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sábado, 11 de setembro de 2021

As empresas mais inovadoras de 2021

Inovação é a nova buzzword. E não podemos ignorá-la. Pois é ela que vem fazendo muitas empresas se darem conta que é necessário se manterem sustentáveis, disruptivas, assumindo novos mercado e integrando produtos e serviços. Pilares estes, em destaque, que já falei em uma outra postagem, que descreve o que é inovação e como classificá-la.

Mas você já parou para pensar sobre quais seriam as empresas mais inovadoras em 2021?

Apesar do ano ainda não ter acabado, Martha Gabriel, pesquisadora e futurista, pensou. A seguir, compartilho na integra os resultados divulgados.


A análise tem como fonte a Boston Consulting Group e a Visual Capitalist. Para alcançar os números, foram entrevistados mais de 1600 executivos que atuam em departamentos de inovação.

Martha reflete que, dentre as cinco empresas mais bem colocadas, a única que foi classificada na categoria "transporte", atua com tecnologia, assim como as outras quatro, formalmente alocadas neste grupo. Além disso, a futurista enfatiza a aparição de Pfizer (10ª colocação) e Johnson & Johnson (20ª colocação), organizações na área da saúde, que se não fosse por elas, talvez o mundo ainda não teria esperança quanto ao fim da pandemia da COVID-19.

sexta-feira, 20 de agosto de 2021

O que é inovação e como classificá-la?

Estamos pra lá da metade de 2021, e provavelmente, nos últimos anos, você já ouviu falar muito sobre inovação. E isso não está apenas no mainstream da pandemia, apesar de ela ter fomentado e potencializado essa prática em muitos lugares. Porém, vejo que muito se comenta sobre cultura da inovação e processos inovativos, mas pouco se define o que de fato é inovar. Que tal ver o que alguns autores pensam sobre o assunto?

David Burkus, doutor em estratégia organizacional e autor de livros sobre negócios e liderança, retrata que inovação é aplicar ideias novas e úteis. Já Stephen Shakiro, que trabalhou mais de 15 anos na Accenture, focando na inovação e eficiência do negócio, vê inovação como uma forma de permanecer relevante. Por sua vez, Greg Satell, autor de Mapping Innovation, traz a inovação como uma solução para um problema considerado importante em um determinado contexto.

Imagem: rawpixel.com/Freepik

Bom, pelo que se observa, não há uma definição comum, nem mesmo entre os especialistas no tema. Contudo, estaria errado afirmar que suas ideias não se conectam. Tudo gira em torno de criar e transformar. Mas ao ver ou perceber isso em prática, será que há uma forma de classificar a inovação?

Jake Nielson, que atuou como diretor de estratégia de produtos e operações na Emerson, acredita que sim. Portanto, ele divide a inovação em 4 tipos:

Sustentável

Manter ativo o que está funcionando e deixando os consumidores satisfeitos, todavia, adicionando pequenos incrementos com o passar do tempo. Esse é o papel da inovação sustentável. E mesmo que algumas mudanças sejam feitas, por tratar-se de defender algo que já existe, a essência do produto deve-se manter. Um exemplo são os smartphones e sua evolução.

Disruptiva

Novas tecnologias podem oferecer soluções de baixo custo. Aqui está o propósito da inovação disruptiva. Dentre os seus exemplos mais notáveis, destacam-se as plataformas de streaming, como uma alternativa ao aluguel de filmes.

Novos Mercados

Perceber que o seu core business de hoje pode perder espaço e não estar vivo amanhã é o primeiro passo na inovação de novos mercados. Assim, as empresas inovam buscando soluções compatíveis com o seu meio, a fim de ofertá-las ao público. Novamente falando de streaming, um exemplo é o Globoplay, a plataforma de transmissão online da TV Globo.

Integrativa

Quando um produto oferece uma funcionalidade específica e surge a oportunidade de lançar um novo que faça o mesmo, além de diversas outras coisas, é como a inovação integrativa funciona. Mesclar diversos serviços, antes oferecidos separadamente, em um único também vale. Um exemplo, de novo, são os smartphones, que substituíram câmeras digitais e tocadores de música. As mesmas empresas que fabricavam esses dispositivos, hoje fabricam smartphones.

Pensar sobre inovação não é uma tarefa simples. Aplicá-la, tampouco. O truque é não a ver como uma área ou evento isolado dentro de uma empresa. Pode ser até que no início ela pareça assim. No entanto, na medida que a ficha vai caindo, a inovação deve estar embarcada na cultura da organização. Caso contrário, no mundo que a gente vive, o negócio estará fadado ao fracasso.

Com informações AAA Inovação

quarta-feira, 9 de setembro de 2020

Evolução da Empresa

Algumas semanas atrás, na empresa onde trabalho, tivemos uma reunião com parte dos líderes da área de TI. Na ocasião, eles exibiram um vídeo bastante esclarecedor a fim de clarificar as etapas que uma empresa passa durante a sua evolução.

Como eu gosto de anotar, acabei resumindo boa parte do conteúdo na ilustração abaixo.

Adaptado de Thymus - RD: Evolução da empresa

A seguir, também compartilho o vídeo.

E aí, faz sentido?

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Não vamos arriscar

"Ao contrário de arriscar em qualquer coisa nova, vamos manter o ritmo e continuar nossa decadência na obsolescência."

Inovação é a palavra. Um termo que pode destrinchar muito pano pra manga, pois envolve grana, ideias, pessoas motivadas e bem preparadas pra trabalhar com novos desafios aliados ao mercado exigente. É por isso que muitas vezes a indústria capitalista prefere não arriscar e continuar batendo cabeça nas mesmas soluções manjadas de sempre.

domingo, 19 de janeiro de 2014

Itaipu investe na criação de uma bateria brasileira para carros elétricos

Na semana passada publiquei um artigo lá no Zoom Digital, falando sobre carros elétricos no Brasil. Retomando o assunto, querendo ou não, um dos grandes impasses pela popularização desses veículos no país ainda são as baterias, principalmente pelo custo somado a demanda.

O fato não é recente, mas vale lembrar que o complexo de Itaipu está trabalhando em pesquisas que tratam do desenvolvimento de uma bateria brasileira, composta de sódio. Além de mais baratas que as baterias importadas que utilizam lítio ou níquel na sua composição, as baterias de sódio acabam sofrendo menos desgaste em virtude das altas temperaturas dos países tropicais como o Brasil, considerando que em uma média de 40ºC, a cada incremento de 10ºC, as baterias de lítio reduzem sua vida útil pela metade. As baterias de sódio também são menos agressivas ao meio ambiente, pois a composição nada mais é que sal de cozinha, componente em abundância na natureza, sendo totalmente reciclável.


As pesquisas são realizadas através do convênio entre o Parque Tecnológico de Itaipu, a empresa suiça Battery Consult e o Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Cepel), controlado pela Eletrobrás. A Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) já liberou R$ 32 milhões para investimentos nas pesquisas. "Queremos dominar a tecnoloiga e oferecer uma empresa disposta a produzir a bateria no Brasil", comenta Celso Novais, coordenador do projeto.

A usina já aposta na construção de uma fábrica piloto de baterias, o projeto está em andamento ao lado do centro de pesquisas em veículos elétricos. A planta promete produzir cerca de 10 unidades por mês.

Itaipu também acredita no uso das baterias como sistema de armazenamento de energia em pequena e média escala. Um contêiner cheio de baterias interligadas, e por sua vez, esse conectado a um gerador eólico e painéis solares, carregando essas baterias e armazenando energia, já é realidade. O contêiner poderia servir como "ponto de carga rápida" para os veículos elétricos, ou mesmo, uma solução para levar energia elétrica para comunidades isoladas, como o arquipélago Fernando de Noronha em Pernambuco.

Fonte: GNN - Luis Nassif, Inovação Tecnológica e Zero Hora (edição impressa - 08.01.13)

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Phonebloks tentando ser "cool"

Provavelmente você já ouviu falar no Phonebloks, aquele audacioso projeto no qual o seu smartphone seria uma "barra" e cada componente (câmera, wireless, bluetooh, memória...) seria um bloquinho removível acoplado nessa mesma barra, podendo customizar o aparelho conforme a necessidade do freguês. Seria basicamente como montar lego.

A ideia é incrível, mas não acredito na adesão do mercado, não em termos de consumo, mas sim, produção, principalmente em uma época quando a obsolescência programada é um fato, e líderes de vendas como Samsung e Apple estão faturando "rios de dinheiro" com o lançamento de um modelo aqui e outro lá. Sem contar o fato que depois de alguns meses, uma atualização de determinada versão do aparelho é lançada, quase que obrigando o consumidor a trocar mais uma vez de celular, isso caso ele queira estar sempre atualizado, tanto no quesito hardware quanto sistema operacional.


Desenvolvido por Dave Hakkens, o Phonebloks já atingiu mais de 851 mil apoiadores e mais de 329 milhões de pessoas confirmaram aderir ao projeto, conforme estimativas da plataforma Thunderclap. Um dos argumentos por trás do Phonebloks é a questão ambiental, pois caso ele fosse aderido pelos consumidores, a quantidade de lixo eletrônico produzido pela troca massiva de aparelhos seria consideravelmente reduzida.

Tomando como exemplo os desktops e notebooks, que a cada avanço que sofrem, estão menos customizáveis, muitas vezes não compensando um upgrade, sugerindo assim a substituição completa do equipamento, principalmente pelo custo, é viável chegar a conclusão que apesar das estimativas da adesão consumista, a indústria nunca vai concordar na produção em massa de um dispositivo com as características do Phonebloks. Mas a ideia continua, e não sou contra, pelo contrário, apenas não acredito na prática:


Fonte: indicado pelo Jabel Fontoura

domingo, 11 de março de 2012

QR Codes em lugares inusitados

Pra quem ainda não está por dentro dessa tecnologia, QR Codes são uma espécie de evolução do velho código de barras. Basicamente em um QR Code é possível armazenar dados em uma escala maior e além de armazenar especificações como o preço, o que já é clássico desses elementos, os QR Codes podem guardar mensagens (pequenos textos), links, anúncios publicitários ou até mesmo imagens. Outra diferença também é que qualquer celular com câmera pode ler esses códigos, bastando ter instalado o aplicativo adequado.

Nos últimos tempos a indústria publicitária tem explorado essa nova opção de divulgação em diversos eventos, contudo, o local onde os QR Codes são fixados tem se tornado um tanto inusitado, ao menos para essa função, dessa forma, a bundinha o bumbum de algumas modelos acaba levando a imagem, guardando determinada propaganda.

Na Inglaterra ficou noticiado em agosto do ano passado, a iniciativa das jogadoras de volei de praia, Zara Dampney e Shauna Mullin, chamou atenção, sendo que as moças resolveram levar os códigos na parte traseira do biquini, mais precisamente acomodando os mesmos nos seus bumbuns.

Zara e Shauna mostrando seus QR Codes

Shauna com seu QR Code

Em uma ocasião mais recente, no LA Auto Show, as modelos do stand da Bulgatti também optaram por usar essa forma de publicidade e no mesmo local.

Modelo Bugatti e seu QR Code


Mais uma beldade e seu QR Code

Os publicitários realmente não perdem tempo, tanto pela criatividade, assim como a forma de divulgação, e principalmente, o local de origem dessa divulgação.

Agora cá entre nós, se a moda pegar, vai ter muito marmanjo tirando fotos das bundinhas das moças e usando como desculpa a leitura dos QR Codes.

Fonte: Tec Mundo

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Convergência Digital no Natal

A charge abaixo foi publicada no jornal local aqui da minha cidade, e acho que ela acaba demonstrando mais uma vez o conflito de gerações que vivemos nos dias de hoje, inclusive com grande relação ao mundo da tecnologia:


Fonte: Jornal NH

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Mostratec 2011 - Tecnologia e Inovação

Algumas semanas atrás, mais precisamente no dia 29 de outubro de 2011, visitei a 26ª edição da Mostratec (Mostra de Ciência e Tecnologia), uma feira anual promovida pela Fundação Liberato aqui na cidade onde moro, Novo Hamburgo.

De uma forma geral, a intenção da feira é trazer jovens de várias partes do mundo, incluindo o Brasil, incentivando a inovação e o desenvolvimento da tecnologia que esses estudantes tem nas mãos, buscando a solução de problemas perante a sociedade.

A feira abrange mais de 100 projetos, incluindo trabalhos desenvolvidos pelos próprios alunos da instituição por trás do evento. Todos os projetos são selecionados criteriosamente, demonstrando a capacidade de envolvimento de cada expositor.

Em uma rápida visita no local, conversei com alguns expositores, troquei ideias e registrei algumas fotos dos projetos que me chamaram atenção.

Urna Eletrônica com Realidade Aumentada

Pensando na comodidade de portadores de necessiades especiais, o criador dessa ideia elaborou uma urna eletrônica que trabalha o conceito de realidade aumentada. A função principal é demonstrar a imagem do candidado escolhido diante da câmera, para que assim a estação possa processar e oferecer a opção de candidato escolhida, informando automaticamente o número de identificação e o partido. Ainda na intenção da acessibilidade, o display numérico na tela pode ser acionado através de movimentos diante da câmera.

explicação do projeto


demonstração do funcionamento

Cão Guia Robô

Considerando as necessidades dos deficientes visuais e a dificuldade em conseguir um "cão guia" nos dias de hoje, um grupo de estudantes elaborou o projeto de um cão guia robô.
O modelo foi testado com colegas de classe dos alunos durante a construção e estava em demonstração na feira.

explicação do projeto

modelo

Controle Android para Portões Eletrônicos

Usando o desenvolvimento para o sistema operacional mobile mais aclamado do momento e a criatividade (como nunca ninguém pensou nisso antes???), um aluno da própria Liberato, desenvolveu um sistema para acionamento do portão eletrônico através de um aplicativo para Android.

explicação do projeto

demonstração do funcionamento

Essa é uma pequena parte de tudo o que se pode encontrar em uma feira desse estilo. Gostaria de comentar mais algumas considerações sobre o evento, porém, acho que vou deixar para uma segunda postagem dedicada somente a isso.

Vejam como foi a feira no ano passado: Mostratec 2010 – Jovens e suas ideias

sábado, 29 de outubro de 2011

Um fusca, porém elétrico

Para o pessoal que gosta de dizer que fusca não é carro, uma novidade está rodando pelas ruas de Londrina, no Paraná.

Desenvolvido por alunos do curso de Engenharia Elétrica e Mecânica, no Campus de Cornélio Procópio, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), e financiado por empresas locais na cidade, o fusquinha promete uma autonomia de 60 km com uma única carga de bateria.

Os moradores estão surpresos com a inovação, e os estudantes orgulhosos do seu trabalho:



Fonte: Tecmundo