. Por sua vez, Greg Satell, autor de Mapping Innovation, traz a inovação como uma solução para um problema considerado importante em um determinado contexto.

Imagem: rawpixel.com/Freepik

Bom, pelo que se observa, não há uma definição comum, nem mesmo entre os especialistas no tema. Contudo, estaria errado afirmar que suas ideias não se conectam. Tudo gira em torno de criar e transformar. Mas ao ver ou perceber isso em prática, será que há uma forma de classificar a inovação?

Jake Nielson, que atuou como diretor de estratégia de produtos e operações na Emerson, acredita que sim. Portanto, ele divide a inovação em 4 tipos:

Sustentável

Manter ativo o que está funcionando e deixando os consumidores satisfeitos, todavia, adicionando pequenos incrementos com o passar do tempo. Esse é o papel da inovação sustentável. E mesmo que algumas mudanças sejam feitas, por tratar-se de defender algo que já existe, a essência do produto deve-se manter. Um exemplo são os smartphones e sua evolução.

Disruptiva

Novas tecnologias podem oferecer soluções de baixo custo. Aqui está o propósito da inovação disruptiva. Dentre os seus exemplos mais notáveis, destacam-se as plataformas de streaming, como uma alternativa ao aluguel de filmes.

Novos Mercados

Perceber que o seu core business de hoje pode perder espaço e não estar vivo amanhã é o primeiro passo na inovação de novos mercados. Assim, as empresas inovam buscando soluções compatíveis com o seu meio, a fim de ofertá-las ao público. Novamente falando de streaming, um exemplo é o Globoplay, a plataforma de transmissão online da TV Globo.

Integrativa

Quando um produto oferece uma funcionalidade específica e surge a oportunidade de lançar um novo que faça o mesmo, além de diversas outras coisas, é como a inovação integrativa funciona. Mesclar diversos serviços, antes oferecidos separadamente, em um único também vale. Um exemplo, de novo, são os smartphones, que substituíram câmeras digitais e tocadores de música. As mesmas empresas que fabricavam esses dispositivos, hoje fabricam smartphones.

Pensar sobre inovação não é uma tarefa simples. Aplicá-la, tampouco. O truque é não a ver como uma área ou evento isolado dentro de uma empresa. Pode ser até que no início ela pareça assim. No entanto, na medida que a ficha vai caindo, a inovação deve estar embarcada na cultura da organização. Caso contrário, no mundo que a gente vive, o negócio estará fadado ao fracasso.

Com informações AAA Inovação

sexta-feira, 29 de maio de 2020

O antes e o agora do castigo


Antigamente mandar os filhos para o quarto era um tipo de punição. Hoje mandar eles saírem tornou-se o castigo. 😂😂😂

quinta-feira, 19 de março de 2020

Gravidez tecnológica

Certa vez, um filho e seu pai estavam conversando no caminho de volta pra casa, quando surge o seguinte questionamento:

- Pai, como eu nasci?

De bom grado, o pai responde:

- Eu sabia que um dia falaríamos disso. É o seguinte: Um dia papai e mamãe se conectaram no Facebook e ficaram amigos. Papai mandou uma mensagem privada convidando sua mãe para um cyber café. Nesse encontro, descobrimos que tínhamos muitos links e likes em comum e nos entendemos muito bem. Conversávamos muito pelo WhatsApp e Skype até que um dia decidimos compartilhar nossos arquivos.


E o pai segue relatando:

- Papai introduziu seu pendrive na porta USB da mamãe e quando o upload começou, percebemos que não tínhamos software de segurança instalado e o firewall estava receptivo. A transferência foi tão rápida que nem deu tempo de cancelar o upload no meio. Recebemos a mensagem: "Instalação realizada com sucesso". Como foi impossível apagar os arquivos transferidos, as notificações mensais da sua mãe pararam de chegar e nove meses depois você apareceu como novo contato de usuário, solicitando login e senha com licença sem data de expiração

Fonte: PapoTech via Facebook

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

terça-feira, 10 de novembro de 2015

Essa geração (This generation)

As mudanças que a dependência tecnológica trouxe pra nossa vida são evidentes. Bom, talvez não tão evidentes porque muita coisa já virou rotina. Mas basta uma breve análise pra constatações curiosas e assustadoras. E foi isso que o design Ajit Johnson resolveu demonstrar com a temática #ThisGeneration, consistindo na elaboração de cartazes que satirizam nossos vícios. Selecionei alguns deles e compartilho abaixo:

Bebês preferem brincar com um tablet no lugar de brinquedos tradicionais

Wi-Fi virou fonte de vida 

Última visualização no Whatsup X Última visualização nos seus livros

NOLIKEOPHOBIA: O medo de não receber curtidas

Internet X Realidade

Escondendo o "conteúdo proibido"

Tempo no banheiro X Tempo pra tirar uma selfie

A anotação de ontem é a foto de hoje

Pensar antes de falar, Google antes de postar

Itens pra mudar todos os dias

Se quiser ver mais desses cartazes, tente aqui e aqui.

Fonte: Pop Cidade

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Uma passada pela Mostratec 2015

Não são todos os anos que consigo passar pela Mostratec (Mostra Brasileira e Internacional de Ciência e Tecnologia). Mas nesse, aproveitei as férias pra tirar algumas horas e visitar o evento. A feira ocorre anualmente, em meados de outubro, promovida e idealizada pela Fundação Liberato e já faz alguns anos que vem ocorrendo nos pavilhões da FENAC em Novo Hambrugo/RS. Nesse ano o evento celebrou sua trigésima edição e aconteceu durante a semana passada, entre os dias 26 e 30.

30ª Mostratec

Foram 380 projetos apresentados por estudantes de 19 países, além de outros 160 projetos elaborados por estudantes do ensino fundamental, compondo a Mostratec Júnior, uma iniciativa que surgiu dentro da própria feira, funcionando como oportunidade para os mais jovens também demonstrarem seu potencial criativo.

Foto/reprodução: http://www.jornalnh.com.br/
30ª Mostratec - Premiação

E como toda a feira acaba criando um certo viés competitivo, na noite de sexta-feira (dia 30), a cerimônia de reconhecimento e certificação aos melhores colocados foi realizada no Teatro Feevale. A premiação foi desde troféus e medalhas até bolsas de estudo e oportunidades para participar de feiras no exterior.

30ª Mostratec - Estandes

30ª Mostratec - Estandes

Em paralelo com a Mostratec e Mostratec Júnior, também ocorreram as competições de Robótica Educacional, o SIET (Seminário Internacional de Educação Tecnológica), além da 33ª Feira Regional do Livro de Novo Hamburgo, que não ocupou propriamente o mesmo espaço das demais atividades, mas proporcionou aos visitantes a oportunidade de prestigiar mais essa atração na entrada ou saída do centro de eventos da FENAC. É importante lembrar que todo o evento contou com diversos patrocinadores, apoiadores e instituições parceiras (como Intel, Unesco e CNPq) que também trouxeram um pouco das suas experiências com ciência e tecnologia pra demonstrar aos visitantes e participantes, o que engrandeceu e valorizou muito todo o cenário.

Foto/reprodução: www.facebook.com/Liberato-Salzano-Vieira-da-Cunha
Mostratec Júnior

Robótica Educacional 

Diferente dos anos anteriores que andei pela Mostratec, nessa vez acabei não registrando nenhuma outra foto (além das que compartilhei acima) ou tomando nota de algum projeto que fiquei interessado pra depois comentar por aqui. Realmente foi uma visita rápida e sem muito compromisso, mas mesmo assim, acho válido deixar o registro.

Para maiores detalhes, visite o site oficial da feira, assim como a página no Facebook tanto do evento quanto da Fundação Liberato.

domingo, 30 de agosto de 2015

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Usando tecnologia, pacientes não precisam mais lembrar de tomar remédios

Não, ainda não inventaram a cura pra todas as doenças conhecidas pela humanidade. O que criaram dessa vez foi um chip capaz de medicar automaticamente os pacientes, na hora e na medida certa, tudo programado remotamente através de um computador, operado por um médico ou o próprio paciente, sendo assim uma alternativa inteligente para que ninguém esqueça de tomar seus medicamentos.

Desenvolvido pela Microchips Biotech, uma empresa criada a partir do MIT, o microchip tem o tamanho de uma unha, implantado na pele dos pacientes, o dispositivo utiliza pequenos reservatórios individuais cobertos com um membrana de metal. Cada um desses reservatórios contém uma dose da medicação necessária e a partir de um impulso elétrico, a membrana é removida e o medicamento é injetado no paciente. Os pesquisadores dizem que o chip tem durabilidade de até 16 anos.

Desenvolvido pela Microchips Biotech, chip aplica as doses do medicamento desejado nos pacientes, assumindo o mesmo efeito de uma injeção

Nos testes realizados, os médicos constataram que o efeito gerado no organismo, a partir da aplicação do medicamento, é semelhante a uma injeção. Pacientes com doenças crônicas, como osteoporose, diabetes e esclerose foram inicialmente submetidos aos testes e demonstraram bons resultados. A empresa acredita que o recurso também pode ser aplicado como medicamento anticoncepcional. O projeto recebeu um aporte de US$ 35 bilhões da Teva Pharm, uma das maiores multinacionais da indústria farmacêutica com sede em Israel, na intenção de fazer com que a tecnologia evolua ao ponto de atingir o patamar comercial. Mas de qualquer forma, o microchip ainda precisa ser aprovado pela entidade reguladora Food and Drug Administration (FDA) nos EUA, o equivalente a ANVISA no Brasil.

Vale lembrar que não é a primeira vez que a Microchips apresenta essa ideia, pois lá no inicio de 2012, uma iniciativa parecida surgiu. Apesar de repaginada, as características principais, assim como o propósito inicial, ainda são os mesmos.

Fonte: Exame e TechTudo

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Valetec muda de identidade e agora é Feevale Techpark

No mês de janeiro, noticiamos o retorno do ex-titular da Secretaria da Ciência, Inovação e Desenvolvimento Tecnológico do RS (SCIT RS), Cleber Prodanov, para a Universidade Feevale, ocupando o cargo de pró-reitor de inovação, mediante a reestruturação das reitorias mantidas pela instituição. Após alguns meses de trabalho, os resultados já começaram a aparecer. O principal deles é a nova identidade do Parque Tecnológico do Vale do Sinos (Valetec), agora chamado de Feevale Techpark, alteração até prevista, considerando que a universidade passou a responder como principal responsável pela incubadora e o parque após o novo pró-reitor assumir o cargo.


Prodanov afirma que além do nome, as mudanças contemplam mais integração entre a universidade, a incubadora e o parque, no futuro, levando até alguns cursos de formação tecnológica, graduação, mestrados e até doutorados para dentro do parque, possibilitando assim a formação de "spin-offs" (empresas que nascem a partir de um projeto ou trabalho acadêmico) e até "born globals" (empresas que já nascem sendo multinacionais, tratando ao menos 25% da sua participação e lucros no exterior). Outra novidade é a criação de um grande "hub" no Campus II da Feevale, promovendo um espaço que permita a conexão de diversas áreas do conhecimento, pois assim os acadêmicos poderão  facilmente compartilhar ideias, projetos e experiências.

Atualmente o parque e a incubadora da Feevale estão segmentados em duas unidades, a principal, inaugurada em 1998 e desde então sediada em Campo Bom/RS, abrangendo uma área de 365 mil m² as margens da rodovia ERS-239, com foco em empresas e instituições que estão iniciando seu ciclo no ramo de ciências ambientais, saúde, biotecnologia e energias renováveis. E o segundo espaço que fica localizado no centro histórico de Novo Hamburgo/RS, inaugurado em 2011 e batizado de Hamburgtec, englobando empresas com foco em TI e comunicação.

domingo, 29 de março de 2015

Você daqui 10 anos

Bob: "O que você se vê fazendo daqui 10 anos?"
Ann: "Um trabalho que não pode ser feito por robôs."

Uma visão promissora de um futuro não muito distante...

domingo, 8 de março de 2015

Diferença de 20 anos no Fitness


Os hábitos podem não mudar, mas a forma como praticamos eles está em constante transição.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Cleber Prodanov assume Pró-reitoria de Inovação da Feevale

O ex-titular da Secretaria da Ciência, Inovação e Desenvolvimento Tecnológico do RS (SCIT RS), Cleber Prodanov, assumiu nessa segunda-feira (05/01/14) a Pró-reitoria de Inovação (Proin) da Universidade Feevale, respondendo assim por questões que envolvem inovação e transferência de tecnologias na instituição, assim como a articulação desses recursos nos critérios entre universidade e empresa.

A posse foi realizada pela reitora Inajara Vargas Ramos, mediante o desmembramento da antiga Pró-reitoria de Pesquisa e Inovação, que tem à frente o professor João Alcione Figueiredo, passando a ser chamada de Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação (Propp).


O novo Pró-reitor retorna a Feevale após quatro anos na gestão da SCIT, durante o governo Tarso Genro quando foi recordista por permanência no cargo e reconhecido por disponibilizar R$ 436 milhões de reais por meio da secretaria em conjunto com a Fundação de Amparo à Pesquisa do RS (Fapergs), conforme dados de abril de 2014. Prodanov iniciou suas atividades como professor na Feevale em 1995, passando por diversos cargos, incluindo a presidência do parque tecnológico Valetec, o qual volta ao seu comando, através da Proin.

Após as mudanças, as pró-reitorias da universidade ficaram organizadas da seguinte forma:
  • Pró-reitora de Ensino (Proen): Denise Ries Russo
  • Pró-reitora de Extensão e Assuntos Comunitários (Proacom): Gladis Luisa Baptista
  • Pró-reitor de Inovação (Proin): Cleber Cristiano Prodanov
  • Pró-reitor de Pesquisa e Pós-graduação (Propp): João Alcione Sganderla Figueiredo
  • Pró-reitor de Planejamento e Administração (Propad): Alexandre Zeni 
Com o início do mandato do governador José Ivo Sartori, o ex-prefeito de Rio Grande, Fábio Branco (PMDB), assume a Secretaria de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia do estado, o que deve ser uma combinação entre a antiga SCIT e a Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (AGDI). A fusão faz parte do movimento proposto por Sartori para cortar 10 pastas com relevância de secretarias, consequência do corte de custos implementados pela nova gestão.

Fonte: Baguete, Feevale e Jornal NH

domingo, 7 de dezembro de 2014

Projeto "Estátuas Falantes" revive monumentos de Londres

Cidades grandes e históricas como a capital inglesa, Londres, reservam muita história pra contar aos seus habitantes, sejam cidadãos ou turistas. Os monumentos espalhados por essas metrópoles são um reflexo de todo esse contexto, mas muitas vezes passam despercebidos.

Pensando nisso, a produtora e artista, Colette Hiller, resolveu colocar um pouco mais de vida nessas estátuas, fazendo com que cerca de 29 monumentos, espalhados entre Londres e Manchester, falem com as pessoas. Hiller é fundadora da organização Sing London, responsável por projetos e eventos com o intuito de diversificar e disseminar a cultura na capital, e através da sua organização, criou o que chamou de "Talking Statue" (em tradução, falando com a estátua). Hiller e sua equipe identificaram os monumentos com placas indicativas atribuídas por QR Codes, a partir dos quais as pessoas apontam a câmera do celular e em seguida recebem uma ligação da figura ou personagem representado por aquela estátua, um monólogo que conta um pouco da história daquela personalidade.

Talking Statue - Escute Barbirolli aqui

Segundo Hiller, os monólogos não devem levar mais de 2 min e 30 s, divididos entre uma média de 400 palavras. Hiller contou com o apoio de diversos atores para incorporar a voz de cada personalidade envolvida. A Rainha Victoria (Queen Victoria), por exemplo, é interpretada por Prunella Scales, já o Soldado Desconhecido (Unknow Soldier) por Patrick Stewart, o professor Xavier da série X-Men, e o monumento do famoso investigador Sherlock Holmes é interpretado pelo escritor Anthony Horowitz. A tecnologia utilizada no projeto foi desenvolvida pela Antenna International.

A Sing London confirma que nas duas primeiras semanas de exibição, isso em agosto / 2014 ainda, cerca de 6500 pessoas já haviam interagido ao menos com um dos monumentos. Conforme Hiller, a intenção é estender o projeto para outros lugares na Europa, e quem sabe EUA também, iniciando em cidades como Washington, Chicago e Nova Iorque.

Fonte: Jornal Hoje (06/12/14), The NYT, e Telegraph

domingo, 16 de novembro de 2014

Holanda e suas ciclovias "movidas" a energia solar

A Holanda possui um total de 32 mil quilômetros de ciclovias ao longo do país. Dizem que cada habitante possui no mínimo uma bicicleta, o que garante uma frota de mais ou menos 16.5 milhões de bicicletas, considerando o número de habitantes do país.

Na última quarta-feira (12/11/14), a cidade de Krommenie (cerca de 25 quilômetros da capital Amsterdam) inaugurou a primeira ciclovia do mundo formada por placas de painéis solares, os quais tem a função de coletar a luz emitida pelo sol e converter em energia elétrica, além de servir como pista, é claro. O trajeto composto vai ao longo de 100 metros de comprimento e ainda está em fase de testes, mas já é capaz de abastecer três casas com a energia coletada.


O projeto denominado SolaRoad é uma parceria entre o governo e empresas locais, partindo de um investimento de € 3 milhões de euros (o equivalente a quase R$ 10 milhões de reais). A ciclovia é construída por barras de concreto, cada uma medindo 2,5 m x 3,5 m, cobertas por uma camada de vidro temperado  com aproximadamente 1 centímetro de espessura, além de células fotovoltaicas, responsáveis por captar a luz emitida pelo sol e converter em eletricidade. Os responsáveis pelo SolaRoad afirmam que a cada metro quadrado é possível produzir 50 quilowatts / hora.

A intenção é que no futuro toda a energia coletada seja convertida para fins como iluminação pública, sinalização, carros elétricos e residências. A previsão é estender o percurso em 300 metros até 2016. De qualquer forma, a viabilidade econômica ainda é uma incógnita, considerando o alto valor do investimento, ficando a critério de compensação com a energia gerada ao longo do tempo.

Inspirada em Van Gogh

Quase junto com a inauguração da ciclovia sustentável, a cidade de Nuenem também anunciou a reformulação da sua ciclovia na mesma linha. Inspirada na obra Noite Estrelada do pintor holandês Vicent Van Gogh, a pista utiliza um conceito parecido da SolaRoad, mas em menor escala, captando energia solar para alimentar apenas sua iluminação própria durante a noite. São mais de 50 mil pontos luminosos ao longo do trajeto, idealizado pelo designer Daan Roosegaarde e produzido pela empresa Heijmans.


Daan é conhecido por trabalhos que brilham no escuro e diz ter buscado sua inspiração nas estrelas de plástico fosforescentes usadas para decorar quartos de crianças. A pista foi revestida por uma pintura eletrônica com uma intensidade de brilho bastante forte e caso chova por muito tempo ou não faça sol é possível recarregar esse material com eletricidade.

Fonte: BBC, Exame, Mercado Ético e O Globo

quinta-feira, 24 de julho de 2014

A evolução da TV

Não tem muito o que comentar sobre a imagem abaixo. Ela retrata de forma sucinta a evolução dos aparelhos de TV, iniciando na Octagon produzida pela General Electric em 1928, um modelo de apenas 3 polegadas baseado no funcionamento mecânico, até o surgimento das telas de plasma e LCD da Samsung por volta de 2007.

clique na imagem para ampliar

O curioso da matéria original que abordou o assunto é retratar que em 1946 apenas 6 mil aparelhos de TV eram utilizados nos EUA, saltando para 12 milhões, poucos anos depois, em 1951. E conforme as análises, em 2011, 96,7% dos lares americanos possuíam ao menos um aparelho de TV, decorrente de uma relativa queda sofrida nos últimos anos, pois em 1991, esse índice era de 98,9%.