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sábado, 23 de maio de 2020

O dia em que conheci o Google

Em 2002 ganhei meu primeiro computador. Em 2003 instalamos o acesso a internet e pela primeira vez pude navegar de casa. Nesse mesmo ano, durante uma aula de geografia, na 6ª série, enquanto a professora passava um trabalho de pesquisa, ela comentou: "Quem tiver acesso, pode usar a internet pra pesquisar. Vou olhar aqui na minha agenda um site que fiquei conhecendo esses dias onde vocês podem procurar algum conteúdo." E foi aí que ela escreveu no quadro "www.google.com.br".

Linha do tempo com logos do Google

Alguns meses depois, essa mesma professora, depois de passar um novo trabalho de pesquisa, advertiu: "Não quero ver nas referências bibliográficas que vocês pesquisaram no 'www.google.com.br'. Colocar esse site como referência é o mesmo que dizer que vocês pesquisaram na biblioteca da escola. Vocês necessitam indicar exatamente onde encontraram o conteúdo.".

Entendi a analogia da professora. E desde então, compreendi que o Google era apenas um "índice" e que precisava prestar atenção e anotar o endereço do site que realmente guardava o conteúdo que utilizei no trabalho. Uma pena que assim acabei não podendo mais, com dada facilidade, mencionar três ou quatro referências diferentes, listando os endereços "www.google.com.br", "www.yahoo.com.br", "www.cade.com.br" e "www.altavista.com.br", pois não fazia diferença o buscador que utilizei. 😂😂😂

domingo, 22 de maio de 2016

Ensine um homem pesquisar no Google

"Ensine um homem a pescar e alimente ele a vida toda; ensine um homem a pesquisar no Google e você nunca mais vai precisar ensinar ele a pescar primeiro."

Porque qualquer coisa é possível usando o oráculo Google.

Fonte: 8crap via Instagram

domingo, 7 de fevereiro de 2016

Terceira página do Google

"O melhor lugar pra esconder um corpo é a terceira página dos resultados de busca do Google."

Talvez eu seja um caso a parte, mas eu encontraria esse corpo.

x D

Fonte: 8crap via Instagram

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Resultados das minhas buscas no Google

Esses dias andei fazendo umas pesquisas no Google. A conexão estava meio lenta e os resultados acabaram chegando só agora:


x D

Sem falar que provavelmente a greve dos Correios colaborou pra mais atraso ainda.

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Pai e filho recebem carta "offline" do Google

Dizem que na internet tudo é possível e fora dela, bem, quase tudo. Por isso, a dupla Michael Wiethe e seu filho Timm resolveram enviar uma carta para o Google, escrita a punho, alegando que estavam em um acampamento de verão e sem internet. O guri queria saber sobre a existência de uma tal espécie de esquilo, famosa em histórias contadas pela região. O caso ocorreu na Alemanha e a carta dizia mais ou menos o seguinte:


"Querido Google,

Como estamos sem internet atualmente, pedimos que você responda a uma consulta, do seu jeito rápido e gratuito de sempre. Precisamos de informações e imagens para:

'Deichhörnchen (esquilo-vermelho)'

..."

Por incrível que pareça, o Google respondeu a carta, utilizando os mesmos recursos manuais do remetente, escrevendo algo assim:


"Olá Timm, olá Michael!

Você quis dizer "Eichhörnchen"?

Resultados para Deichhörnchen

Wikipédia: (como não existe esse animal, o autor da carta inventou um "primo distante" para o animal) Raro parente do Eichhörnchen (esquilo-vermelho) extinto devido à falta de árvores nos diques ("Deich" significa "dique")

Anúncio: Use o Google para todas as suas buscas - de preferência, online!

Aproveite o acampamento de verão!

Equipe offline do Google (beta)"

E olha que você nem sabia que o Google tinha uma equipe offline.

Claro que a história parece "engraçadinha" demais pra ser verdade, mas Michael Wiethe jura que não é parte de nenhuma jogada de marketing, confirmando que o caso ocorreu realmente.

Fonte: indicado pelo Jabel Fontoura via ZH Tecnologia

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Quando você vai até a segunda página na busca do Google


"Você sabe que está desesperado por uma resposta quando clica na segunda página da busca do Google"

Fonte: 9Gag via Instagram

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Yahoo diz adeus ao Alta Vista

Criado em 1995 pela Digital Equipment Corporation (DEC), na época fabricante de computadores, até meados do ano 2000 o Alta Vista era um dos buscadores mais populares na internet, quando abocanhava 20% do mercado de buscas. Enquanto os outros buscadores populares, tais como Lycos, Infoseek ou o próprio Yahoo!, tratavam suas bases de dados para pesquisas como "catalagos de sites", o Alta Vista era capaz de ler as informações diretamente dos sites, inserindo esses dados em um índice, o que tornava as buscas mais rápidas e precisas, destacando e proporcionando popularidade ao sistema. Essa característica fazia parte de uma estratégia da DEC, partindo da intenção em demonstrar o poder de processamento que os computadores fabricados pela mesma poderiam oferecer, sustentando tal algoritmo durante as consultas.


Em 2003 o Alta Vista foi comprado pela Overture Services e meses depois, o Yahoo! comprou essa companhia, consequentemente assumindo o comando do Alta Vista e outros serviços oferecidos pela empresa, e assim foi até o dia 8 de julho de 2013, quando o Yahoo! desativou definitivamente o funcionamento do Alta Vista. No início de julho, o Yahoo! divulgou a decisão, juntamente com o anúncio da interrupção de outros 11 serviços também mantidos pela empresa e que serão desativados até o dia 28 de setembro. E são eles Yahoo! Axis, Yahoo! Browser Plus, Citizen Sports, Yahoo! WebPlayer, FoxyTunes, Yahoo! RSS Alerts, Yahoo! Neighbors Beta, Yahoo! Stars India, Yahoo! Downloads Beta, Yahoo! Local API e Yahoo! Term Extraction API. A estratégia relacionada a descontinuar serviços defasados e pouco utilizados faz parte das mudanças que vem sendo tomadas pela CEO Marissa Mayer, alegando como medida a economia de esforços, dedicando assim mais atenção aos projetos com maior importância.

Antes de encerrar as atividades, os domínios relacionados ao Alta Vista ainda apontavam para a página de buscas do site, mas desde a data proposta para o encerramento, tudo agora é direcionado para o Yahoo.

O Alta Vista foi a primeira ferramenta online de tradução a ficar popular na rede, oferecendo recursos de pesquisa em diversos idiomas, além da opção de segmentar as buscas por imagens, vídeos e textos, recursos únicos e inovadores para a época.

Como todos sabem, o atual mercado de buscas é liderado pelo Google, mantendo 66,5% de participação, seguido do Bing (Microsoft) com 17,3%, Yahoo com 12%, Ask.com com 2,7% e AOL com 1,4%, conforme estimativas demonstradas ainda em abril de 2013.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

A Barsa era minha Wikipédia

Desde que as mídias informaram sobre o fim das edições impressas da velha Enciclopédia Britânica, isso lá em março ainda, penso em escrever essa postagem.

Como todos sabem, a Enciclopédia Britânica trabalhou com a impressão das suas edições por 244 anos, iniciando seus serviços em Edimburgo, na Escócia, em 1748.

Sendo a enciclopédia mais antiga no mundo, segundo Jorge Clauz, presidente da companhia, o momento que a enciclopédia anunciou não deve ser encarado como uma derrota, mas sim como uma transição. A empresa afirma que com o desenvolvimento da tecnologia, eles sempre se preocuparam em evoluir juntamente com toda a convergência, dessa forma, nos últimos anos as vendas dos 32 volumes da edição impressa representavam apenas 1% dos lucros, enquanto fundos referentes a serviços digitais, representam 85% dos mesmos.

A última edição impressa da Britânica foi a de 2010, considerando que os volumes eram atualizados a cada dois anos. O conjunto total com 32 volumes custava em torno de US$ 1,400 dólares.


Enquanto isso, no Brasil, a "abrasileirada" versão da Enciclopédia, a famosa Barsa, lançou na mesma época (março de 2012) sua atualização, a edição de 2012. Segundo Sandra Cabral, diretora de treinamento e marketing do Grupo Barsa Planeta, a enciclopédia brasileira ainda não pensa em deixar de produzir suas edições impressas. Sandra comenta que existe um público bastante fiél, assim como escolas, bibliotecas, empresas e mesmo clientes domésticos que preferem usar como fonte de pesquisa a enciclopédia, sendo uma fonte confiável e com altos padrões de qualidade.

As vendas referente aos 18 volumes impressos aumentam cerca de 10% ao ano, e nos últimos tempos é um produto que tem se tornado bastante acessível as classes C e D, devido principalmente as facilidades de parcelamento. O valor final das edições fica em torno de R$ 3 mil reais, mas já é possível parcelar em até 24 vezes, o que acabou potencializando as vendas.

Sandra afirma que a equipe de edição tem conhecimento que o advento da internet é muio grande, por isso que já fazem alguns anos que são realizados investimentos e implementações em ferramentas digitais também.


Podemos dizer que a Barsa é fruto da Enciclopédia Britânica, considerando que em 1950, Dorita Barret, herdeira de um dos sócios da Britânica, mudou-se para o Brasil, consolidando a ideia de uma versão brasileira da fonte de consultas. Contudo, Dorita não queria uma simples tradução de conteúdo, e trabalhou para criar algo único, chamando figuras como Antônio Houaiss, Jorge Amado e Oscar Niemeyer para trabalhar na primeira edição, a qual foi lançada em 1964, com um lote inicial de 45 mil exemplares, os quais, esgotaram-se em apenas oito meses.


E qual a relação de tudo isso com a Wikipédia? Bom não preciso nem comentar, não é mesmo? A popularização da internet quebrou diversos paradigmas quanto ao compartilhamento de informações e a comunicação entre as pessoas. Tudo ficou muito mais fácil desde então. A informação corre entre as páginas de diversos sites e portais de notícias tão rápido quanto um piscar de olhos. Fazer uma pesquisa para a escola, por exemplo, ficou muito mais fácil, muito mais simples. É necessário digitar um único termo ou uma pequena combinação deles no buscador para uma enxurrada de links com conteúdo relacionado ser "jogada" na frente do usuário.

Eu bem me lembro na época da escola, no ensino fundamental, isso lá em 2003 e 2004, os professores passavam uma pesquisa e o pessoal corria para a biblioteca tirar cópias das surradas páginas da Barsa.
Claro que já existia internet, mas os preços das conexões eram extremamente abusivos. O acesso acabava sendo só por linha discada em fim de semana, e olha lá. Sem contar que os mecanismos de buscas não estavam tão bem implementados como hoje. Não era tão fácil até discorrer todo o conteúdo.

Enfim, a Barsa nos salvava de poucas e boas. Hoje o Google tomou esse lugar, pois nem o termo buscador é usado, o negócio é Google mesmo. A Wikipédia entrou no jogo porque é a enciclopédia livre, gratuita, e cá entre nós, tem boa indexação, sempre acaba caindo nos primeiros resultados dos sites de busca.

Seria bom se as próximas gerações ainda conhecessem o "poder da enciclopédia". Pois vai ser realmente triste ficar só na história.