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sexta-feira, 15 de outubro de 2021

Você está adequado para a LGPD?

Sim, você não leu errado. Estou falando de você — como profissional — e não da sua empresa. Provavelmente a sua firma já deve ter feito o tema de casa e está em dia com as exigências da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados). Pelo menos deveria. 

Porém, além da organização onde trabalham, é fundamental que o conhecimento em torno dessa Lei já esteja claro aos colaboradores, principalmente para quem é da área jurídica ou de TI, pois trata-se de uma regulação que envolve tecnologia e judiciário.

Beleza, e o que fazer?

Pode começar fazendo como eu, que na última quarta-feira (14), dedicou o dia pra estudar o material e tirar a certificação de Fundamentos da Lei Geral de Proteção de Dados LGPDF ™ oferecida pela certificadora CertiProf

Já acompanho há algum tempo essa instituição, e assim como diversas outras, desde o ano passado — muito por conta da pandemia — eles começaram a disponibilizar alguns programas de certificação gratuitos. O mais recente — pelo que me consta — foi esse que fiz envolvendo a LGPD. Essas iniciativas deles não costumam ter muito melindre: oferecem um E-book, você estuda, e quando quiser, vai lá e faz a prova — estilo self-assessment.

farofeirodalgpd
#farofeirodalgpd

Mas esse não foi o primeiro contato que tive com a LGPD. No ano passado, por meio da TI Exames, eu já havia feito um "intensivão", quando eles abordaram toda a lei por meio do curso Profissional de Privacidade de Dados que ocorreu em um final de semana. Na oportunidade, a instituição trouxe renomados profissionais para abordar o assunto. Dentre eles, estava o professor e doutor Davis Alves, que nada mais é que o presidente da ANPPD (Associação Nacional dos Profissionais de Privacidade de Dados).

Eu arriscaria dizer que no Brasil, o professor Davis é uma referência quando se fala em segurança e privacidade de dados. E não é por menos que certamente ele apoiou a CertiProf na produção do conteúdo de ensino, considerando que é possível reconhecê-lo em algumas imagens e prints de tela ao longo do livro.

Tá, mas afinal, o que é essa tal de LGPD?

Como já dito, a LGPD é a Lei Geral de Proteção de Dados. Trata-se da Lei Federal nº 13.709/2018, promulgada em 14 de agosto de 2018, e tem como objetivo, regulamentar o uso, a proteção e a transferência de dados pessoais de pessoas físicas no que diz respeito ao âmbito jurídico. Sendo assim, empresas que descumprirem o que a Lei estipula, estarão sujeitas às punições que vão desde multas à suspensão das atividades de tratamento de dados.

Dessa maneira, as corporações (Controladores) se veem obrigadas a investir em cibersegurança e ferramentas de compliance, no intuito de prevenir e até mesmo identificar e mitigar violações de dados pessoas dos seus clientes (Titulares). Além disso, também necessitam nomear uma pessoa responsável por responder pela trama toda: o Encarregado de Dados (DPO, do inglês, Data Protection Officer). Este profissional atua como um elo nessa corrente, se propondo também a difundir e garantir a aplicabilidade da Lei dentro das sua organização, respeitando o que a ANPD (Agência Nacional de Proteção de Dados) — entidade reguladora, integrante da Presidência da República — recomenda.

visao geral lgpd
Visão Geral da LGPD (Imagem: Material for Student LGPDF - Certiprof)

A LGPD foi baseada na GDPR (General Data Protection Regulation), vigente na União Europeia desde 2016. Há quem diga que a LGPD seria uma espécie de "pocket guide" da GDPR, face a maior profundidade da GDPR em relação a LGPD.

Caraca, e agora?

Diante do cenário observado, é válido considerar que por mais que a LGPD exista desde 2018, somente em agosto de 2021 suas sanções passaram a vigorar. Essa demora, digamos assim, muito está relacionada à jornada que as empresas precisaram trilhar para estar em conformidade com a Lei. Não é simples e não é à toa que diariamente surgem notícias e novas especulações sobre o tema. 

Mas uma coisa é certa: já estava passando da hora de haver diretrizes claras e punitivas para manter a ordem no tratamento de dados no Brasil. Como dizem, dados são o novo petróleo — portanto, é fundamental haver regras, estimulando assim os limites. Quem deseja continuar no jogo, deve seguir e respeitar.

terça-feira, 5 de outubro de 2021

A inteligência artificial vai tomar o lugar dos humanos?

Toda a mudança gera tensão. O desconhecido assusta. Causa pavor. Em algumas pessoas provoca a resistência e em outras a descrença. Foi assim nos episódios datados pelas Revoluções Industriais ao longo da história, quando a classe operária supôs que a máquina fosse sua inimiga, vindo para derrubar os postos de trabalho com a redução da mão de obra humana. De uma forma literal, sim. Mas do mesmo jeito que a tecnologia substituiu trabalhadores em atividades manuais, ela também gerou novas oportunidades de emprego, que foram aproveitadas pelos profissionais que se qualificaram e souberam se adaptar.

4ª Revolução Industrial

Há quem diga que estamos passando pela 4ª Revolução Industrial. Assumimos que os computadores — que surgiram na Revolução passada — agora já se encontram enraizados na nossa cultura. Portanto, camadas mais profundas, contudo, fundamentadas na computação, tomam o lugar de protagonista, destacando: os dados — big data — e a inteligência artificial (IA) — machine learning —, apoiados por uma série de outras tecnologias que se propõem a automatizar processos e rotinas operacionais. 

Em linhas gerais, até hoje, pelo que se sabe, a humanidade sobreviveu ao poderio da industrialização. Porém, será que dessa vez será diferente?

O autor e palestrante, Arthur Igreja, em um post recente no seu Instagram, acredita que não, afirmando que o que se vem presenciando, não se trata de uma corrida entre pessoas e IA, visto que as características de uma máquina e de uma indivíduo são essencialmente diferentes.

humanos e inteligencia artificial arthur igreja

Humanos + Inteligência Artificial, baseado na argumentação do livro AI 2041: Ten Visions For The Future

No quadro acima, percebemos que tratando-se de volume de dados, o cérebro humano perde para IA, e da mesma forma, segue atrás quando se fala em identificação de padrões e agilidade na tomada de decisões complexas. Entretanto, a massa cinzenta sai na frente no que diz respeito a conceitos abstratos, raciocínio analítico e criatividade, por exemplo.

Com isso, Arthur vai além, refletindo que inteligência está intimamente conectada à integridade humana, enquanto o artificial é o que diz respeito aos robôs.

Automatização e novas oportunidades

Segundo um estudo realizado pela Universidade Oxford, estima-se que 47% dos empregos atuais serão automatizados nos próximos anos. Em compensação, 133 milhões de novos empregos serão criados pela digitalização, conforme o relatório Future of Jobs (2018), apresentado no Fórum Econômico Mundial.

E o que isso quer dizer? Bom, significa que na medida que tarefas repetitivas — que apresentam um padrão contínuo de execução — são automatizadas, cada vez mais os seres humanos serão demandados para atividades que exijam capacidade de pensar, refletir, criar, melhorar e adaptar, pois, é isso que nos difere das máquinas e são essas habilidades que nos manterão ativos e relevantes em um mundo cada vez mais digitalizado. Sendo assim, por mais perfeito que os algoritmos possam ser, com resiliência e adaptação, certamente passaremos bem por mais essa Revolução.

Como eu uso o Instagram?

Recentemente li um especial do Tecnoblog sobre a evolução do Instagram. Os especiais deles costumam apresentar conteúdos bem completos, trazendo inclusive a opinião de especialistas sobre o assunto. Na matéria foi abordado todo o ciclo de vida da plataforma, desde o início lá em 2010, com as fotos quadradinhas e alguns filtros, passando pela aquisição facebookiana, a inclusão de publicidade, os Stories, a ascensão dos vídeos e recentemente os Reels.

Durante a leitura, a cada ano citado, eu lembrava o que eu estava fazendo e quais fotos eu estava postando no Instagram naquele período. Afinal, sou um usuário raiz. Compartilho essencialmente fotos. Algumas vezes, me arrisco nos vídeos, embora geralmente deixe eles no feed mesmo. Não sou muito fã dos Stories, a não ser que eu possa colocá-los como destaque, pois assim eles não serão apagados, já que eu gosto da ideia de deixar as ideias registradas para a posteridade.

como eu uso o instragram
Como eu uso o Instagram?

A maneira que eu uso o Instagram, talvez não seja bem como as outras pessoas utilizam. Não tenho o hábito de seguir uma pessoa apenas porque eu a conheço. Diferente do Facebook, onde a gente muitas vezes adiciona algum conhecido despretensiosamente — só para fazer número — no Instagram, eu sigo apenas quem eu acho que irá postar algo que me interesse. Portanto, não levo a sério a regra do "me segue que eu sigo de volta". Em certas situações, quando vejo que tenho um novo follower, eu até penso em seguir a pessoa de volta, presumindo que ela pode postar algo que irá me prender, porém, quando eu olho o perfil e percebo que meu seguidor quase não tem postagens ou raramente posta, desisto.

Porventura, se você é meu seguidor e está essa postagem, não fique chateado. Não pense que eu não gosto de você. Não é isso! 😅 O fato é que prefiro utilizar o Instagram para ver conteúdos que sejam compatíveis com os meus interesses. 🪴🤖🚗📚🐶 E se você também começou a me seguir apenas porque nos conhecemos, mas não se importa com as fotos que eu compartilho, também não se sinta obrigado a continuar me seguindo. 😂 Pode ir, não vou ficar triste! Prefiro um seguidor engajado — que interaja com as minhas postagens — do que um que só faz número. Eu não seguirei alguém apenas por seguir. Se eu te seguir, é porque quero curtir o que você publica. 😊

domingo, 3 de outubro de 2021

Um líder herói

Apesar de algumas empresas encararem a liderança como um cargo ou um papel dentro do seu ambiente organizacional, essa abordagem não é exatamente a mais correta. Como já disse Lisiane Lemos, em uma aula recente que ela ministrou no curso de Desenvolvimento Profissional e Equilíbrio Pessoal oferecido pela UNESC, liderança é uma habilidade. E como toda competência, alguns demonstram mais facilidade do que outros para executá-la. O mais interessante é que qualquer pessoa pode adquiri-la. Basta gostar e ter vontade para se desenvolver em uma carreira de líder.

E falando em líder, você já ouviu falar no líder herói? Pode ser que não dessa forma. Mas quem sabe até já trabalhou com algum líder assim. Ou ainda, talvez você até seja esse cara. Por mais que herói remeta a algo bom, nesse caso, não é tão legal assim. Afinal, um líder herói pode prejudicar tanto a si mesmo quanto a sua equipe.

Ficou surpreso? A Escola Conquer preparou um material que lista as principais características do líder herói. Vejamos a seguir.

como ideitificar um lider heroi
Como identificar um líder herói?
  • Pensa que sabe tudo e que não precisa da ajuda do time.
  • Acha que um líder precisa ser perfeito, sem defeitos ou vulnerabilidades.
  • Não delega as tarefas e está sempre atarefado. Mal consegue desligar nos momentos de descanso.
  • Sempre aponta a direção, sem abrir espaços para contribuições.
  • Mesmo trabalhando tanto, o líder herói trava o próprio desenvolvimento e o de toda equipe.

E aí, a partir deste conteúdo, conseguiu identificar alguém que trabalha dessa forma?

Durante a minha carreira, eu já tive alguns líderes heróis. No entanto, penso que ser um líder herói, não significa que o sujeito seja um líder ruim e que tudo o que ele faz é desprezível. Não! É possível que existam outras qualidades que, de certa forma, atenuam os comportamentos citados. Porém, certamente se o próprio líder vencer o seu heroísmo, será um profissional melhor, colocando mais confiança no seu time e traçando uma jornada profissional mais sustentável e inspiradora.

domingo, 12 de setembro de 2021

Olimpíadas na vida real

As olimpíadas já acabaram, mas e se os jogos fossem situações da vida real? A imagem a seguir, divulgada pelo @FilosofiaModerna no Twitter e supostamente criada por Marcos Fill, faz esse paralelo.

Aí vão as modalidades listadas na figura:

  • Levantamento de peso na consciência —Essa é dura, mas é só andar na linha pra não perder pontos. 🙃
  • Filtros ornamentais — Presumo que sejam nas fotos. 📸
  • Maratona da CPI — Chato pra caramba e se a CPI da COVID continuar como está, vai virar em pizza. 🍕
  • Luta em rede socialHaters gonna hate! Praguedo que só arruma confusão! 😠
  • Tiro — Bá, tenso. 😮
  • Salto em amor líquido — Será que isso é bom? 🤔
  • Correria — Quem não está ou não sofre com ela? 😐
  • Amor individual — Pra não chamar de safadeza, mas beleza, cada um sabe de si. 😏
  • Escalada de likes — Ah, essa modalidade é muito concorrida! 😅
  • Rotina com obstáculo — Sempre tem. 🧱
  • Verdade freestyle — É só não mentir. 🤪
  • Sobrevivência — Enfrentamos todos os dias. 😨

E aí, qual medalha você mereceria em cada condição apresentada?

É um humano ou um espantalho?

Dois corvos estavam observando uma criatura na lavoura, mas não tinham certeza se tratava-se de um homem ou um espantalho.

— É um humano?

— Não se preocupe. É um espantalho!

— Como você sabe?

— Ele não está com a cara virada para o celular.

Me assustaria se o espantalho estivesse usando um celular. 😂

domingo, 29 de agosto de 2021

FIGITAL. Sim, escrito com "F".

Quando você lê a palavra "FIGITAL", é bem possível que pense: "Poxa, esbarraram no 'F' enquanto queriam digitar 'D'.". Até poderia ser, pois são letras vizinhas no teclado. Mas não, está correto. E certamente você ainda escutará falar bastante neste termo.

Beleza, mas qual o significado de figital?

Figital é o acrônimo de "físico" e "digital". Simples assim. No entanto, há quem diga além, o que é o caso do guru da tecnologia, Silvio Meira, que se aprofunda nessa monograma e defende que figital, em adição a compreender os termos "físico" e "digital", também considera o "social". Afinal, tudo sempre está relacionado com pessoas.

Figital = Físico + Digital + Social

A pandemia – sim, de novo ela – impulsionou a assunção dos negócios para uma realidade figital, reconhecendo como um caminho sem volta trabalhar em um modelo híbrido de operação. Fundamentado na experiência de venda omnichannel – onde não há mais a possibilidade de atender "por aqui" OU "por ali, porém, "por aqui" E "por ali" – o figital faz com que as marcas estejam presentes em todos os canais de atendimento. O social rege essa transformação baseado nas necessidades e experiências de consumo, dado que os consumidores estão cada vez mais informados e exigentes. Não é por nada que o público sabe reconhecer quando vivencia situações positivas e se manifestar caso algo não saia tal qual o esperado.

Mas para o varejo, o omnichannel já não é tão novo, visto que grandes redes já trabalham dessa maneira há algum tempo, possibilitando que clientes possam comprar no site e retirar na loja, por exemplo. Entretanto, para muitas áreas que trabalham no setor de serviços, e aqui me refiro à medicina, educação e até mesmo relações corporativas – reuniões online e o trabalho remoto que o digam –, a virada foi gigante.

O Sindilojas (SP), que já reconhece o figital como uma tangente para o mercado, reflete que o formato fortalece as perspectivas de apoio do negócio, uma vez que trafega entre ambientes distintos, todavia, mantendo uma conexão. Ademais, o órgão retrata que figital está igualmente relacionado com estratégia de vendas e que a tendência, contanto que as marcas promovam uma comunicação assertiva, é que os consumidores percebam a convergência entre físico e digital.

Preparando-se para futuros figitais

Silvio Meira – já citado no início do post – não se limitou apenas a acrescentar o social na fórmula que leva ao figital, mas percebeu a necessidade de descrever um método que prevalecerá para os futuros figitais. Ele corrobora também para o que se pode chamar de transformação figital.

Com isso, Silvio descreveu 4 fundações, 5 princípios e 20 lógicas que se aplicam em futuros figitais. Tal conteúdo está distribuído em 5 artigos publicados no seu blog. A seguir, compartilho um resumo em tópicos deste material, assim como, os respectivos links de acesso.

5 Princípios, 4 Fundações e 5 Lógicas de Silvio Meira

OK, e agora?

A evolução é uma tendência natural. Com COVID ou sem COVID, uma hora as coisas iriam mudar. Essa transição toda deve beneficiar tanto quem produz quanto quem consome. Contudo, é sabido que a sociedade do consumo é ferrenha, portanto, se em algum momento se perceber que ajustes neste novo modelo deverão ser feitos, certamente serão aplicados em tempo de voo.

sexta-feira, 20 de agosto de 2021

O que é inovação e como classificá-la?

Estamos pra lá da metade de 2021, e provavelmente, nos últimos anos, você já ouviu falar muito sobre inovação. E isso não está apenas no mainstream da pandemia, apesar de ela ter fomentado e potencializado essa prática em muitos lugares. Porém, vejo que muito se comenta sobre cultura da inovação e processos inovativos, mas pouco se define o que de fato é inovar. Que tal ver o que alguns autores pensam sobre o assunto?

David Burkus, doutor em estratégia organizacional e autor de livros sobre negócios e liderança, retrata que inovação é aplicar ideias novas e úteis. Já Stephen Shakiro, que trabalhou mais de 15 anos na Accenture, focando na inovação e eficiência do negócio, vê inovação como uma forma de permanecer relevante. Por sua vez, Greg Satell, autor de Mapping Innovation, traz a inovação como uma solução para um problema considerado importante em um determinado contexto.

Imagem: rawpixel.com/Freepik

Bom, pelo que se observa, não há uma definição comum, nem mesmo entre os especialistas no tema. Contudo, estaria errado afirmar que suas ideias não se conectam. Tudo gira em torno de criar e transformar. Mas ao ver ou perceber isso em prática, será que há uma forma de classificar a inovação?

Jake Nielson, que atuou como diretor de estratégia de produtos e operações na Emerson, acredita que sim. Portanto, ele divide a inovação em 4 tipos:

Sustentável

Manter ativo o que está funcionando e deixando os consumidores satisfeitos, todavia, adicionando pequenos incrementos com o passar do tempo. Esse é o papel da inovação sustentável. E mesmo que algumas mudanças sejam feitas, por tratar-se de defender algo que já existe, a essência do produto deve-se manter. Um exemplo são os smartphones e sua evolução.

Disruptiva

Novas tecnologias podem oferecer soluções de baixo custo. Aqui está o propósito da inovação disruptiva. Dentre os seus exemplos mais notáveis, destacam-se as plataformas de streaming, como uma alternativa ao aluguel de filmes.

Novos Mercados

Perceber que o seu core business de hoje pode perder espaço e não estar vivo amanhã é o primeiro passo na inovação de novos mercados. Assim, as empresas inovam buscando soluções compatíveis com o seu meio, a fim de ofertá-las ao público. Novamente falando de streaming, um exemplo é o Globoplay, a plataforma de transmissão online da TV Globo.

Integrativa

Quando um produto oferece uma funcionalidade específica e surge a oportunidade de lançar um novo que faça o mesmo, além de diversas outras coisas, é como a inovação integrativa funciona. Mesclar diversos serviços, antes oferecidos separadamente, em um único também vale. Um exemplo, de novo, são os smartphones, que substituíram câmeras digitais e tocadores de música. As mesmas empresas que fabricavam esses dispositivos, hoje fabricam smartphones.

Pensar sobre inovação não é uma tarefa simples. Aplicá-la, tampouco. O truque é não a ver como uma área ou evento isolado dentro de uma empresa. Pode ser até que no início ela pareça assim. No entanto, na medida que a ficha vai caindo, a inovação deve estar embarcada na cultura da organização. Caso contrário, no mundo que a gente vive, o negócio estará fadado ao fracasso.

Com informações AAA Inovação

segunda-feira, 12 de julho de 2021

Sonhos, lembranças e coisas automáticas

Mudanças na vida da gente ocorrem o tempo todo. E depois que algo muda, às vezes, a nossa cabeça está tão modelada que continua achando que os passos seguidos em um passado não tão distante, ainda refletem na realidade. As lembranças ficam, mas a rotina muda.

Lembro de um colega de trabalho, relatando que antes, ele precisava pegar um ônibus para chegar no emprego, mas depois, quando mudou, passou a morar perto da empresa, tanto que costumava ir andando. Certo dia, o que aconteceu? Quando ele saiu de casa, ao contrário de sair andando, foi pra parada e ficou esperando o ônibus. 😂

#PraTodosVerem: Na tirinha, o despertador toca, mas o personagem ignora, pois justifica que já se formou há 3 anos. Como ele continua dormindo, horas depois, ele recebe uma mensagem do seu chefe questionando – onde foi que você se meteu?

O quadrinho acima, além de cômico, lembra o que ocorre comigo. Diferente do que você deve estar pensando, não, eu nunca perdi a hora por achar que poderia ficar dormindo em virtude de estar formado. 😬 Mas algo que considero que meu subconsciente não consegue assumir é minha transição da vida escolar para a profissional.

Justifico isso baseado no fato que seguidamente sonho que ainda estou na escola, mesmo já fazendo 12 anos desde que me formei. Pois é, bem nostálgico. 👀 E é engraçado que dependendo do sonho, a escola varia entre às quatro instituições (contando com o curso técnico), onde eu estudei. Na fantasia, geralmente estou atrasado pra entregar algum trabalho. 😅

Mas qual a relação entre sonhos, lembranças e coisas que fazemos no automático?

Na verdade, toda. Creio que não seja novidade pra você que lembranças e sonhos estejam relacionados. E é isso que pesquisas recentes realizadas pelo Dr. Tore Nielsen, do Laboratório Dream and Nightmare, da Universidade de Montreal no Canadá, afirma. 

Além do mais, fontes indicam que os mesmos estudos sugerem que as imagens e situações que surgem durante os sonhos são construídas pelo cérebro de maneira aleatória. Essa montagem é definida como memória implícita, coincidentemente a mesma que utilizamos para execução de atividades "no automático".

E aí, você também costuma sonhar e eventualmente conflitar o enredo do sonho com a realidade?

Com informações Incrível.Club

sábado, 29 de maio de 2021

Importômetro de Demandas

Você já ouviu falar no Importômetro de Demandas? Provavelmente não, pois eu acabei de inventá-lo. 😅 Mas certamente, seja no âmbito pessoal ou no trabalho, alguém já te pediu ajuda com alguma atividade e talvez você não conseguiu apoiar na hora, o que causou desconforto, uma vez que quem te solicitou, queria atenção imediata. 

Percebo que as pessoas costumam ter um senso de urgência pra quase tudo, enquanto nem sempre quem recebe o pedido está inteiramente disponível para atendê-lo. Pensando nisso, por meio do Importômetro de Demandas, proponho um método para classificar o quanto é a iminência de uma solicitação. Baseado na escala Likert, o demandante deverá responder de 0 à 5 qual o nível de importância que a sua demanda possui.

Importômetro de Demandas (abordagem amigável): Utilize para pessoas que chegam até você com alguma necessidade, mas não há certeza da importância disso.

Importômetro de Demandas (abordagem aflita e desesperada): Utilize para pessoas que chegam até você com alguma necessidade e já começam colocando pressão.

O Importômetro foi uma ideia que eu tive. Um pouco é pra fazer graça e o outro pouco é pelo fato de me incomodar com o excesso de atividades do dia a dia e a quantidade de gente que pede preferência no tratamento de tarefas onde são os solicitantes. Fazendo uso do Importômetro ou não, é sempre válido entender a real urgência quanto ao atendimento de uma requisição. Caso contrário, a fila dos sem pressa, como eu costumo dizer, será menor, visto que tudo virará prioridade. E quando tudo é prioridade, nada é priorizado.

sábado, 27 de março de 2021

Quando o óbvio não é tão óbvio

"Pra quê complicar?" Certamente você já ouviu essa frase alguma vez na sua vida. Ou no mínimo algo parecido com isso, não é mesmo?

Bom, as pessoas são complicadas. Tudo começa no corpo humano, uma máquina minuciosa, estruturada e complexa, gerenciada por um órgão que também carrega um misto de complicação. O cérebro é a nossa CPU, formado por uma arquitetura minimalista, repleta de filamentos que se conectam e conduzem impulsos para controlar todas as operações que compõem o sistema nervoso central. Nada simples até aqui.

Não é por nada, que está na natureza humana, empregar um grau de complexidade em coisas que na realidade poderiam ser bem mais fáceis. Por vezes, ignoramos o óbvio para seguir padrões de concepção difíceis e complicados.

Leonard, Howard, Raj e Sheldon, quatro cientistas renomados da série The Big Bang Theory, ajudando a vizinha Penny na montagem de um rack pra sua sala.

Entretanto, apesar de todo o melindre que pode se esperar de um indivíduo, é comprovado que a idealização de algo novo, seja ele formado por uma marca, produto ou serviço, deve possuir os argumentos certos para que seja de fácil entendimento pra qualquer um. Caso contrário, por mais que o conteúdo faça sentido, se não apresentado de uma forma simples, direta e eficaz, provavelmente estará fadado ao fracasso, pois o público não entenderá as intenções desejadas naquela iniciativa.

O óbvio pode parecer banal, comum demais, que não chama a atenção, mas possui um alto grau de compreensão pela sociedade. Ele é capaz de prender a atenção das pessoas, e com isso, conquistar a sua confiança e aceitação.

Mas de onde surgiu esse assunto?

Já faz algum tempo que eu estava de olho na leitura de Adams Óbvio, um livrinho que foi publicado pela primeira vez em 1916, em um periódico chamado The Saturday Evening Post. Seu autor, Robert Updegraff, retratou em formato de conto, uma história que é lembrada até hoje no mundo corporativo, servindo de referência e aprendizado para que muitos profissionais apliquem nos seus negócios.

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Adams Óbvio: Como obter sucesso incomum na vida profissional | ao lado do E-book estão algumas reflexões propostas pela própria editora, que detém os direitos da edição.

Hoje, então, finalmente entrei na Amazon e adquiri um exemplar. Pouco mais de R$ 12 reais por uma leitura leve e rápida. Recomendo muito! Quanto a narrativa, pra quem se interessou e ainda não leu, não vou dar spoiler, mas sobre as lições que ela expressa, bom, aí acho que essa postagem já fala por si.

segunda-feira, 22 de março de 2021

Há vagas, mas onde estão os candidatos?

Diariamente acesso o LinkedIn e me deparo com uma enxurrada de vagas. Apesar de todos os males que a pandemia trouxe para muitos empreendedores, grandes empresas continuam em constante expansão, e com isso, seguem também ampliando o seu quadro de funcionários. 

Vejo isso especialmente na área de TI, onde a demanda por profissionais qualificados é constante. Um fator que tem colaborado para que tanto os recrutadores quanto os candidatos possam ampliar seus limites de busca, é a possibilidade de atuar 100% home office. Muitas companhias adotaram este regime desde o início da COVID-19 e continuam oferecendo como uma nova modalidade de contratação.

Entretanto, mesmo com a oferta de oportunidades e a flexibilização quanto a localização, parece que há uma certa dificuldade para que as organizações encontrem os indivíduos com as características desejadas para ocupar as posições oferecidas. Não é por menos que hoje, o CEO da empresa onde eu trabalho, postou na página dele no próprio LinkedIn, uma matéria publicada pelo Valor Econômico, que relata exatamente este tema, o que me motivou a chamar atenção para isso por meio desta postagem aqui no blog.

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Estudo conduzido pela Randstad, revela que no Brasil, 58% dos líderes de RH se queixam da falta de candidatos enquanto que no mundo este índice é de 40%. (Imagem/Reprodução: Valor Econômico)

Quando se fala apenas na TI, 42% dos líderes de RH brasileiros indicam falta de mão de obra qualificada. Na tentativa de sair deste patamar, investimentos em ferramentas que prometem apoiar no mapeamento de talentos, além de iniciativas para qualificação e retenção dos colaboradores internos estão sendo postas em prática.
 
Os indicadores mostram que a valorização de profissionais experientes foi destacada durante a pandemia. Certamente funcionários que conhecem o modus operandi das organizações em que atuam, assumem um grau de confiança que promove mais segurança na tomada de decisão, o que colabora para a resiliência de muitos negócios em períodos de crise.

Se ficou interessado e deseja ler a publicação do Valor na íntegra, eu salvei ela, então clica aqui pra acessar.

E o que pensar disso tudo?

Em linhas gerais, o grande ponto é que se você sabe qual caminho deseja seguir no seu ramo de atuação, no intuito de especializar-se em uma determinada disciplina, oportunidades não faltarão para conquistar uma boa posição no mercado. E novamente, falando da TI, eu diria que as áreas que estão mais em alta, baseado no que tenho visto, são desenvolvimento, como sempre, (front-end, back-end ou full stack), cyber segurança, big data, especialistas em IA, arquiteto de soluções em nuvem e DevOps.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021

O perfil das gerações de profissionais

Houve uma época em que eu comentava bastante sobre gerações por aqui. Inclusive, tem até uma tag "geração y" que coloquei em vários destes posts. Esse assunto sempre me deixou curioso, pois há alguns anos, ainda na minha adolescência, eu pensava que havia nascido na época errada. Transcendia por mim um excesso de conservadorismo, não concordando com várias opiniões e atitudes de pessoas com a mesma idade da minha, tanto na escola quanto trabalho e faculdade.

Não digo que hoje isso mudou totalmente, mas é algo que não me incomoda mais tanto. Deixou de ser meu foco observar, e mesmo que implicitamente, criticar esse pessoal. Entretanto, sigo curioso, acompanhando seus comportamentos nas relações de trabalho. 

Há alguns meses, participei de um webinar na empresa, onde esse tema foi pauta. Com isso, resolvi criar o quadro abaixo, ilustrando as gerações e suas individualidades.

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Dentre as lições que tirei desse evento que comentei, é a razão para agrupar pessoas em grupos. O motivo disso é que seus membros são ou foram impactados pelo mesmo contexto social e econômico. Através desse ponto de vista, a maior parte das evidências sugere que indivíduos de diferentes gerações compartilham de um número considerável de preferências e valores.

Muito se pode falar sobre esse conteúdo e é fundamental que o principal vetor pra isso nas organizações, sejam as áreas de RH e gestão de pessoas. Seu papel é criar programas e iniciativas que visem engajar e orientar a convivência entre as diferentes gerações, a fim de encontrar um "denominador comum" para que todos sintam-se prestigiados e entreguem sempre o seu melhor.

domingo, 24 de janeiro de 2021

Será que estou entre os 220 milhões de brasileiros com dados expostos?

Estava lendo sobre o vazamento de dados que expôs 220 milhões de brasileiros, envolvendo elementos como, CPF, vínculo familiar, ocupação, endereço, telefone, score de crédito, renda, classe social, poder aquisitivo e várias outras coisas.

Dados pessoais de 220 milhões de brasileiros foram expostos

Provavelmente, algumas dessas informações, nem mesmo os proprietários saibam ou tenham fácil acesso. Por exemplo, eu não sei em qual classe social estou inserido e nem mesmo qual o nível do meu poder aquisitivo — será que é baixo, médio ou alto? Por isso, os especialistas recomendam que a população fique ligada e monitore toda e qualquer movimentação possível, no intuito de identificar algum comportamento inesperado.

Segundo dados do IBGE, a população brasileira em 2018 estava em 209,5 milhões de habitantes. Isso significa que, se realmente houve o vazamento para a quantidade de pessoas mencionada, constam na base divulgada, até mesmo indivíduos já falecidos.

Obviamente fiquei preocupado, pois recentemente meu Caixa Tem foi fraudado, e há 2 anos, tive um cartão de crédito clonado. É uma uma mistura de sensações como exposição, impotência e frustração, sentidas quando algo assim acontece.

Have I Been Pwn?

Com isso, lembrei do "Have I Been Pwn?" (HIBP). Trata-se de um site, criado em 2013 por Truy Hunt, que busca indexar dumps de dados, que contenham informações privadas dos usuários de um determinado serviço, e que foram vazadas, muitas vezes através da exploração de brechas de segurança na estrutura das aplicações. Acessando o HIPB, basta digitar o endereço de E-mail que você geralmente usa na criação das suas contas, para que resulte em algum dado seu que já foi vazado por um sistema na internet.

Os caracteres ';-- que compõem o logotipo do site referem-se a uma string de SQL Injection, enquanto que pwned é um termo cuja tradução significa o comprometimento quanto ao controle de um sistema ou serviço.

Sei que para uma situação como a relatada no início dessa postagem, talvez o HIPB não ofereceria um proveito imediato. Até porque, já se sabe o que vazou, apesar de ainda não estar claro quem foi prejudicado. Caso o site tenha acesso ao dump, aí a coisa muda e quem sabe ajude. Então, vale para conhecimento. Em todo o caso, falta agora confirmar a origem das informações vazadas para que as ações necessárias sejam tomadas, mas mesmo assim, seja lá quem ou o que falhou, a cagada já está feita, ficando a cargo das pessoas se cuidarem e torcerem para não serem pegas de surpresa.

domingo, 12 de julho de 2020

Isso é um acontecimento raro


Um arco-íris duplo é um acontecimento tão raro quanto alguém na internet dizer: "Você me convenceu. Eu estava errado.". 😌

O que a pandemia trouxe de bom no que diz respeito às relações e trabalho

Obviamente ninguém queria passar por uma pandemia, assim como também não era esperado essa que estamos vivendo, causada pelo Covid-19. Mas mesmo em meio a um cenário caótico, com cada vez mais infectados e óbitos sendo contabilizados, a economia enfraquecida e um governo que não demonstra confiança, ainda é possível identificar algo bom face a esses acontecimentos.

É veemente a percepção de que mesmo quem não tinha tanta familiaridade com a produção de conteúdo (as famosas lives) por meio de ferramentas como o Facebook, Instagram e YouTube e também na condução de reuniões virtuais (as tal das videoconferências) através do Microsoft Teams, Skype ou Zoom, utilizaram a sua capacidade de resiliência e desenvolveram novas habilidades, tanto no uso da tecnologia quanto no modelo de comunicação. E isso tem funcionado muito bem!

Foto por Sticker Mule on Unsplash

Os líderes também se tornaram mais claros, diretos, e de certa forma, até mais humanos, ao apresentarem-se, de forma remota, com mais frequência aos seus clientes e liderados, utilizando para isso também a tecnologia ao seu favor. Sem dúvidas essas atitudes potencializam a relação de confiança que se tem diante de uma organização, pois uma vez que seu CEO vem a público, contando com milhares de espectadores, falar sobre a situação da empresa, que se vê inserida em um mercado de incertezas, o senso de transparência é reafirmado.

Muitas empresas também aproveitaram esse momento para oferecer oportunidades de crescimento intelectual e quem sabe até profissional para qualquer pessoa. E com isso, me refiro aos cursos gratuitos promovidos por diversas instituições de ensino, que já trabalhavam com a modalidade EAD, mas que agora estão abrindo as suas "portas", tanto para seus alunos quanto para a comunidade, possibilitando que utilizem seu tempo de isolamento em casa e invistam no seu currículo. A qualidade do conteúdo oferecido costuma ser a mesma da modalidade paga, pois com isso, os atuais clientes são fidelizados além de prospectar novos.

Foto por Tina Witherspoon on Unsplash

E por último, mas não menos importante, em uma era pré-pandemia, o home office ainda era um modelo de trabalho duvidoso para muitos gestores e executivos de grandes organizações. Mas os tempos mudaram, e agora, quando diversas companhias ao redor do Brasil e do mundo estão com a maioria dos seus funcionários trabalhando de casa já a quase 5 meses, essa percepção mudou, pois os resultados esperados ainda seguem sendo entregues e a produtividade, ao invés de cair, pelo contrário, aumentou.

Infelizmente ainda é cedo para prever um cenário de melhora. Seria muito bom se pudéssemos acordar pela manhã e toda essa história de vírus tivesse sido apenas um sonho. Mas a verdade não é essa. O perigo está aí e necessitamos nos cuidar. Entretanto, sem dúvidas sairemos dessa condição mais exercitados e ousados do que quando entramos.

sexta-feira, 29 de maio de 2020

Pessoas aleatórias no LinkedIn

Toda a semana pelo menos uma ou duas pessoas aleatórias em adicionam no LinkedIn. E quando eu falo "aleatórias", me refiro a profissionais que eu nunca conheci ou ouvi falar na vida. Com exceção de alguns casos, quando tratam-se de recrutadores e consultores de RH em busca de potenciais candidatos para as vagas que estão oferecendo, geralmente ao aceitar o convite, logo recebo uma mensagem com a motivação e interesse. No entanto, quando são outros perfis, raramente enviam algum texto de apresentação ou coisa do gênero, o que não acho uma boa prática.


Certamente essas pessoas que me adicionam estão tentando expandir a sua rede, pois assim como eu, muitos trabalham na área de TI, mas nada justifica me adicionarem e ficar por isso, sem nem mesmo dizer um "Olá" que seja. Quando são pessoas de TI, eu até relevo, mas admito que antes faço um julgamento pelo cargo, empresa e até mesmo se o perfil está bem construído. No entanto, confesso que quando a pessoa não é da área, eu não conheço e obviamente o profissional também não se apresenta, não aceito o pedido de conexão, porém, também não rejeito, apenas deixo pendente.

Já devem fazer quase uns 10 anos que tenho minha conta no LinkedIn e ao longo desse tempo, já adicionei muita gente, porém, apenas pessoas que eu conheço ou já tive algum tipo de interação, seja física ou virtual, desde um colega ou ex-colega de trabalho ou faculdade, até alguém que conheci em um evento, por exemplo. Se é um colega, não envio mensagem, apenas adiciono, pois temos algo em comum. Contudo, se é alguém mais distante e que desejo me aproximar, obviamente envio algo.

 Meu perfil no LinkedIn

Como falei, das pessoas que já enviaram pedidos de conexão pra mim, foram raríssimas as vezes que alguém mandou uma mensagem apresentando-se. A última vez que isso aconteceu foi no ano passado, quando uma moça me adicionou e disse que desejava conversar sobre Governança de TI. Logo que aceitei a solicitação, obviamente respondi que seria bacana falarmos sobre o assunto, já que trabalho com isso, e pelo que vi, ela também, mas parou por aí. Contudo, ao menos a pessoa se interessou em dizer o motivo pelo qual estava me adicionando, o que já foi o suficiente.

No início desse ano, participei de um treinamento, como pré-requisito para alcançar uma certificação que estou buscando. Como trata-se do uso de uma ferramenta e desejo me aproximar da comunidade de usuários, acabei adicionando no LinkedIn todos os colegas que encontrei, bem como, o instrutor. Para nenhum dos pedidos de conexão enviados, deixei de me apresentar e dizer que estávamos na mesma turma do curso e gostaria de acompanhar as experiência de cada um por meio da rede. 

No ano passado, em virtude do meu TCC, também adicionei diversos Scrum Masters para me ajudarem com a validação do meu artefato. Essa situação foi uma exceção a minha regra, pois eu não conhecia a grande maioria das pessoas que estava enviando solicitações de conexão. No entanto, tomei o cuidado de deixar bem claro qual era meu objetivo expressando isso por meio de uma mensagem ao enviar a solicitação.

E o que eu quero com tudo isso? Bom, apenas manifestar que desprezo e não acho nada educado adicionar um desconhecido simplesmente por adicionar, sem nem mesmo dizer a razão pela qual deseja-se aquela pessoa na sua rede, fato que como falei, presencio com frequência. No meu ponto de vista, agir dessa forma, é o mesmo que sair pela rua pedindo o número de telefone de todas as pessoas que encontrar pela frente apenas pra ter mais contatos na agenda do celular.

domingo, 21 de julho de 2019

Como os seres vivos dizem "não me toque"


Ouriço = Defesa
Urso = Ameaça
Serpente = Aviso
Humano = Fones de Ouvido

E as pessoas nem sempre entendem as indiretas.

Fonte: eritonb via Instagram

sábado, 20 de julho de 2019

Minha cabeça é como meu navegador de internet


Minha cabeça é como meu navegador de internet: 19 abas abertas, 3 delas estão travadas e eu não tenho ideia de onde a música está vindo.

Me descreveu totalmente, tanto no navegador de internet quanto na cabeça. 😅

Fonte: Neuroscience News and Research via Facebook

sábado, 1 de dezembro de 2018