sábado, 16 de março de 2013

Sistemas Distribuídos já na década de 1980

Talvez você ainda não tenha parado para pensar que diante da convergência tecnológica que vivemos atualmente, acessar E-mails, perfils nas redes sociais, compartilhar informações a qualquer hora e em qualquer lugar, navegando pela internet com um perfil customizado ao seu estilo e as suas necessidades, independente do dispositivo que está sendo utilizado para isso, seja um notebook, tablet ou smartphone, pode ser algo extremamente complexo. Não o fato de utilizar esses recursos ou o modo de operação, mas toda a estrutura por trás disso, o que promove a possibilidade dessa integração ocorrer, sendo que na grande maioria das vezes é transparente para nós que apenas desfrutamos desses recursos.

Talvez você nunca tenha ouvido falar nesse termo, principalmente se não é do ramo da tecnologia, mas a base para todos esses recursos comentados acima é descrita como sistemas distribuídos. Parece um termo simples, mas existe muito por trás dele. 

Além da disciplina de Teleprocessamento, estou cursando também Sistemas Distribuídos durante esse semestre na faculdade, tratando exatamente do assunto introduzido nas linhas anteriores. No fim da primeira aula, uma das atividades propostas pelo professor foi descrever uma definição para o termo que coloca nome na disciplina. Dessa forma, minha versão ficou assim:

"Sistemas Distribuídos é poder explorar o poder computacional conjunto, uma forma colaborativa de demonstrar as conexões e formas de trabalho que dois ou mais computadores podem utilizar juntos para resolver um problema. No entanto, para que exista essa "colaboração" entre as máquinas envolvidas, é necessário a presença de uma conexão, a qual, através de impulsos magnéticos  pacotes serão enviados e recebidos entre as estações envolvidas, e no fim, quando a massa computacional concluir a execusão, tudo será exposto de forma transparente para o usuário final."

Na aula seguinte o professor indicou um artigo surpreendente, escrito em 1985, por Leonard Kleinrock, no qual o autor já descrevia tendências que dificilmente seriam imaginadas naquela época, e que podem exemplificar e definir claramento o conceito de distribuição de sistemas. A imagem abaixo faz parte do artigo:

clique na imagem para ampliar

Caso você tenha interesse em baixar e ler o artigo na integra, pode realizar o download clicando nesse link.Com certeza é uma leitura extremamente válida!

O que não é nada difícil de perceber, é que aos poucos a integração entre diferentes sistemas está ocorrendo, dentro de anos, princípios que hoje são apenas ideias estarão no mercado, funcionando como base para toda uma imersão tecnológica. E quem sabe visionários como Kleinrock estejam por aí, registrando suas ideias, as quais serão aclamadas em um futuro próximo.   

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